terça-feira, março 24, 2015

Fotografando na Mauro Ramos


E no dia em que temos que ir ao otorrino isso é o que acontece na hora de voltar. Astronautas e pescadores na rua, uma ponte no céu e um prédio antigo contra o prédio novo que está contra o sol.











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sexta-feira, março 20, 2015

Literatura inteligência e pre-conceitos

Sobre fanboys e literatura. Para uma melhor compreensão recomendo antes a leitura do artigo que originou a minha reflexão, para isso é só clicar ali em baixo no nome do Ademir.

ADEMIR LUIZ não te conheço, mas também não te odeio.
Depois de ler o seu texto todo. Sobrou pouca coisa pra falar. O que posso dizer é que senti uma tonelada de preconceito nos suas linhas. Quanto a mim defendo que as pessoas leiam, seja Paulo Coelho, 50 tons de qualquer coisa ou Kafka, etc. O importante é que comecem a ler. Alta literatura, baixa literatura, ou literatura anã são rótulos. 
Os livros são como alimentos pra alma, precisam ser digeridos, mas o ser humano não vive só de livros, ele também se alimenta de música, filmes, quadrinho, TV, internet etc. Todas essas opções fazem parte do menu, mas não só isso. Existe ainda a interação com outros seres, humanos ou não. E mesmo com o mundo. As pessoas absorvem as coisas de maneiras diferentes e reagem de maneiras diferentes. Eu defendo que o gosto pela leitura evolui de maneira semelhante ao gosto pela culinária. Quando jovem adorava doces, frituras, e fast food. Com o tempo e a experimentação o paladar se amplia. Chega uma hora que você percebe que a vida é curta e não dá pra perder tempo com comida ou livros ruins. O que não quer dizer que de vez em quando eu não pare a noite na cidade pra comer um cachorro-quente na barraquinha da esquina. O mesmo digo em relação a livros, filmes e música. Tem muita gente que paga caro pra comer uma comida esnobe e mesmo assim continua uma besta quadrada emocional, ou política ou social. Ler os "crassicos" não diz muito sobre a pessoa. A criatura pode ler Hamlet e continuar sendo uma besta quadrada. Ou pode ler Harry Potter e ter uma visão apurada da vida. São muitos ingredientes nessa receita chamado ser humano.
Fã xiitas e pessoas esnobes sempre irão existir, mas não é porque você gosta mais de alface que o hambúrguer do Stephen King vai ter menos valor.

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terça-feira, março 17, 2015

Minha primeira tapioca

Autor: L.S. Alves
Minha primeira tapioca
E eu passei alguns anos sem saborear uma boa tapioca. Até que no ano passado experimentei uma na Guarda do Embaú e já aproveitei pra apresentar a iguaria para minha esposa e filha. A Edy gostou e logo aprendeu a fazer em casa. Então toda a vez que eu queria comer uma tapioca eu pedia pra ela, mas não é sempre que as pessoas tem tempo pra atender nossos caprichos. Tentei fazer uma quando ela estava preparando algumas. Mas deixei a massa grudar na escumadeira e fui imediatamente reprovado no assunto. Passei mais um bom tempo dependendo da agenda da minha esposa até que hoje tomei uma atitude e me arrisquei a fazer minha primeira tapioca. O resultado dessa aventura está na foto aí do lado, uma delícia.

Receita
  • Aqueça uma frigideira antiaderente, coloque uma camada fina de farinha de tapioca, eu uso umas três colheres de sopa, deixe aquecer por aproximadamente 2 minutos, vire e faça o mesmo com o outro lado
  • Ainda na frigideira,  rechear com coco ralado, duas colheres de sopa
  • Cubra com leite condensado e dobre ao meio.
  • Decore com cobertura de sorvete e sirva.

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segunda-feira, março 16, 2015

Pais e filhos Nº 16. Suco de gengibre



Filha - Mãe, experimenta esse suco de gengibre com limão. Mas, toma assim sem colocar açúcar. Curte o sabor azedinho.

Mãe - Azedinha já basta a vida!




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sábado, março 14, 2015

Pais e filhos Nº 15. Astronomia




Mãe - Tu sabe que lua é essa, nenem?

Filho - Sei, sim.

Mãe - Que lua que é?

Filho - É a lua Linguante.



