sexta-feira, dezembro 31, 2010

Christmas 2010

Since a long time does not appear here and I believe that is nothing better than come back sharing good things. My Christmas gift ever comes before 25. Santa Claus and I have a strained relationship. He can not wait. In the first moment he takes the gift in hands he wishes delivery it as soon as possible. It was so early in the month received my new digital camera. A Sony DSC-W320. My new faithful companion of all times. The other surprise was two unlined notebooks and a book in the series Rick Riordan. Three perfect gifts. For those who do not know I still like writing by hand. I'd rather throw the rough idea on paper and then refine at the time of typing. My current notebook is already almost full and should retire in early January. Which is great because I can begin the use of my presents. For last I was rewarded with a book from Digestivo Cultural. A website about culture and I always read that constantly promotes deals with books as prizes. My gift this time was a book of "Sidney Sheldon." Not quite the SS, since that's been dead for some time and the book is recent. In fact SS has become a franchise like the James Bond / Ian Flaming and the book was written by Tilly Bagshawe. When I was a teenager had a bias with SS and their works, but that was before I knew he was the creator of I dream of Jeannie. What would alone be enough for me to become a fan of the guy, but he also created Hart to Hart other successful series of my childhood. So at least he deserves my respect.


And so, full of gifts and good about life that I intend to return to the blogosphere and into the year 2011.

quarta-feira, dezembro 29, 2010

O enigma 1111


Chegara ao local do crime antes que os repórteres transformassem tudo em circo. Pretendia ir embora antes que o transformassem no palhaço do dia. Correu os olhos pelo local. Casa grande, início do século XX, um sobrado charmoso cercado por um belo jardim. Muros, seguranças, câmeras e cercas elétricas afastavam os invasores, mas nada disso foi suficiente para garantir a vida do proprietário. Fez perguntas, bateu fotos e por último examinou o cadáver. Um tiro à queima-roupa pelas costas. Não houve luta e a morte veio rápida. O corpo caiu pra frente e ficou apoiado sobre a escrivaninha. Nas mãos do morto uma caneta. E sobre uma folha de papel com uma caligrafia vacilante quatro algarismos idênticos. Um, um, um e um. Aquilo chamou-lhe a atenção. Talvez tivesse alguma ligação com o assassino. Terminou de colher informações e voltou pra delegacia após liberar o presunto pro rabecão.

Nos dias seguintes continuou investigando. Havia indícios de violação numa janela, mas nada fora roubado. O número ou números continuavam rodando em sua cabeça. Foi atrás do dinheiro, seguiu seu fluxo e descobriu que a pessoa beneficiada com aquela morte seria a viúva. O homicídio estava ficando cada vez mais claro. O que não ajudava em nada a pesquisa sobre o pequeno enigma deixado pelo morto. Depois de tornar a herdeira suspeita seu próximo passo foi destruir-lhe o álibi. Enquanto isso no seu tempo vago rodava a internet em busca de pistas sobre o 1111. Os primeiros resultados sempre apontavam para citações bíblicas. João, Mateus, Neemias, Lucas… Havia uma infinidade delas, mas nenhuma que apresentasse algum sentido especial. Encontrou referências a sinergia e também uma poesia de um obscuro escritor que fazia alusão ao 1+1=11. Mesmo assim continuava no escuro. Cogitou a hipótese de que o número fosse uma pista dando a hora do crime 11:11, mas o legista descartou essa ideia fixando a hora da morte entre 17:00 e 19:00.

Os casos paralelos tinham rendimentos inversamente proporcionais. Conforme o assassinato progredia para uma incontestável condenação da viúva o enigma 1111 recuava cada vez mais. Numa última tentativa foi à faculdade. Há muito tempo livrará a cara de um professor de matemática num problema de assédio sexual. Agora era hora de cobrar o favor. Entregou a tarefa e fez questão de frisar a importância do projeto e as consequências de um vazamento daquelas informações.

Passou um tempo e oficialmente a esposa da vítima foi condenada pelo crime. Sua participação no caso estava encerrada, mesmo assim continuava intrigado e pesquisando. Alguma coisa importante se escondia atrás daqueles algarismos, mas o que? Converteu os algarismos indo-arábicos para romanos. MCXI. Gostaria de largar tudo isso e seguir em frente só que os números perseguiam-no desde o despertar até o adormecer e além. Nos sonhos o morto o perseguia e cobrava a solução do seu enigma. Ele era sua esfinge e 1111 a sua charada. Pelo andar da carruagem seria devorado em breve e com direito a sobremesa.

Um mês depois de entregar a tarefa para o matemático fora chamado por ele para uma reunião no seu escritório da faculdade. Antes da hora marcada compareceu ao encontro cheio de empolgação e esperança.

- Antes que você se anime muito vou logo dizendo que as minhas pesquisas foram inconclusivas.

- Como assim? Tu é matemático! Teu negócio são números como é que você não descobriu nada?

- O fato de a matemática ser uma ciência exata não quer dizer que ela tem resposta pra tudo.

- Mas e aí? Pelo menos alguma pista?

- Se isso for um código binário essa sequência quer dizer 15 em decimal ou F em hexadecimal. Se o 1111 estiver em hexadecimal isso pode ser 4369 em decimal ou 1000100010001 em binário. Mas se for mil cento e onze isso pode ser 457 em hexadecimal ou 10001010111 em binário. Isso também pode ser o resultado da multiplicação entre dois números primos, 11 e 101. Isso também é um palíndromo. Existem uns místicos picaretas que acreditam que o 11:11 abre um portal pra uma nova era ou dimensão e esse blá, blá, blá todo. Só pra você ter noção de como anda a coisa o Uri Geller tá metido nisso. No fundo de toda essa bagunça eu não tenho nada de concreto pra você. Deixei nesses papéis as minhas anotações para o caso de você querer se aprofundar em alguma das opções.

A face de desânimo era triste e comovente. Pegou os papéis, agradeceu, levantou-se e foi em direção a porta já curvado pela derrota.

- Burro. É a milhar do burro na cabeça. Tá pagando 4000 por um.

Ninguém tinha notado o faxineiro na sala enquanto conversavam. Mas dos três apenas o "severino"tinha certeza de alguma coisa.

Conto escrito para o blogue "Duelo de escritores"



Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

domingo, dezembro 26, 2010

São Joaquim sede da CBDG

O assunto é estranho e a primeira vista pode até parecer piada, mas é sério. A Confederação Brasileira de Desporto do Gelo existe. E no site dela há uma enquete para saber qual a cidade mais apropriada para ser adotada como sede por ela. E alguém pode perguntar, e nós com isso? Nós entramos nessa história quando sabemos que o município de São Joaquim é um fortíssimo candidato a vencer a enquete. Hoje a disputa está acirradísssima entre a já famosa Gramado e a aspirante cidade do planalto catarinense. Possivelmente a enquete não servirá de nada porque nessas coisas de projetos e recursos pesa muito mais a política do que o bom senso e a viabilidade técnica. Mesmo assim venho aqui divulgar a pesquisa e fazer campanha a favor da gelada São Joaquim.


