quinta-feira, dezembro 29, 2011

O menos votado

Poderia alegar diversos motivos para ser o menos votado nesta rodada enumerarei alguns no texto abaixo, caso o caro leitor se dê o trabalho de ler espero que aprecie.
O primeiro e óbvio aspecto que me leva a ser o menos votado é que não posso votar em mim mesmo. O que não passa de uma arbitrariedade e uma injustiça contra a minha pessoa e a idoneidade do processo eleitoral.
 Estou ausente a vários desafios. Tanto que meu nome nem ao menos é lembrado pelos antigos combatentes. Isso me faz acreditar que nem ao menos os votos de piedade conseguirei angariar.
Meu texto não passa de uma lista de lamentações e desculpas simplórias. Um amontoado de lamúrias e choramingos digno de um bebe chorão. Coisa de quem não se deu ao trabalho de pesquisar corretamente o assunto antes de principiar a tarefa da escrita.
Porém o fator óbvio da minha votação nula será o fato de que sou um gênio e como tal serei sempre imcompreendido pelas pessoas do meu tempo. Sendo que somente muitos anos após a minha morte, quando o meu estilo de escrita estiver sendo adotado pelos novos escritores os estudiosos descobrirão que antes dessa leva houve um escritor praticamente desconhecido que já trilhava esses caminhos. Dessa forma não os culpo por não votarem em mim. Afinal você não tem culpa da cegueira em que vivem.
Outra possibilidade que surge é não ter votos por não ter enviado o texto. A vantagem de estar digitando às 09h00min da manhã, confortavelmente instalado numa rede, ouvindo o canto dos pássaros e usufruindo do clima agradável de uma cidade a beira-mar é diretamente contrabalanceada pela escassez de acesso a internet. De que me adianta gastar meu tempo criando algo que não terei como transmitir em tempo hábil de participar do duelo? Talvez seja melhor baixar a tela do note book e pedir outra água de coco.
É claro que o inverso também pode ser verdade. Vai que eu sou um péssimo escritor. Pode ser que eu simplesmente seja um medíocre que fica rabiscando qualquer coisa e ache que isso tem algum mérito ou valor. Mas é claro que dessa doença eu não sofro sozinho. Ainda mais agora que qualquer um com um pouco de recursos consegue pagar a impressão do seu próprio livro. Com isso a enxurrada de autores ruins leva as pessoas a acreditar que qualquer zé mané pode se tornar o próximo Paulo Coelho. Até mesmo eu.
Enfim, razões para ser o menos votado não me faltam. Mas, creio mesmo que vou ganhar pelo simples fato de não entregar este texto a tempo. Como já citei acima o balneário tem uma péssima infra-estrutura de internet, de modo que todos esse trabalho deve ser em vão.

O texto acima foi escrito para o desafio do Duelo de escritores.


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terça-feira, dezembro 20, 2011

Voltei

Muito bem! Eu sei que estou ausente há muito tempo. Mas a vida tem dessas coisas. Às vezes são tantas coisas e todas ao mesmo tempo que fica até difícil compartilhar as novidades com as pessoas que gostamos. No meu caso essas pessoas são vocês. Quem me lê sabe do que estou falando.
Então para colocar todos a par das novidades lá vai um breve resumo dos últimos dias.
  • Prestei vestibular pra cinema de novo na UFSC. Em janeiro sai o resultado.
  • Passei na matéria Teoria do Cinema I.
  • Terminei ontem a primeira legenda em inglês, pelo menos a versão bruta.
  • Continuo correndo para acertar pagamentos e aparar todas as arestas do filme.
  • Estou finalizando um projeto de exibição de curtas metragens no meu local de trabalho.
  • Fui padrinho de casamento do meu tio, agora ex-solteirão.
Talvez seja cedo para fazer o balanço de 2011, mesmo assim digo que este foi um ano de despertar. Despertar pra mim. Foi um ano de colocar a minha vida em primeiro plano. Pode parecer e é egoísta, mas isso me fez feliz. E não acredito em pessoas infelizes compartilhando felicidade, logo creio que este foi um ano em que me tornei uma pessoa melhor e mais agradável. Pelo menos eu penso assim.
Um abraço a todos e vou batalhar pra não sumir de novo.


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quarta-feira, dezembro 14, 2011

Os apoios

Embora tenha recebido repasse financeiro do Simdec, apenas esse recurso não é possível cobrir todas as despesas necessárias para a produção de JANTAR A DOIS. No orçamento apresentado no edital de incentivo à cultura foram colocadas as despesas essenciais para o bom andamento da produção. Os demais itens davam para conseguir de outra maneira como locações gratuitas para as filmagens. Nesse caso buscamos apoio das empresas sem custo e a nossa contrapartida é divulgar a sua marca neste blogue, nas peças publicitárias e nos créditos iniciais e finais do curta-metragem.
 
Sobre as locações de um filme, é importante conversar com o diretor e, principalmente, contar com a sua presença na visita dos locais para gravação. No nosso caso, o diretor L.S. Alves é o criador da história de JANTAR A DOIS. A locação deve atender ao que foi imaginado no roteiro.  Um detalhe muito importante... Uma vez aprovado pelo Simdec, o roteiro e os itens do orçamento não devem ser alterados.  Caso um item foi esquecido no orçamento, a alternativa é usar o dinheiro do próprio bolso ou buscar apoio.
 
No processo de negociação com uma empresa para ser apoiadora do curta-metragem, deve-se mostrar o roteiro e de preferência um storyboard. Ela deve saber que história vai ser filmada. Antes de negociar com a empresa, é preciso conhecê-la. Saber como é o seu espaço, analisar que tipo de valor a participação no seu filme agregará à marca e imaginar se dá para filmar lá. Foi assim que JANTAR A DOIS conseguiu obter o apoio de Transmédico Transportes e Eventos, Bistrô Varanda, Ibis Hotel Joinville e Bistrô Ateliê Oficina Barroca. Empresas que acreditaram no projeto e viram também uma oportunidade de reforçar suas marcas na sociedade. Não só como prestadores de serviços, mas também como incentivadores da cultura e produção local.