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sexta-feira, março 13, 2015

Vodou Doll a estréia se aproxima

Boas notícias vindas da cidade dos príncipes. Já estamos em negociação com o Sesc de Joinville para o lançamento de dois filmes, Vodou Doll e Livros que andam. Pelas conversas preliminares devemos conseguir uma noite de sábado do mês de maio para a estréia. Cada filme tem aproximadamente quinze minutos de duração. Sinto-me tentado a implementar a programação com os curtas que já produzimos para fechar uma hora de exibição. Assim pelo menos as pessoas não sairão de casa pra ver quinze minutos de cinema e ir embora. A ideia é juntar o máximo possível da equipe do filme, o que deve acontecer tranquilamente, pois cinco pessoas não estão morando em Joinville no momento.

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quinta-feira, março 12, 2015

No trabalho Nº 23. Incapacidade cognitiva.

Na lanchonete do trabalho.

Cliente - Um misto quente, por favor.

Atendente - Com pão francês ou pão de forma?

Cliente - Pão francês.

Atendente - Esse não tem.

Cliente - ...

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terça-feira, março 10, 2015

I love you Xuxu mais um filme da Palhoça

Eis o mais recente trabalho da Kine Werk, nossa produtora familiar. Quem gravou as imagens foi a Liz, sendo este o seu primeiro trabalho como cinegrafista. Ela também trabalhou no roteiro e obviamente a voz da narração também é dela. Neste filme gravamos a voz em separado numa das salas do IFSC Palhoça. Usamos um motorola Moto G ligado a um microfone direcional shotgun, EM qualquer coisa comprado da China por uns U$ 25,00. Também usamos outro celular para gravar a voz com um lapela da Yoga que custou R$ 89,00. Ambos os áudios foram tratados com o Adobe Audition. O filme foi montado no Sony Vegas Pro. Espero continuar experimentando o uso de celulares na manufatura de filmes. Agora cliquem no play e divirtam-se.

 
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segunda-feira, março 09, 2015

Domingo no Sítio Nona Lurdes

Autor: Edy Comerlatto
Placa Sítio Nona Lurdes
Domingo foi dia de pegar as estradas e dar um bordejo por Santa Catarina. O plano era almoçar no Sitio Nona Lurdes - Pousada e Restaurante. Mas, se os planos são linhas retas as execuções mais parecem novelos de lã. Antes de sequer chegarmos a São João Bastista já estávamos parados num desses pontões de estoque de sapatos que prometem milagrosos descontos de até 50% do preço. O problema é encontrar algo que seja bom, bonito e que esteja com o tal desconto. Depois de andar bastante atrás da esposa e da filha em dois pontões elas conseguiram achar dois pares de sandálias a preços acessíveis. Nessa brincadeira de caça ao tesouro gastamos uma hora de vida. Por favor, entendam, mesmo sendo o dia internacional das mulheres, fazer compra de sapatos não é um programa válido para homens. Pelo menos eu não acho a mínima graça. nisso. O melhor de ter parado nesses pontões foi coletar informações sobre como chegar ao restaurante. Eu confesso, sai de casa sem saber ao certo como chegar lá.

Autor: L.S. Alves
Fazendo novas amizades
Graças as informações coletadas chegamos sem problemas ao Sítio Nona Lurdes, mas não se assustem o lugar é fácil de encontrar o caminho é bem sinalizado e é próximo ao asfalto. Não dá nem tempo de ter pena do carro de tão curto que é o trecho percorrido na estrada de barro. Chegamos ao restaurante por volta das 11:30 que é o horário que eles inicial a servir o almoço. O local tinha poucas pessoas e foi fácil escolher uma mesa ao lado da janela. O buffet de saladas é bonito, sortido e fresco. As comidas quentes ficam ao lado. Lasanha de palmito, nhoque de queijo, aipim frito, polenta, polenta frita, galinha caipira, macarrão, arroz, feijão e até pirogue tinha. Nos servimos e começamos a comer. O garçom nos trouxe coca-cola 290ml de garrafa de vidro, o que pra mim indica a dispensa de copo, pois nesse caso o modo ideal de beber é direto no gargalo. Dez minutos depois de chegarmos já havia um movimento forte no restaurante. E ao meio dia ele estava lotado e o pessoal começava a dar os nomes para o recepcionista colocar na lista de espera. Terminei a refeição com um descente, mas não excelente pudim de leite. Minha esposa foi de sagu e também não reclamou.