Localizada numa bela região onde a paisagem é dominada por araucárias, macieiras e rochas o frio é o maior atrativo do município. Apesar de não ser um grande entusiasta da neve que tanto encanta os turistas afirmo que é um lugar que alegra os olhos. E quanto a neve? Alguém já ouviu falar de neve em Gramado? Certo; se você for procurar na rede até vai encontrar, mas aqui em Santa Catarina neve já virou coisa costumeira. Além disso a cidade já me proporcionou uma das mais belas alvoradas que já vi. No inverno de 2003 acampei no meio de um campo de maçãs e assisti a uma das noites mais estreladas da minha vida e depois com um lindo nascer do sol numa fria manhã de julho.

Eu já fiz a minha parte votando, agora pretendo ajudar um pouco mais divulgando essa causa. Acredito que essa seja uma oportunidade de se criar empregos no município e firmá-lo como um importante destino turístico ligado ao frio. Fora os já citados pinhão, neve e maçã a cidade está investindo pesado na produção de vinhos de qualidade o que adiciona mais um atrativo para os visitantes. Como última vantagem a seu favor destaco os custos. São Joaquim é muito mais barata que a sua concorrente.

Faça sua parte. Clique aqui e ajude São Joaquim.
 
Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Muitos ipês roxos em Porto Alegre



Todos os anos em setembro, outubro ou novembro meus olhos brilham ao me deparar com os ipês amarelos em Joinville. Os ipês são árvores que dão flores nas cores branca, amarela ou roxa. Na minha recente visita em Porto Alegre vi muitos ipês roxos espalhados pela cidade que me deixaram encantada e me fez parar para apreciar a sua beleza.

Até hoje nunca vi um ipê roxo em Joinville. Mesmo assim gosto mais das flores amarelas do que das roxas. Desde menina, sempre gostei muito da cor amarela, pois ela me dá alegria, me faz sorrir, me sentir bem, me dá brilho. Como a empresa onde trabalho possui um imenso jardim, tive a felicidade de observar a abertura das flores amarelas. Por alguns dias, eu almocei na empresa ao ar livre em companhia das lindas árvores e de outras plantas do jardim. Sentei na grama para apreciar o espetáculo da natureza. Depois de um tempo, as flores amarelas foram embora. Elas se despediram indo para o chão. Na grama, elas continuaram mostrando a sua beleza. Com a grama, formaram um belo casal: verde e amarelo, fazendo me lembrar do meu país chamado Brasil. Às vezes, eu me pergunto se essas árvores tivessem as flores o ano inteiro, despertariam a minha atenção. Será que eu iria parar para admirá-las? Talvez não.

Entre os muitos aspectos encontrados em Porto Alegre, escolhi falar neste post dos ipês roxos. Dou uma flor a cada leitor que nos acompanha neste blogue desejando que o natal seja um momento de agradecimento a Deus e às pessoas importantes em sua vida e de comemoração pelo nascimento de Jesus. Como não posso dar uma flor pessoalmente, faço de outro jeito que é mostrar as fotos de ipês amarelos e roxos. Desejo ainda que o seu natal seja cheio de flores. Flor da alegria. Flor do amor. Flor da paz. Da saúde. Da paciência. Da vontade de viver. E de muitas outras flores que fazem bem a sua vida. Feliz natal!


Lu Vieira

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Natal 2010

Já que faz tempo que não apareço por aqui acredito que nada melhor do que partilhar boas coisas. Meu presente de natal sempre chega antes do dia 25. Papai Noel e eu temos uma relação conturbada. Ele não consegue esperar. Assim que está com o presente em mãos ele faz questão de me entregar o mais rápido possível. Foi assim que no começo do mês recebi minha nova câmera digital. Uma sony DSC-W320. Minha nova fiel companheira de todas as horas. A outra surpresa foram dois cadernos sem pauta e um livro da série Rick Riordan. Três presentes perfeitos. Pra quem não sabe eu ainda gosto de escrever à mão. Prefiro deitar a idéia bruta no papel e depois refinar na hora da digitação. Meu atual caderno de anotações e escritos já está praticamente cheio e deve se aposentar nos primeiros dias de janeiro. O que é ótimo pois, vou poder inaugurar os meus presentes. E por último ganhei um livro do Digestivo Cultural. Um site sobre cultura que eu sempre leio e que constantemente promove promoções com livros como prêmios. O meu presente dessa vez foi um livro do "Sidnei Sheldon". Não é bem do SS, visto que o mesmo está morto há algum tempo e o livro é recente. Na verdade SS virou uma franquia igual ao James Bond/Ian Flaming e o livro foi escrito por Tilly Bagshawe. Quando eu era adolescente tinha um preconceito com SS e suas obras, mas isso foi antes de eu descobrir que ele era o criador de Jeannie é um gênio. O que por si só seria o suficiente pra eu me tornar fã do cara, mas além de Jeannie ele criou também o Casal 20 outra série de sucesso do meu tempo de infância. Então no mínimo ele merece o meu respeito.
E é assim, cheio de presentes e de bem com a vida que eu pretendo retornar a blogosfera e entrar o ano de 2011.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

sexta-feira, dezembro 17, 2010

A ti

Linda! Cuja feição encantadora
No mundo inteiro não há nada igual.
Tu és da natureza a detentora
Da forma mais perfeita e escultural.

Tua formosura é entontecedora;
Essa meiguice é tão descomunal,
Tua singeleza é descontroladora,
És tão divina, tão proporcional.

És ninfa, deusa, angelical, és santa.
Tanta meiguice e formosura tanta,
Dizer não podem esses versos meus.

Obra prima vital da natureza
És fonte inesgotável de beleza,
Inspiradora criação de Deus.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

terça-feira, dezembro 14, 2010

Porto Alegre e seus muitos e muitas...

Demorei! Finalmente, conto mais sobre a minha inesquecível viagem a Porto Alegre. Estava doida para escrever logo. Empolgação não falta. Nem inspiração. Nem alegria. Nem vontade de compartilhar os meus momentos gostosos com os queridos leitores deste blogue. O que falta? Tempo! Desculpa apresentada por muita gente, não é mesmo? Chega de “bláblá” e vamos falar de Porto Alegre.

Com a intenção de apresentar melhor a imensa cidade, minha amiga Léo me levou para passear no ônibus de turismo, um serviço semelhante ao de Curitiba que já contei aqui. A diferença é que o ônibus da capital gaúcha não para nos pontos turísticos, ou seja, as pessoas não escolhem lugares turísticos para desembarcar e pegar o ônibus de novo. No entanto, o passeio foi muito bom e válido. Opa, foram dois passeios. Um no lado sul da cidade. E o outro, no lado norte. Cada passeio custou R$ 20,00 (vinte reais).

Porto Alegre chamou a minha atenção em muitos aspectos. Muitas edificações conservam a arquitetura antiga, muitas e enormes praças, muitas árvores, muitos ipês com flores roxas, muitos bairros da cidade têm o mesmo nome dos bairros de Joinville, onde moro, muitas esculturas e estátuas. Perceberam o uso repetitivo das palavras “muitas” e “muitos” neste parágrafo? Utilizei com o propósito de mostrar que tenho muito que contar da capital do Rio Grande do Sul.

O passeio de um dia de Curitiba me inspirou a escrever bastante e me fez dividir em quatro partes neste blogue a fim de deixar a leitura agradável. Eu fiquei quatro dias em Porto Alegre... Vou tentar me controlar com o excesso de palavras, frases, parágrafos, posts, etc. Então, resolvi escrever por parte tendo como tema os aspectos que chamaram a minha atenção em Porto Alegre. Prontos para embarcar comigo no próximo post? Ah, esperem! Quase me esqueço de falar mais uma novidade. Comprei o meu primeiro notebook! Este texto é o primeiro que escrevo no notebook. Ele é lindo e estou adorando usá-lo. Pronto, agora vamos embarcar neste ônibus de turismo?


