sexta-feira, janeiro 29, 2010

No trabalho Nº 20. Padronização

Técnico - Pra concluir a padronização precisamos mudar isso, isto e aquilo.

Administrador - Padroniza, mas deixa como está.

"Sonho de brasileiro"

Entre vários porta-retratos no escritório da casa de meus pais, um chama a atenção por não mostrar um dos membros da família. Retrata o “sonho de brasileiro”. É uma montagem da foto da sede do Congresso Nacional sendo atingida por um avião, imagem semelhante ao ataque terrorista que destruiu as torres gêmeas do World Trade Center no inesquecível dia 11 de setembro de 2001. Tal montagem circulou por e-mail. Brincadeira à parte, esta foto é oportuna para este ano. Afinal, o Brasil vai eleger o próximo presidente para governar o país, os deputados federais e os senadores. Em minha opinião, o país só vai ficar melhor se o próprio povo for honesto e tiver bom caráter. Os representantes políticos são o retrato do povo brasileiro. Não adianta dizer que somente os políticos são corruptos. Parte do povo não é também?

Lu Vieira

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terça-feira, janeiro 26, 2010

XV de Novembro ou Wurstrasse




Têm cidades que a gente gosta mais tem outras que a gente gosta menos. Não escondo pra ninguém que Blumenau é uma daquelas que eu gosto mais. Agrada-me caminhar pelo centro da cidade, pelo menos quando o tempo está fresco. Olhar a torre do relógio da catedral, a fachada das lojas e a pressa das pessoas no seu ir  e vir diário. Gosto de seguir sem atropelo pela XV de novembro, antiga Wurstrasse, ou Rua da Linguiça, onde ocorre o tradicional desfile da Oktoberfest e também o Stammtisch.
Toda vez que estou na cidade não deixo de visitar os inúmeros sebos que que Blumenau oferece. Sempre encontro algo que me agrada e quase sempre retorno com uma ou duas aquisições pra biblioteca lá de casa. Dessa vez não foi diferente acabei adquirindo dois livros pela bagatela de R$ 4,00 cada. "Ben-Hur" que eu já assiti o filme e gostei muito e "O vinho da alegria" de Ray Bradbury, o cara que me impressionou bastante com "Farenheit 451". Depois da leitura publicarei uma resenha deles.

Atualizado em 25/04/10, a resenha de O vinho da Alegria já está disponível aqui.

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segunda-feira, janeiro 25, 2010

Gravidez

Estou com 35 anos de idade. Nunca casei. Não tenho filhos. Penso em casar, mas sem pressa. Filhos? A vontade de tê-los não se manifestou em mim. Muita gente diz que toda mulher tem esse desejo. Será? Alguns dizem que ele só vai pintar quando eu casar. Será? Apesar de eu gostar muito de crianças, não significa possuir a vontade de gerar um bebê. Gosto delas para brincar, de estar com elas e de sair para se divertir num parque de diversões ou num cinema. Ter filhos é muita responsabilidade. É ensinar a criança a andar no bom caminho, a ser uma boa pessoa. A responsabilidade de educá-la é maior para os pais. Nada de jogá-la para as babás, os professores, os vovôs e as vovós, etc.

Essa pequena introdução é para dar uma noção de como sou e penso a fim de tratar sobre a gravidez, tema deste texto. Desde nova, vejo muitas mocinhas grávidas. Desde a adolescência, sei das inúmeras maneiras de evitar uma gravidez como o uso da pílula anticoncepcional e da camisinha. A informação sobre a possibilidade de não ter uma gravidez indesejada é expandida em todos os cantos. Com o passar dos anos, ainda hoje meninas engravidam cedo. Por que isso ainda acontece? Independentemente da realidade social, cultural e econômica vividas por elas, creio que a primeira coisa que passa na cabeça delas é este pensamento: “Isso não vai acontecer comigo.” Essa idéia precisa ser eliminada na vida das pessoas. Quem garante que você não vai ter AIDS? Não vai morrer logo? As pessoas deveriam se conscientizar que o que acontece com os outros pode acontecer com elas mesmas.