Autor: L.S. Alves
Liz no balanço
Terminado o almoço fomos para a área externa desfrutar do terreno arborizado e aconchegante que faz parte da pousada. Do lado de fora há inúmeras cadeiras a disposição, mas se você estiver com uma lombeira um pouco mais forte, acredite isso não é vergonha alguma depois da refeição oferecida, você pode optar por deitar-se na rede. Também há muitas delas espalhadas pelo terreno. As crianças podem correr à vontade, ou brincar no balanço ou simplesmente queimar suas energias batendo num saco de areia que tem ali por perto. Fora isso tem mesas e cadeiras suficientes para atender as pessoas que já almoçaram e querem relaxar quanto para acolher aqueles que chegaram e esperam por uma vaga no restaurante.



Autor: Edy Comerlatto
Só as meninas
Caso sua digestão solicite uma caminhada, não se acanhe e leve as crianças pra passear e ver os bichinho que o sítio tem. Coelhos, galos, galinhas, patos, cavalos, aves exóticas, leia-se pássaros que eu não sei o nome. Quem fez sucesso em nos chamar a atenção foi essa simpática avestruz. Tanto sucesso fez que insistimos em tirar fotos com ela. O meu receio de tomar uma bicada era evidente. Não achei muito seguro chegar perto dela, mas foi super tranquilo. Tanto é que a Edy mesmo de brinco não teve problema algum pra ser fotografada com o bichinho. E como vi esses dias em algum lugar da internet, aqui, selfie pra valer a pena tem que ter bicho junto.

Autor: L.S. Alves
Esse é o verdadeiro bico de pato
Autor: L.S. Alves
Como tirar selfie com Avestruz
Resumindo tudo, um passeio gostoso, comida gostosa, não é caro, buffet livre a R$ 29,00, o local é agradável e acolhedor. E para aqueles que quiserem o local também é uma pousada, este lado não exploramos, mas creio que seja bom também. Se regular pelo restaurante, vai valer muito a pena. espero que um dia vocês possam experimentar.


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sexta-feira, março 06, 2015

Conselho Municipal de Políticas Culturais de Palhoça

Autora: Liz Comerlatto
Conselho Municipal de Politicas Culturais
na Fundação Municipal de Cultura e Esporte
Ontem a tarde tivemos reunião do Conselho Municipal de Politicas Culturais com a Fundação Municipal de Cultura e Esporte. Gostaria de dizer que tudo correu bem, mas não é assim que eu percebo as coisas. Apesar da sociedade civil estar comparecendo e fazendo a sua parte, noto que o executivo não está conseguindo acompanhar o ritmo que a sociedade deseja. O presidente da Fundação não estava lá para nos receber, tinha saído para algum compromisso relativo ao falecido Ricardinho. As portarias de posse dos conselheiros ainda não foram emitidas. Isso que elas só precisam de uma canetada do prefeito. Falamos, falamos e falamos e saímos de lá do jeito que entramos. Sem nada de concreto nas mãos. O que fez a reunião valer a pena é saber que a nova fundação ainda não tem CNPJ e que todos os cargos ligados à cultura estão vagos e espera de indicações políticas para serem preenchidos.
E é dessa forma que a cultura em Palhoça segue aos tranco e barrancos. Agora é esperar por novidades na próxima reunião do CMPC que será no dia 16/03.

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quarta-feira, março 04, 2015

Barco através da janela da balsa

Seguindo minha série de fotografias de e através de janelas. Aí vai um registro que fiz no começo do ano quando fazia a travessia entre Joinville e São Francisco do Sul. Espero que gostem.