Lu Vieira

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Ausência

Ficar longe de ti me descontenta;
Ficar longe de ti me desespera;
Meu corpo sem teu corpo não agüenta;
E a boca sem teus beijos destempera...

Sem ti meu coração não se alimenta,
Sem ti meu coração se dilacera;
O frio da tua ausência me atormenta;
Na solidão a dor se prolifera.

Sem teu amor o tempo apenas passa.
Meu céu não tem mais sol sem teu sorriso
Sem ti a minha vida não tem graça.

Meu mundo sem teu mundo é solidão,
A vida é só tristeza sem teu riso,
Sem teu amor, vazio meu coração.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quarta-feira, dezembro 08, 2010

O natal e os correios

Como aconteceu antes, veja aqui e aqui também, em 2010 divulgarei a campanha logo no seu início. Se você gosta de ajudar as pessoas e no final do ano sente o espírito natalino invadir sua vida eis aí a grande chance de fazer algo de bom pelo próximo. É só participar da campanha Papai Noel dos Correios.
Até o dia 16/12/10 você pode adotar uma cartinha e fazer uma criança feliz.
Resumindo tudo, fica assim, as crianças escrevem as cartinhas para o Papai Noel/Natal, o Correio verifica se a criança é de origem "humilde" leia-se comunidade carente, as cartinhas válidas ficam a disposição de pessoas como vocês para que sejam "adotadas". Tudo muito simples. Leu. Comoveu? Adota a carta e dá um presente pra criança. Os correios se encarregam de entregar o presente totalmente de graça. Isso mesmo. Não cobra nada pra entregar na comunidade o presente que você deu.
Espero que esse ano mais pessoas possam contribuir nessa movimentação.
E vocês o que vão fazer pra ajudar alguém nesse final de ano?

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Desfile das vacas em Porto Alegre

Nos quatro últimos dias de novembro, estive em Porto Alegre, a capital dos gaúchos. Pude conhecer mais e melhor a cidade e matar a saudade da minha amiga Léo. Cerca de dez anos atrás entrei rapidamente em Porto Alegre e a impressão que tive é a cidade ser uma mistura de Curitiba e Florianópolis. E a impressão continuou sendo a mesma na minha última e recente visita. Depois de ver o lugar onde vive a minha amiga, fomos ver as vacas decoradas pelos artistas da cidade no Shopping Bourbon.

Trata-se da Cow Parade. São esculturas em fibra de vidro decoradas por artistas da região e espalhadas pela cidade em locais públicos como estações de ônibus, de metrô, avenidas e parques. Foi a primeira vez que vi uma Cow Parade. Depois de ficarem expostas em lugares públicos, elas foram juntas se exibirem no Shopping Bourbon por 10 dias. Não dava para saber qual a mais bonita. Nem escolher o melhor trabalho. Cada vaca trazia sua beleza, criatividade e mensagem. Havia a “Vacavatar”, em referência ao filme “Avatar”, a “Tricowlor”, do time de futebol Grêmio, a “Cowlorada”, do time de futebol Internacional, a “Incrível Hulk”, a “Coca-Cola – Viva Positivamente”, a “Vaca em Braile”, a “Vaca Suíça” e muitas outras. Eram oitenta esculturas!

Uma das coisas que chamou muito a minha atenção foi encontrar pessoas mostrando o seu amor por um dos dois principais times do Rio Grande do Sul: Grêmio e Internacional. Impossível não notar alguém usando camiseta de um deles. Os artigos relacionados a esses clubes são vendidos em lojas lado a lado, ou seja, uma loja vende os do Grêmio e, no lado dela, outra loja vende os do Internacional. Ou, então, uma só loja oferece os produtos dos dois clubes. Passei em frente aos estádios de futebol. O estádio do Grêmio e o do Internacional, em minha opinião, não estão muito longe um do outro.

Opa, não quero ficar falando apenas de futebol. Volto para as vacas. Lá vão mais duas fotos para se encantar.



Vale a pena saber mais sobre a Cow Parade, clicando aqui.
OBS.: Vou falar mais sobre o meu passeio em Porto Alegre nos próximos posts.

Lu Vieira

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

segunda-feira, novembro 22, 2010

Animais fascinantes

No dia 7 de novembro, estive pela primeira vez no Parque do Iguaçu e Zoológico de Curitiba. O lugar é imenso e me agradou bastante ver muita gente, principalmente crianças, fazendo a mesma coisa que eu: apreciar a natureza e se encantar com os animais. Faltou tempo para visitar todo o parque. Estes são os animais que mais me deixaram fascinada:

O leão e sua postura imponente. Esperei pelo seu rugido que não aconteceu. Queria sentir medo dele... Tive vontade de acariciar a sua juba...



Os ursos de óculos na preguiça. Logo mostrei para eles que também uso óculos. Infelizmente, eles estão em extinção. Vamos reverter a sua situação! Ah, como eu queria ganhar um abraço de urso!












A deslumbrante harpia em seu silêncio. Também é uma criatura ameaçada de extinção. Por favor, não acabem com esta linda e grandiosa ave! Como gostaria de voar com ela!


Lu Vieira


Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quinta-feira, novembro 18, 2010

Fomos pra Punta que os...

Dia 10/11 já estavamos acomodados no Hotel de Puerto Las Palmas uma casa do início do século XX que em 1980 foi transformada num hotel familiar. O local era tranquilo, arborizado, perto do mar e do comércio também.

A princípio Punta del Este é um sonho só. Lembra muito as praias ricas de Florianópolis só que La Barra parece mais rica que Jurerê, além de mansões, bares e danceterias notei  muitas galerias de arte nesse bairro. Parece que não basta ser rico há de se possuir obras de arte em casa também.
 
As ruas de Punta são limpas e o asfalto é impecável. A sinalização é boa, as pessoas passam informações corretas e perder-se na cidade é uma tarefa difícil. Na Rua 20 há muito comércio de marcas famosas, porém isso pouco despertou meu interesse. No quesito compras o que me alegrou foi encontrar uma livraria em meio a tantas lojas de roupas e perfumes. Cheia de livros, na varanda, nas estantes, no chão, encontrei dois volumes que eu sempre quis, mas nunca tive coragem de comprar. Duna de Frank Herbert e a trilogia Fundação de Isaac Asimov. Os dois saíram por R$ 80,00. Os livros estão em espanhol, mas isso é o de menos. As meninas se divertiram comprando boinas, perfumes, roupas e olhando vitrines.

Foi em Punta del Este que tivemos nosso primeiro contato com Artigas e suas estátuas. No decorrer da viagem encontramos várias outras, tanto que não resistimos a curiosidade e fomos pesquisar e descobrimos que ele é um herói nacional do Uruguai. Já que o assunto é estátuas vamos falar sobre elas. A cidade é recheada de bustos, estátuas e esculturas. A mais famosa de todas é La Mano obra de Mário Irarrazabal. Uma espécie de ponto de parada obrigatória para quem visita Punta. Mas há muitas outras. Uma que me chamou a atenção foi "O rapto de Europa". Linda estátua numa esquina à beira-mar. Também me levou a uma pesquisa para saber a história daquele touro e a bela donzela.
Uma das coisas que me confundiu muito foi o dinheiro. Usam por lá o real, o dólar e o peso uruguaio. Nas vitrines nunca conseguia identificar o preço das coisas na primeira tentativa. Mas depois de um tempo a gente se acostuma.