Certa vez eu e um grupo de colegas de trabalho conversávamos sobre o tema em questão. Um colega disse: “Elas fazem isso para não perder o seu namorado”. E ele comentou isso com base na reportagem que viu. Apesar de a garota afirmar que não esperava a gravidez, lá dentro da sua cabecinha era esse o seu desejo. Engravidar a fim de não perder o namorado não é estratégia usada somente pelas adolescentes, mas também pelas adultas. É o tal do “golpe da barriga”. Existem vários objetivos nesse golpe. Só para citar: um deles é casar com homem rico ou obter um bom dinheiro para criar o rebento. Outro é segurar o seu homem, tentar casar com ele por causa do bebê. Nem sempre os objetivos se mostram de forma explícita. A mulher esconde o seu jogo. São atitudes assustadoras.

Ter um bebê deveria ser um desejo do casal e não de um dos dois. Fico feliz quando um casal anuncia: “Queremos um filho”. Fico preocupada quando se usa o verbo no singular: “Quero um filho”. O outro deseja?

E quando acontece a gravidez indesejada? Não pensam ter filhos agora ou de jeito nenhum? Abortar o bebê? Aí está mais uma atitude assustadora. Por que não usaram um dos variados métodos para evitar uma gravidez? “Nunca pensamos que isso fosse acontecer”. Pois é, aconteceu! Agora vocês querem ser assassinos!

Se a gravidez não era planejada, procurem ver o lado positivo da situação. A vida está proporcionando uma nova experiência. Encarem esse novo desafio. Mas atenção: isso não significa que vocês dois são obrigados a se casar, ok?

No mundo dos famosos, muitas mulheres engravidaram em 2009. Percebi isso quando assisti a uma retrospectiva do ano passado na televisão. Claudia Leitte, Ivete Sangalo, Gisele Bündchen, Fernanda Rodrigues, Samara Felippo... Fiquei aqui pensando: “Espero que isso não vire moda.” Ter filhos não é moda.

Enfim, gravidez deveria acontecer quando surgir o desejo do casal. Dessa forma, é possível planejar e preparar a cabeça e o coração para o novo desafio.

Lu Vieira

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sexta-feira, janeiro 22, 2010

Citações Nº 37. Carlos Drummond de Andrade


Autorizar o lazer para quem não pode usufruí-lo é requinte de perversidade.
(Carlos Drummond de Andrade)

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quarta-feira, janeiro 20, 2010

Salada caprese

Entre as muitas maravilhas da blogosfera, cultura, amizades, notícias, guias passo-a-passo também podemos destacar a culinária. Em algum momento você vai esbarrar com uma receita que enche seus olhos e desperta sua imaginação. Foi o que aconteceu comigo quando li este post no blog Cartas à Filosofia.


Depois da descrição feita pela minha amiga fiquei tentado a experimentar, principalmente pelo manjericão que faz parte da receita, é um tempero que eu adoro e só conhecia utilidade na pizza Margarita. Revirei a cozinha e notei que faltavam alguns ingredientes, a maioria deles fácil de conseguir, exceto o manjericão, que eu não tinha a mínima idéia de onde e como comprar. Desabafei minha frustração com a minha esposa e no dia seguinte, pra minha surpresa, ela volta do trabalho e me presenteia com um lindo pé do tempero que faltava. Não satisfeita em me presentear, ela fez questão de plantá-lo na horta com todos os cuidados necessários.

E assim, após uma rápida visita ao supermercado surge lá em casa o que eu acredito ser uma salada caprese. Dêem uma olhada aí embaixo e digam-me se lhes apetece ou não.











Confesso que fiquei meio temeroso em relação ao queijo, por isso passei a salada por 45 segundos de microondas, o que foi suficiente para dar uma leve derretida na mussarela. Da próxima vez que montar essa salada irei serví-la sem passar pelo microondas pra ver a diferença.