Autor L.S. Alves
Barco através da janela

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Não pare na pista ou Use a maldita faixa

Tô ficando velho, tô ficando chato. Dizem que a sabedoria bem com o tempo. Ainda não vivi o suficiente para poder afirmar isso. O que sei é que com a idade vem a rabugisse e também a impaciência. Principalmente quado se vê pessoas caminhado pra dar de cara contra o muro mesmo quando a vida está aí cheia de oportunidades para todos. O fato é que estou ficando velho e perdi a paciência com esse povo jovem e saudável que mesmo estando a uns vinte metros da faixa de pedestres prefere se arriscar no meio do trânsito do que caminhar alguns passos e se arriscar a usar a faixa de segurança, que apesar de não se algo consolidado em nossa sociedade ainda é melhor do que correr entre os carros e motos. Sobre não ser um costume consolidado, posso afirmar com certeza uma exceção no Brasil.
É tolice mas isso me irrita. Não gosto de ver pessoas arriscando suas vidas assim. fico a perguntar será preguiça, descrédito ou burrice mesmo? Antes reclamávamos da falta de faixas. Agora que as temos os energúmenos jogam dados com a morte. Falando em dados, eis um linque sobre atropelamentos no Brasil.  
Em 2014 estive em Brasília no Distrito Federal e pude constatar in loco que o uso da faixa é levado bem a sério, tanto por motoristas como por pedestres. Basta ficar em frente à faixa e acenar com o braço que os carros diminuem ou param pra você atravessar.
E a propósito dessas teimosias no melhor estilo Frogger, quem jogou Atari entende, acho que as pessoas que são atropeladas no meio da rua tendo uma faixa de pedestres ao seu lado deveria imediatamente ser inscritas para concorrer ao Prêmio Darwin
Um abraço e use a m@ldita Faixa!!!

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terça-feira, março 03, 2015

Um domingo de céu azul

Autor L.S. Alves
Um domingo de céu azul
E a vida é assim, tem dessas coisas simples que são cheias de sabor e de uma riqueza que não se mede em dinheiro, mas sim em satisfação. O meu domingo foi assim, desse jeito. Belo como a vida deveria ser. Saímos para o pesque-pague na esperança de saciar nossos instintos de predadores carnívoros e sanguinários. Para a alegria dos politicamente corretos o mar não estava pra peixe. Enquanto minha esposa lançava o anzol ao lago eu preferi curtir a brisa amena e ficar ao seu lado deitado saboreando o céu.
Estava uma delícia ficar deitado sobre a grama verde e fofa em frente a um lago. Sentindo a brisa da tarde a nos refrescar. No céu o azul só era maculado por nuvens brancas. Algumas mais suaves surgiam como véus largados ao vento, não resisti e bati essa foto ai ao lado com o celular.
Dos peixes, nem sinal tivemos, mas não faz mal. Nossos instintos sanguinários, saciamos com um churrasco no quintal.

E vocês algum prazer simples a declarar?


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segunda-feira, março 02, 2015

Sonhos Nº 17. Cinema no almoço

Autor L.S. Alves
Bacalhau com batata
Sonhei que estava em um restaurante no sul da ilha, ali pros lados do Pântano do Sul. depois de almoçar peguei a comida que sobrou e fui pagar a conta. No meu prato ainda tinha aproximadamente um meio quilo de de alimento.  E a conta ficou em torno de uns quarenta e cinco reais. Pedi pra embrulhar as sobras pra viagem e paguei a conta bem assustado com o total. Quando recebi o troco me surpreendi com pequenos rolos de celulóide 35mm já revelados que vieram junto com o dinheiro. olhei-os contra a luz, mas não fui capaz de entender que eram aquelas imagens. O caixa me disse que eram os fotogramas do meu prato de comida. Perguntei o que eu iria fazer com aquilo. Ele me olhou com cara de enfado e disse que eu poderia montá-los da forma que eu quisesse. Fui embora com os fotogramas na mão.


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domingo, março 01, 2015

Janela de ônibus

Autor L.S. Alves
Muro da Eletrosul Palhoça visto de dentro do ônibus
Há muito tempo que não andava de ônibus. Não por ser elitista ou metido a besta, mas só pelo bizarro fato de que em minha cidade é mais barato e mais rápido andar de carro do que usar o transporte público. De qualquer forma creio que não devo reclamar muito. Não peguei nenhuma superlotação, o veículo não quebrou no trajeto e nem peguei nenhum engarrafamento. Tirando aquele momento na volta pra casa em que senti um cheiro acre de axila suada, foi tudo tranquilo. Mas que em defesa da pessoa diga-se que estamos no verão, era final do dia, a pessoa devia estar voltando direto do trabalho.
Mas nem tudo é pesar no transporte público. Na volta pra casa fiz esse registro do muro da Eletrosul através da janela suja do busão. Eu gostei, espero que vocês gostem também.

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