Apesar de Punta del Este ser conhecida por suas praias e seus cassinos essas foram as atrações que menos desfrutamos. Nos cassinos não pusemos os pés e o mais próximo que chegamos da praia foi a visita a La Mano e as caminhadas pela orla maritima na região do iate clube. Apesar do sol os 13ºC não nos incentivavam aos banhos de mar.
Pode se falar muito sobre a cidade, sua limpeza e a educação das pessoas, mas o melhor que posso fazer é compartilhar algumas imagens e deixar as dicas para que vocês possam conferir o que eu digo.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

domingo, novembro 14, 2010

A caminho do fim do Brasil

Saímos de Pelotas, 09/11, pelo caminho errado o que fez que o nosso caminho fosse alterado para o Chuí. O que foi uma surpresa agradável. Em contraste com o dia anterior a temperatura despencou rapidamente, acompanhada de vento forte e chuva. A paisagem plana e infinita misturava-se com o horizonte cinzento. Tudo ao nosso redor tinha um aspecto melancólico e solitário.
Chovia quando entramos na Estação Ecológica do Taim. Nem o vento, nem a chuva conseguem diminuir a beleza daquele local. A estrada cruza a  reserva como Moisés cruzou o mar vermelho. Água dos dois lados muito além do a vista alcança. Gado, aves e vegetação enchem os olhos. Duas coisas que me chamaram a atenção na reserva; cactos vivendo em meio a toda aquela água e a quantidade de animais mortos à beira da estrada, mesmo com a velocidade limitada a 60 Km/h ainda assim ocorrem muitos atropelamentos. Entretanto não há como ignorar a extensão das retas, a estrada começa e não termina mais. Apenas uma faixa negra correndo direto até o infinito. Dá pra contar nos dedos as curvas do caminho. Pretendo retornar por esta rota pra curtir um pouco mais do Chuí.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

segunda-feira, novembro 08, 2010

Suando em Pelotas

Após uma jornada de mais de 900 Km e 900 pedágios chegamos a Pelotas. A princípio a cidade tem um aspecto poeirento que em muito me lembrou cidades do interior paranaense. O calor de 39ºC e trânsito complicado não ajudaram a dar uma boa impressão do local. Os pedestres atravessam a rua no sinal vermelho, não usam a faixa de pedestres e praticamente se jogam em cima dos carros. Achar um hotel na cidade foi um parto. Porém depois de instalados saímos pra dar uma caminhada e a cidade revelou alguns atrativos interessantes. A primeira parada foi na Doçaria Pelotense que apesar do nome estranho oferece doces deliciosos e uma xícara bem grande café forte. Localizada bem no centro da cidade tem ambiente climatizado e confortável. vale a pena parar lá pra adoçar o dia. Porém se não quiser ir na Pelotense pode escolher várias outras ou comprar seus doces nas barracas que ficam no calçadão. O que não falta aqui são opções.
De fato Pelotas é rica em construções antigas. E é possível encontrar várias em bom estado de conservação. O prédio da Biblioteca Municipal é belíssimo e encontrasse bem conservado para um prédio de 97 anos. Na praça Coronel Osório em frente a biblioteca ocorria a 38º feira do livro com muitos expositores e bastante público. Num palco montado na mesma praça havia guitarristas tocando música instrumental. Umas atração deliciosa para um fim de tarde extremamente quente. Em volta do chafariz muita gente jovem e como nós alguns turistas parando para tirar fotos. Caso queira ver alguma coisa na cidade meu conselho é abandone o carro e saia a pé.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

domingo, novembro 07, 2010

Museu Etnográfico de Biguaçu

Então hoje a viagem começou pra valer. Partimos de Joinville e fizemos a primeira parada foi o Museu Etnográfico de Biguaçu, às margens da BR-101 e de frente pro mar. Uma antiga fazenda de café do tempo dos escravos. Muito bem conservada e com um acervo interessante, mobiliário antigo, artesanato indígena e um rico jardim. O quintal do museu é dotado de diversas árvores frutíferas que foram plantadas no século XIX. Havia também uma cacimba e uma fonte. A visitação é gratuita e fomos muito bem atendidos pelo Paulo e a Marlene. No local ainda há a venda de artesanato local.
Visita altamente recomendada.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

sexta-feira, novembro 05, 2010

Sonho



Às vezes, o sonho se torna realidade por uns momentos. Depois volta a ser sonho.

Para ajudar a dar mais esperança ao sonho ou sonhos de cada de um nós se tornar realidade por mais ou muito tempo, compartilho a bela imagem que captei no Parque da Luz em setembro deste ano em Florianópolis.

Lu Vieira

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quarta-feira, novembro 03, 2010

Pais e filhos Nº 09. Lógica infantil

Na mesa do almoço estão reuninos, Vovó, Filha e Netos.

Filha - Se continuar assim você vai morrer mamãe.

Vovó - Eu sei minha filha, mas um dia isso aconteçará a todos nós.

Mais tarde na hora de dormir.

Neto 01 - Ô Vó quando a senhora morrer eu quero ir junto.

Vovó - Querido quando eu morrer vocês nao poderão ir pro mesmo lugar que a Vovó.

Neto 02 - Eu vou também Vó. É só a senhora falar pra eles comprar um buraco bem grande pra senhora.


Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

segunda-feira, novembro 01, 2010

Ostras refogadas na cebola

Se essa fosse uma época comum eu faria coro ao Garfield dizendo que odeio segundas-feiras, mas não é o que acontece hoje. Depois do café da manhã, pescaria. Mais uma vez o resultado foi pífio. De tal modo que as 11:00 estávamos de volta em casa. Prontos para comer um pedaço qualquer de carne quando ouvimos o chamado do vizinho. Que cheio de generosidade ofertou-nos um balde de ostras colhidas cedo pela manhã. Aceitamos sem pensar duas vezes e logo estávamos todos empenhados nas tarefas de lavar, abrir, lavar, refogar e servir.
Como as ostras chegaram em cima da hora do almoço mantivemos as coisas simples para não atrasar a refeição.




Ingredientes

  • Sal a gosto
  • Cebolinha picada
  • Salsa picada
  • Cebola picada
  • Ostras

Modo de preparo

  • Doure a cebola
  • Adicione as ostras e o sal. Mexa e deixe secar um pouco.
  • Adicione a salsinha e a cebolinha. Mexa e deixe secar um pouco.
  • Retire com uma escumadeira. Decore com um galho de salsinha e sirva.
Eu sempre tenho um limão por perto que é pra espremer por cima .
Não é o prato mais chique do mundo, mas eu gosto bastante. Espero que em breve possam prová-lo também.


Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

domingo, outubro 31, 2010

Férias em Balneário Barra do Sul

Primeiro dia de férias. Primeiro engarrafamento. Segundo turno e tudo isso em um lindo dia de sol.

A vida tende a ficar mais bonita se você tem tempo pra admirá-la e dinheiro pra encher o tanque do carro. Eis aí uma sabedoria que só a pobreza é capaz de nos ensinar.