Quanto ao sabor, digo que adorei. A mistura de mussarela, tomate e manjericão fresco, colhido na hora, é soberba. E se você quer sentir o sabor de uma boa pizza, mas não quer arriscar a sua dieta afirmo que a salada caprese é o reforço que você estava esperando.

Abaixo segue a receita.

Ingredientes:

  • tomate

  • mussarela

  • manjericão

  • azeite de oliva

  • aceto balsâmico

  • azeitonas pretas

  • sal

  • orégano

Modo de preparo

Corte o tomate em rodelas de espessura entre média e grossa, corte a mussarela de forma semelhante. Disponha o queijo sobre o tomate. Tempere com sal, azeite e aceto balsâmico, tudo à seu gosto. Adicione folhas frescas de manjericão, azeitonas e umas pitadas de orégano. Sirva em seguida.

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segunda-feira, janeiro 18, 2010

Decepções na praia

Estive nas praias de Florianópolis recentemente. Algumas coisas que vi foram desagradáveis para mim. Fico triste quando me deparo com pessoas sem educação e sem consciência ecológica.

Certo dia, eu e minha amiga fomos à praia do Jurerê Internacional. Lá conhecemos uma simpática mulher acompanhada de seu marido e o filho de ambos. Em um determinado momento, eles saíram para almoçar. A esposa ficou conosco a fim de não perder o espaço onde colocou os guarda-sóis alugados. Afinal, a praia estava lotada de pessoas e quase não havia lugar para ficar na areia. Veio um grupo de rapazes estrangeiros, com idade entre 15 e 20 anos, que jogaram os seus pertences na areia ao nosso lado. Falavam espanhol. No verão, muitos turistas da Argentina, Paraguai e Uruguai costumam aparecer no litoral catarinense. Sem falar uma palavra à esposa, dois rapazes sentaram embaixo do guarda-sol onde estavam o filho e o marido. Ficamos observando-os e pasmas com a atitude dos meninos. A esposa, com educação e cuidado nas palavras ditas, informou que o marido e o filho logo iam voltar e que a família havia pagado pelo aluguel dos guarda-sóis. Ela explicou que o marido era um homem muito nervoso e não queria criar uma situação constrangedora. Os rapazes disseram que pagavam pelo aluguel do guarda-sol para o marido dela. Eles não entenderam nada. Ou não quiseram entender. Não saíram dali. Minha amiga, que já foi professora e diretora de escola, também conversou com eles. Ficaram mais alguns minutos. Pegaram os seus pertences e deixaram na areia uma garrafa plástica de água e uma lata de refrigerante. Minha amiga gritou para avisá-los e não adiantou. Peguei a garrafa e a lata e levei-as ao lixeiro. No curto trajeto, vi muita sujeira na areia. Fiquei braba e triste ao mesmo tempo. Os lixeiros estão aí na nossa cara e o pessoal não usa.

Com tantas discussões e divulgações sobre a importância de cuidar do meio ambiente, ainda existem pessoas que não estão nem aí. Em dezembro, houve a Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP 15) e, infelizmente, os participantes não chegaram a um consenso em defesa da natureza.

Em minha opinião, existem duas casas: a interna e a externa. A interna é a residência onde você tem o seu banheiro, o quarto, a sala, a cozinha, etc. É o seu espaço privativo. A externa é o local de trabalho, o consultório médico, a praia, a floresta, o shopping center, o restaurante, a escola, a igreja, etc. É o espaço público. Para quê sujar a casa externa? Se você consegue manter a casa interna limpa, por que não faz a mesma coisa na casa externa?