Churrasco no almoço, cochilo em seguida. Acordar no meio da tarde ir pra varanda. Rede, Tolkien e cerveja. Depois de tudo curtir o fim do dia na lagoa enquanto o pessoal pesca. O mar não está pra peixe, mas a paz e a beleza do local compensam qualquer ausência.

Hoje é domingo e os barcos pesqueiros estão todos ancorados. Enchem o porto de cor. O vento balança suas bandeirolas e as marolas os fazem oscilar. Os biguás e as gaivotas passeiam por aqui em sua incessante busca por alimentos. Creio que nesse negócio de pesca a mãe natureza equipou-os muito melhor que os homens com todas as suas iscas, anzóis, varas e molinetes.

O sol se foi. O balaio continua vazio. Vaza a maré. Nós vazamos também.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

sábado, outubro 30, 2010

Férias a caminho do Uruguai

Aviso aos navegantes.

Estou de férias! Após um ano inteiro de labuta enfim terei um repouso longo e prolongado. Quem me acompanha sabe que minhas últimas férias eu passei trabalhando de peão na reforma da casa de Joinville. Só que dessa vez não nenhuma obra, cirurgia ou coisa que o valha. A ordem é aproveitar.

Semana que vem partiremos de Balneário Barra do Sul em direção a Montevidéo. No melhor estilo Road Trip. A família toda e o valente uninho cruzando as terras do sul do país e adentrando em solo uruguaio. No roteiro teremos Passo de Torres/SC, Pelotas/RS, Punta del Leste/UR e por fim Montevidéo/UR. Nas duas primeiras um pernoite apenas, em Punta serão dois e em Montevidéo serão cinco que é pra poder revirar a cidade mesmo.

Gostaria de saber como será o roteiro de volta, mas confesso que não faço a mínima idéia de como faremos. De qualquer forma pretendo deixar todos a par de como está a viagem e de possível partilhar dicas sobre lugares para visitar e coisas para fazer.

Enfim realizarei um sonho meu que é meter os pés fora do Brasil. Demorei um pouco, mas antes tarde do que nunca. Espero que está seja apenas a primeira de muitas viagens internacionais em minha vida.

Um abraço a todos e nos vemos na estrada.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis! 

quarta-feira, outubro 20, 2010

A favor de duas vidas

Um dos temas que está sendo tratado no momento é o aborto, inclusive nos debates dos candidatos à presidência da República no Brasil. Já expus um pouco da minha opinião no post Gravidez, onde declaro ser contra o aborto. Não objetivo convencer aqui os meus posicionamentos. Afinal, sempre haverá os que são contra e a favor de tirar um ser na barriga da mulher. Aliás, não existe consenso sobre qualquer tema. O que deve acontecer é o respeito pela opinião alheia. Jamais julgar o seu próximo. Atire a primeira pedra aquele que não tem pecado nenhum, diz Jesus em João capítulo 8, versículo 7, contida na Bíblia. Os únicos que podem condenar a nossa atitude são os juízes de Direito e Deus. Se alguém é ateu, considere apenas os juízes de Direito.

O que me motivou a escrever foi a minha leitura do texto “A favor de que vida?”, de Marcelo Rubens Paiva, publicado em seu blogue “Pequenas neuroses contemporâneas” e hospedado no sítio do jornal “O Estado de S.Paulo”. Marcelo provocou uma discussão calorosa entre os seus leitores, alguns com ataques raivosos. Tive a paciência de ler os comentários de seus leitores.

Antes de pensar na legalização do aborto, por que não valorizar a gravidez mesmo a mulher tendo 12, 30 ou 55 anos de idade? Existe vida boa ou melhor sem sacrifício ou sofrimento? O que é melhor: preservar a vida da mulher e do ser que está sendo gerado ou apenas a da mulher? Pensar no bem-estar da mulher e tirar o feto da barriga é um ato de egoísmo? Por que não criar incentivos para a mulher, seja menina, adolescente, jovem ou adulta, a continuar com a gravidez? Por que não ter clínicas ou ambulatórios médicos especialmente para as grávidas com todos os recursos que elas necessitam? Por que não construir casas das grávidas rejeitadas pelo seu meio social? Assim como existem campanhas sobre a importância do sexo seguro e da amamentação dos bebês, por que não fazer sobre a gravidez? De transformar a gravidez indesejada em desejada? Não quero banalizar dizendo: “Mulheres engravidem, pois vocês viverão uma aventura cheia de emoções!” Pretendo dar valor à vida de dois seres: a mulher e o bebê. Para mim, as piores banalizações seriam estas: “Esqueci da camisinha. Não faz mal, depois tiramos o feto”; “Não consigo pegar a camisinha. Tô com um tesão... Ahhhh... Depois eliminamos o bebê...”; “Esqueci de tomar o anticoncepcional. Não tem problema, podemos jogar fora o feto”. Confesso que doeu o meu coração escrever essas frases.

Apresentei muitas perguntas. Mesmo que o aborto seja descriminalizado, perguntarei de novo e surgirão novas dúvidas. Tento dizer aqui que o ideal, em minha opinião, é criar planos para valorizar a mulher grávida. Não me digam que vai envolver muito dinheiro para os planos serem colocados em prática. Prefiro ouvir assim: é preciso muita vontade e possível de realização.

Para terminar, convido a ler o texto a seguir, de autoria desconhecida, que recebi por email no ano passado.

"Certa mãe carregando nos braços um bebê, entrou num consultório médico e, diante deste, começou a lamuriar-se:
– Doutor, o senhor precisa me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida de novo! Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas sim num espaço grande entre um e outro.
Indaga o médico:
– Muito bem... e o que a senhora quer que eu faça?
A mulher, já esperançosa, respondeu:
– Desejo interromper esta gravidez e quero contar com sua ajuda.
O médico pensou alguns minutos e disse para a mulher:
– Acho que tenho uma melhor opção para solucionar o problema e é menos perigoso para a senhora.
A mulher sorria, certa que o médico aceitara o seu pedido, quando o ouviu dizer:
– Veja bem, minha senhora... para não ficar com dois bebês em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer... Se o caso é matar, não há diferença para mim entre um e outro. Até porque sacrificar o que a senhora tem nos braços é mais fácil e a senhora não corre nenhum risco.
A mulher apavorou-se:
– Não, doutor!!! Que horror!!! Matar uma criança é crime!!! É infanticídio!!!

O médico sorriu e, depois de algumas considerações, convenceu a mãe de que não existe a menor diferença entre matar uma criança ainda por nascer (mas que já vive no seio materno) e uma já crescida. O crime é exatamente o mesmo e o pecado, diante de Deus, exatamente o mesmo."

Lu Vieira

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

sexta-feira, outubro 15, 2010

Mudanças

Às vezes é preciso mudar por fora pra conseguir mudar por dentro.






Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quarta-feira, outubro 13, 2010

Blumenau, Cultura e Oktoberfest

Para aqueles que pensam que Blumenau é só chope e louras informo que a cidade ainda tem algumas coisas mais a oferecer. Quando estou lá sempre tento encontrar um tempo pra caminhar pela 7 de setembro e a XV de novembro. Me agrada o jeito das ruas com seus sebos e arquitetura mais antiga. Ainda no centro histórico tem um canto bastante peculiar. Um triângulo formado pelo Museu da cerveja, Mausoléu do Dr. Blumenau e a Fundação Cultural de Blumenau. Então em poucos passos pode-se apreciar história, cultura e Gastronomia.


Faceis de achar e bons de visitar. O museu da cerveja tem materiais e equipamentos usados na fabricação das louras geladas. E conta um pouco da história da produção de cervejas no município de Blumenau. Um passeio bacana pra quem só entende de enxugar o copo.

O mausóleu não gasta muito tempo na visitação. Mas ali você consegue aprender um pouco mais sobre Blumenau e sua história. Inclusive que a família Blumenau deixará de existir em pouco tempo, visto que a única remanescente é uma senhora idosa e sem filhos.

Na fundação cultural pude conhecer obras de Pierre Heymans, pintor e Mariana Furlan, fotógrafa. Fora isso ainda havia uma exposição de Pessankas onde explicava-se o sentido das cores e o significado dos desenhos utilizados. Muitas peças estavam a venda por preços em torno dos R$ 45,00. Com uma vantagem as pessankas foram feitas em madeira torneada, um pouco menos tradicional, mas com certeza bem mais duráveis que as feitas a partir de ovos naturais. Esse aí em baixo eu não tenho certeza, mas acredito que foi confeccionado com ovo de avestruz que é um dos materiais que o artista usa em seus trabalhos.










E pra não dizer que eu não falei de Oktoberfest eu posso garantir-lhes que a festa continua ótima. Estive presente no desfile de abertura. Uma hora e meia de trajes típicos, música, gente alegre e bonita. Depois compareci na PROEB onde saboreei deliciosos chopes produzidos nas fábricas da região. Curti também a música das bandinhas presentes e agora compartilho com vocês uma foto tirada no Biergarten.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

sexta-feira, outubro 08, 2010

Concubina

És tu a minha amante, a minha amada;
Aquela que me entende e que me aceita.
Se entrega totalmente quando deita;
Não cobra a minha ausência quando acorda.

És tu a minha amiga, a namorada
Que nunca me condena ou me rejeita;
Silenciosamente se sujeita
De ser “de vez em quando” procurada.

No teu comportamento submisso
Compreendes minha vida, o compromisso,
O meu elo social, familiar.

Não tens meu coração, tu sabes disso;
No entanto, sob a luz do teu feitiço,
Meu corpo inteiro tens só pra te amar.


Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quarta-feira, outubro 06, 2010

Uma história de peso

Título do livro de Osmar Santos, representante comercial de Joinville que correu contra a obesidade. Tive a oportunidade de conhecê-lo brevemente durante uma palestra na empresa onde trabalho. Fiquei com uma impressão boa do homem que contou a sua história de transformação de vida e com desejo de saber mais dele. Adquiri o seu livro e a curiosidade se satisfez com a leitura de “Uma história de peso”.

Filho mais velho de uma família paulista com sete crianças, Osmar passou a sua infância e o início da juventude no campo. Era magro e saudável. Desde as primeiras páginas do livro, o autor conta a sua história relacionando os seus hábitos alimentares. Como muita gente do interior, ele também sonhou em ir à cidade grande em busca de melhores condições de vida.

Em São Paulo, Osmar iniciou a sua jornada de homem urbano. Voltou a estudar, conseguiu emprego, uma casa confortável, o primeiro carro, casou, teve dois filhos... Mas a saúde? Não ficou melhor. Foi piorando sem ele dar o devido valor. Mesmo com alguns alertas, o autor continuou vivendo sem se importar por ser tachado de gordo.

Não é minha pretensão contar aqui qual momento Osmar resolveu virar o seu jogo. Porém, digo uma coisa: a leitura do livro “A Semente da Vitória”, de Nuno Cobra, foi a mola propulsora para o autor correr em direção à melhoria de sua saúde. Evidente que ele lutou contra a vontade de comer bastante e a preguiça de fazer exercícios físicos. Precisou descobrir qual atividade lhe dava mais prazer. Tornou-se praticante de atletismo. Devagarzinho o seu estilo de vida mudou para melhor com o auxílio dos profissionais de educação física e da área médica e o apoio de sua família e amigos.

Profissionalmente, Osmar quase sempre atuou na área de vendas. O espírito de vendedor não o abandonou na nova empreitada: traçou metas para melhorar a sua saúde. Entre elas, conseguiu a façanha de participar da famosa Corrida de São Silvestre. Proeza que ele continuou nos anos seguintes. Não quis a conquista só para si mesmo. Escreveu a sua biografia com entusiasmo e intenção de inspirar o leitor a fazer a mesma coisa que ele. Da mesma maneira, Osmar faz como palestrante em empresas e escolas.

Faço algumas observações quanto ao livro “Uma história de peso” de primeira edição: há erros excessivos de digitação e de pontuação, palavras repetidas num mesmo parágrafo e ao longo do capítulo, ausência de índice e o depoimento da professora Alessandra Salomão Blank aparece duas vezes no capítulo “Depoimentos” nas páginas 204 e 219. Faltou uma revisão mais detalhada. Por meio do site do autor, soube que o livro dele está em segunda edição e espero que essas falhas tenham sido eliminadas. Visitem o site e vejam as fotos de antes e depois do Osmar: www.osmarsantos.com.br

Lu Vieira

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

sábado, outubro 02, 2010

A boneca vai sair do armário

Pessoal alguém aí que seja culto e conhecedor das coisas do RH e do Marketing pode me explicar o que uma empresa quer dizer quando encaminha uma mensagem eletrônica circular contendo apenas a imagem abaixo?


Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

sexta-feira, outubro 01, 2010

Amor sentido

É amor, com certeza é amor o que sinto;
E tu sempre negavas o meu sentimento.
Eu te juro é amor declarado, eu não minto;
Pois jamais te enganei, nem sequer um momento.

A tua grande incerteza era o meu labirinto,
Por onde eu me perdia em total desalento.
Eu gritava: _”É amor, é amor o que eu sinto!
E tu não entendias o meu sofrimento.

Tanto amor eu mostrava em meu gesto sincero;
Tanto amor traduzia em paixão e carinho.
A paixão que ainda tenho e o amor que ainda espero...

Assim vamos nós dois, nessa dor desigual:
Eu chorando mostrando um amor tão divino,
Tu sorrindo mostrando um desprezo fatal!

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quinta-feira, setembro 30, 2010

Edição semestral

Preparamos um presente para vocês que nos acompanham letra por letra e imagem por imagem. Trata-se do boletim com os nossos melhores trabalhos publicados aqui no primeiro semestre deste ano. Curiosos? Abram logo o presente que está no menu superior deste blogue e cliquem em “MDL Edição Semestral”. E fiquem a vontade pra salvar, gravar, distribuir, imprimir, divulgar, colecionar, etc.

Esperamos que gostem e agradecemos por estarem conosco!

Um abraço de todos os colaboradores do Máquina de Letras.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quarta-feira, setembro 29, 2010

Kibelândia


Estive por quase duas semanas em Florianópolis a serviço da empresa onde trabalho. Nas horas livres, aproveitei desfrutar os meus prazeres prediletos: pedalar na Beira-Mar Norte, andar no centro da cidade e, principalmente, visitar os amigos. Tive a oportunidade de encontrar, ao vivo, a Juliana, do blogue jujucartoon e colaboradora daqui com suas ilustrações. Não houve tempo de conhecermos pessoalmente antes, porque eu me mudei para Joinville.