Voltando à situação ocorrida na praia. Muitos pensam assim: “Ah, Lu, fica fria. Existem os funcionários que limpam as sujeiras que ficaram na areia.” Sim, eu sei. E as sujeiras que foram rolando e entraram no mar? Os funcionários vão nadar para catar o lixo? Lembrete: uma garrafa de plástico, por exemplo, demora mais de 100 anos para se decompor. Vamos ajudar a facilitar o trabalho dos funcionários colocando o lixo no lixeiro. São atitudes simples que deveriam ser hábito de todo mundo. Tendo essa atitude, estamos deixando a casa em ordem para nós mesmos e nossos descendentes. Ah, outra coisa... Se não há lixeiro perto, guarde na bolsa e jogue quando encontrá-lo ou no lixeiro de sua casa.

Lu Vieira

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quarta-feira, janeiro 13, 2010

O que ganhei no natal

O natal passou e dele restaram fotos, memórias, quilos a mais, presentes e dívidas. Já que dívidas e peso são assuntos chatos vamos falar dos presentes então.
Abaixo três grandes presentes que recebi nessa época.

Óculos escuros da Platini, ganhei do meu amor. Ela sabia que eu sempre quis ter esse tipo de óculos e nunca tive coragem de me presentear.

Cartão de natal que recebi da Lu Vieira e outro cartão que recebi da Eni que lembrou-se de mim mesmo lá na distante Dinamarca.






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segunda-feira, janeiro 11, 2010

Novos rumos


O ano novo chegou. Entre o Natal e o ano novo, muita gente parou para pensar nos acontecimentos do ano de 2009 e nos planos para 2010. Eu não parei para pensar nesse período. Pensei o ano inteiro. Muitas coisas aconteceram em minha vida. Más e boas. Todas foram um aprendizado para mim.

Estou em um novo emprego. Ainda não é bem o que almejo. Infelizmente não temos o luxo de escolher o que e onde vamos trabalhar. Existe muita concorrência no mercado de trabalho. Tenho que ser melhor que os outros para conseguir a realização do meu desejo. Preciso saber muita coisa. Creio que se exige demais do ser humano. O mundo quer o superhomem e a supermulher. Estudar é muito bom. Gosto bastante disso. Por mim, nunca pararia de fazer cursos. No entanto, estudar tem custo e não é todo lugar que possui o que pretendo aprender. Nem sempre o que se exige vai ser praticado no trabalho. Até hoje não precisei falar em inglês ou espanhol. Só houve necessidade quando não estava trabalhando.

Como estou no novo emprego e voltei para Joinville, defini novos objetivos de vida. Muitos planos estavam sendo praticados em Floripa. Alguns foram abandonados e outros deixados para trás. Não lembro se já fiz nos anos anteriores. Acho que foi a primeira vez que escrevi no papel o que fazer para que 2010 seja feliz para mim. Troquei os sonhos por metas. Sonho parece dar a noção de que é mais difícil e longe de ser realizado. Meta oferece uma noção clara daquilo que deseja perseguir e alcançar. Um alvo. Um gol. Então, no papel saiu uma lista de 17 gols que pretendo fazer. Fiz essa lista com a intenção de ajudar nos acertos das escolhas da minha vida.

Bem, o ano novo já está aí para começar a dar os chutes em direção ao gol. Peço a Deus que me dê paciência, tranqüilidade, sabedoria, segurança nas minhas atitudes e muita vontade de viver. E desejo que todos os leitores deste blog consigam também fazer boas escolhas na vida.

Lu Vieira

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sexta-feira, janeiro 08, 2010

Citações Nº 36. Carlos Drummond de Andrade



"O amor ensina igualmente a ferir e a ser ferido."
(Carlos Drummond de Andrade)

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quarta-feira, janeiro 06, 2010

Esquema de administração

A “governança” é a última moda em administração. Abaixo, um esquema ilustrativo, do qual se pode extrair mais uma frase de efeito atualíssima:





“Todo mundo fode com todo mundo!” (eu só acrescentei uma palavra...adivinhe qual!)






 Texto gentilmente cedido pelo meu colega de trabalho Cláudio Martins.