A chopperia Kibelândia, sugerida pela Juliana, foi o local do nosso encontro que fica no centro de Floripa em um casarão antigo. Ir a esse lugar me fez lembrar o meu passado, pois costumava circular muito nessa região quando era estudante de Biblioteconomia. Há muitos estabelecimentos com arquitetura antiga, inclusive o próprio prédio da faculdade. Vi que o sebo onde frenquentava ainda existe.

Opa! Preciso voltar ao futuro. Melhor dizendo: passado recente, pois o encontro com a Juliana aconteceu na quarta-feira do dia 22 de setembro. Conversamos bastante sobre vários assuntos e a moça confirmou o que eu já percebia dela no meio virtual. Inteligente, simpática, atenciosa e possuidora de um senso crítico convincente são as suas marcas.

A única surpresa foi constatar que ela não tem estatura baixa. Eu disse que achava que fosse baixinha. É mais alta que eu! Depois pensei melhor e a explicação desse “achismo” é porque sempre fui a mais alta das meninas do jardim ao ensino médio. No entanto, o meu crescimento estacionou cedo. Fiquei com 1,68 de altura, considerada uma estatura mediana. Pode parecer uma futilidade estar tratando de altura aqui, mas gosto de me surpreender com alguma coisa.

Durante o nosso bom papo, tomamos cerveja e saboreamos o kibe. Eu ainda comi o pastel de camarão. Tanto o kibe como o pastel estavam sequinhos e deliciosos. Huumm! Optamos por ficar na mesa disposta no calçadão, onde não há circulação de carros. Assim, pude admirar a linda arquitetura do casarão da Kibelândia com suas grandes janelas.

Gostei de conhecer mais a querida Juliana e espero que o próximo encontro seja com todos os colaboradores deste blogue!

Onde fica:
Rua Victor Meirelles, 98 – Centro – telefone (48) 3322-0760
Funciona de segunda a sexta-feira, das 11 às 0h. Sábado, das 10 às 16h.

Lu Vieira

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

domingo, setembro 26, 2010

Vida perfeita é a dos outros

Quando chegou a sua toca pode cair exausto no chão e recuperar o folego que tinha deixado no meio do caminho. Pôs-se a sonhar em como seria perfeita a sua vida se tivesse nascido cachorro. Não temeria ninguém. Correria atrás de gatos e ratos, poderia facilmente virar as latas de lixo e refastelar-se com toda aquela comida fácil. Lá fora o cachorro abandonara a entrada da toca e passava a fuçar tranquilo os despojos da lixeira. Havia comida ali. Com sorte seria o suficiente para sobreviver por mais três ou quatro dias. Antes de abocanhar um suculento osso uma paulada atingiu-lhe o flanco. Ganindo e correndo fugiu dali antes que lhe acertassem outro golpe. De longe olhou pra trás e viu. Uma criatura bípede, fedida e andrajosa que agora tomava posse da refeição que até pouco tempo lhe pertencia. Pensou em seus dentes velhos e apodrecidos que há alguns anos poderiam estraçalhar a garganta daquele invasor, mas a idade chegara e agora era apenas um vira-latas, velho, magrela, desdentado e inofensivo. Um quirodáctilo opositor era tudo o que ele precisava para que sua vida entrasse nos eixos e não dependesse mais da sorte ou caridade alheia. Polegares. Esse era o caminho pra felicidade. De todas as dádivas humanas essa era única digna de inveja. Polegares. Com eles poderia manipular as coisas e até mesmo usar um pedaço de pau pra afastar os oponentes.
Largou a vara e começou a vasculhar o lixo em busca de algo que ainda pudesse comer. O estômago doía e já não era capaz de lembrar quando tivera sua última refeição decente. Como chegara àquela situação nem mesmo ele era capaz de refazer o trajeto. Um dia teve família, filhos, emprego e um lar. Mas o destino sabe estrepar qualquer um é só uma questão de querer. E às vezes ele quer. Começou a comer ali mesmo. Enchendo a boca e mastigando com avidez.
- Sai daí vagabundo! Antes que eu chame a polícia.
O garçom veio correndo e ameaçando o mendigo expulsou-o das redondezas do restaurante. Aquele tipo de gente só servia para atrapalhar os negócios. Afinal quem gasta R$ 300,00 em uma refeição não está pagando pra ver pobres rondando sua mesa. Voltou pro estabelecimento. O horário de pico se aproximava quando ele viu um grupo de seguranças acompanhando um conhecido personagem político para o seu tradicional almoço de sexta-feira. Numa área exclusiva, em busca de privacidade ele torrava o dinheiro dos contribuintes. Com um sorriso profissional atendeu àquele porco gordo e corrupto apesar de todo o desprezo que sentia por aquela pessoa. Como garçom cumpria jornada diária de dez horas de trabalho seis dias por semana e mesmo que trabalhasse a vida inteira jamais chegaria perto de juntar o que aquele safado conseguia ganhar em um ano de vida. Gostaria de urinar sobre a comida antes servi-la, mas o juízo ainda não tinha ido embora. Esperava que a CPI fosse levada a sério e que a cabeça do safado rolasse em praça pública. Conformou-se em invejar o dinheiro dele e esperar que a gorjeta fosse gorda e generosa.
Mas de alguma forma a informação vazara e agora o restaurante estava cercado por repórteres, fotógrafos, cinegrafistas e curiosos. O rosto transformado numa máscara inexpressiva e cercado por toda sua segurança o parlamentar abandonou o restaurante em meio ao tumulto e empurra-empurra gerado pela imprensa. Depois, dentro do carro e já a caminho de casa tudo o que o político desejava era se esconder do mundo e nunca mais ser encontrado. Queria ser um ratinho pra poder entrar em sua toca e sumir.


Conto escrito para o blogue "Duelo de escritores"

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

sexta-feira, setembro 24, 2010

Flor

Eu sou um jardineiro entristecido,
Pois minha linda flor não me quer mais.
O meu jardim perdeu seu colorido,
Perdeu todo o seu brilho, a sua paz...

Meu pobre coração está partido;
É triste o meu jardim, triste demais.
Eu sinto o peito assim tão dolorido
Na dor que não pensei sentir jamais.

Tentei lhe dar o sol: felicidade;
Reguei com meu amor, minha paixão;
Cuidei pra não podar-lhe a liberdade.

Mas hoje o meu jardim é só ilusão.
A minha linda flor hoje é saudade,
No vaso mais cruel que é o coração.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quarta-feira, setembro 22, 2010

Curitiba - Parte IV e Final

Termino aqui a última parte do relato do meu passeio em Curitiba. Como disse no último post, o próximo destino turístico foi a Ópera de Arame.

Assim como no Jardim Botânico e na Universidade Livre do Meio Ambiente (UNILIVRE), tive uma vista magnífica. Antes de entrar na Ópera de Arame, atravessei uma ponte também de arame. Pude olhar o lago debaixo do meu pé. Construída em estrutura tubular com teto de policarbonato transparente, o lugar possui capacidade para 4200 espectadores e é destinado às apresentações artísticas e culturais. Eu e a Iara logo imaginamos uma orquestra se apresentando ali!

Ao lado da Ópera de Arame, como tem na UNILIVRE, uma enorme “montanha” de pedra. No local já funcionou uma pedreira. Maravilhoso ver a mata que cerca o espaço.

Descemos para olhar de perto o lago e as placas penduradas na grande pedra. As placas apontavam artistas e grupos famosos que se apresentaram na Ópera de Arame como o tenor espanhol José Carreras e o cantor brasileiro Roberto Carlos.

Fomos tomar café que o lugar oferecia. Hum, que delícia saborear os doces com a natureza em nossa volta! Uma dúvida rondava em nossa mente. “Será que dá tempo de ir até o Parque Tanguá antes de escurecer o dia?” Afinal, tínhamos um tíquete que dava direito a visitar mais um ponto turístico.

O ônibus de turismo não demorou muito para aparecer. Durante o trajeto, decidimos não ir ao Parque Tanguá, pois a noite já caía. Guardei o tíquete a fim de utilizar na próxima oportunidade. Quando chegamos à Praça Tiradentes, continuamos o passeio a pé no centro da cidade.

O hotel, onde a Iara estava hospedada, ficava no meu caminho para a rodoviária. Andamos juntas e nos despedimos com a promessa de continuar o contato por meio da internet e, quem sabe, nos reencontrarmos de novo em Curitiba.

Impressionante que o meu passeio de apenas um dia rendeu quatro posts! Imaginem se eu viajasse por mais dias! Talvez criaria um bloque com esse tipo de assunto. Se as minhas lembranças desaparecerem, posso encontrar aqui o dia maravilhoso que Deus me proporcionou em 24 de agosto de 2010. Tive um feliz aniversário!

Lu Vieira

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

segunda-feira, setembro 20, 2010

Coisas de casal. Nº 13

O pai diz pra filha - Vaca.

Esposa - Filha chama ele de boi.

Marido - Boi não! Boi é gordo, capado e chifrudo.

Esposa - Certo, pelo menos gordo e capado nós temos certeza que você não é.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis! 

sábado, setembro 18, 2010

Interrogações

Ninguém me soube dizer,
Explicar-me com louvor,
Se a distância aumenta o amor
Ou o faz enfraquecer?

E se o tempo sana a dor
Ou se a faz efervescer?
Se a saudade arrefecer
Vale menos esse amor?

Me explique, então na verdade,
Pode durar a saudade
Caso a distância aumentar?

Eu sei é chama quem ama.
Mas, diga se alguma chama
Eterna pode durar?...
 
Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quarta-feira, setembro 15, 2010

Haicais para Zoe Disaster Girl

Então vamos aos fatos, dizem que contra eles não há argumentos. Estou participando como duelista convidado no blogue Duelo de Escritores. Lá nós escrevemos sobre um tema, votamos no texto que mais nos agradou e o vencedor escolhe o próximo tema. Foi assim que eu me enrolei com essa doce menininha. O Jefferson ganhou o último desafio e trouxe para o tema a foto dessa meiga criança sorrindo maliciosamente em frente a uma casa em chamas. Desde então não tive mais paz. Dia após dia pensando sobre o que escrever. Como montar uma história com início, meio e fim a partir daquela fotografia. Hoje já estava a ponto de desistir quando retornei ao blogue e encontrei uma mensagem do Jefferson que serviu de impulso para uma idéia morta que rondava o meu cérebro.

Haicai! Sim, para aqueles que me conhecem sabem que nada mais estranho que eu e poesia no mesmo recinto. Não gosto, não escrevo e praticamente não leio. Mesmo assim o haicai pareceu-me a melhor solução para o meu dilema. Como meus conhecimentos de poesia são pra lá de exíguos fui em busca de informação na Wikipédia e depois em um blogue, Haikais, que falasse sobre o tema. Assim decidi usar uma estrutura de 5/7/5(sílabas) e construí os haicais abaixo. Espero que apreciem.

I

Casa ardendo
Ela ri inocente
A foto grava

II

Casa em fogo
Ela ri inocente
A foto grava

III

Casa em chamas
Foto faz o registro
Ri a criança

IV

Há incêndio
Sorri com malícia
Foto registra

V
Há incêndio
Sorri com malícia
Bate a foto

VI

A casa arde
Ela sorri, inocente?
Só Deus sabe.

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

Curitiba - Parte III

Conforme meu último post, a próxima parada foi na Universidade Livre do Meio Ambiente (UNILIVRE). Junto comigo desceram três pessoas do ônibus. Dois rapazes e uma mulher.

Já na entrada da UNILIVRE vi o espetáculo da natureza. Eu andei numa ponte estreita de madeira para pedestres com árvores e plantas ao meu redor. Quanto mais avançava, mais me aproximava da mata e ouvia ruídos vindos de lá dentro. Sons agradáveis que eu não consegui identificar. Sabia que estava prestes a me deparar com uma visão belíssima. Mesmo sendo a minha segunda visita, não pude ficar sem emoção e sem palavras. Agradeci a Deus por estar naquele lugar.

Quando a ponte chegou ao fim, o que vi logo foi um lago e um cisne preto (não sou muito boa em acertar os nomes dos bichos. Para vocês saberem qual é a ave, olhem a foto abaixo). Atrás do lago, uma imensa “montanha” de pedra. Virando o meu rosto para o lado esquerdo, vi a UNILIVRE, construída dentro da mata!


Muitos podem pensar que se trata de uma universidade oferecendo cursos de nível superior. Mas não se trata disso. É uma organização não-governamental (ONG) que trabalha na inclusão de vários segmentos da sociedade para discutir sobre o meio ambiente. Estuda o meio ambiente e a sustentabilidade urbana, desenvolve e executa projetos e programas de capacitação relacionados ao tema sócio-ambiental para as diversas áreas da sociedade como escolas, empresas e órgãos públicos.

Antes de subir para olhar cada canto da UNILIVRE, eu reparei num grupo de adolescentes de três rapazes e uma garota. Não gostei muito do comportamento deles. Pareciam jogar “salgadinhos” e dar “guaraná” (ou seria água mesmo?) numa garrafa plástica para o cisne negro. Quase disse: “Ei, o que vocês estão fazendo?” Não falei, porque estava longe deles e não ia escutar a resposta (possuo deficiência auditiva).

A mulher que desceu comigo do ônibus vinha atrás de mim e chamou a atenção do grupo. Um rapaz ficou falando algo e a garota tapou a sua boca. Mesmo assim, ela e os outros rapazes riam. Com certeza, o garoto xingava a mulher. Ela não se abalou e continuou o seu passeio. Eu me simpatizei com ela. Desde a entrada da universidade, uma sorriu para a outra como forma de cumprimento.

Subi vagarosamente até o alto da universidade que tem um pequeno mirante. Apreciar de cima a natureza foi lindo. Desci e fui para o lado do lago, ficando de frente à
à UNILIVRE. Assim como eu, ela também apertava sem parar o botão da câmera fotográfica. “Você pode tirar uma foto minha com a minha máquina?” Sim. Depois pedi a mesma coisa a ela.

Fomos conversando e juntas voltamos ao ponto de ônibus de turismo. Opa, faltou apresentá-la! Ela se chama Iara, professora aposentada de Educação Física, e vive hoje em Guarujá (SP). Descobrimos que a escolha do próximo lugar turístico era o mesmo: Ópera de Arame. O ônibus demorou muito. Nesse ínterim, aproveitamos para papear.

Ah, quando estávamos saindo da UNILIVRE, os funcionários chamavam a atenção daqueles adolescentes.

Lu Vieira

Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!