segunda-feira, junho 30, 2014

Vida Documentários e Bresson

Sobre o momento atual o que posso dizer é que a vida anda corrida e os projetos evoluem. Todos é claro às custas de muito trabalho, não só meu, mas de todos os envolvidos. Não tem jeito, ninguém faz cinema sozinho. Talvez por isso eu goste tanto de exercer essa profissão. Ela preenche o tempo e vazios diversos. Por mais que haja trabalho individual, ninguém está realmente sozinho, os personagens estão ali. As histórias deles estão ali. Sejam elas reais ou fictícias elas te fazem companhia. E dialogam contigo e com a tua existência e o mesmo ocorre quando o filme é exibido na telona, no pc, no tablete, etc. Se você der um mínimo de atenção à tela ela irá dialogar contigo.
Hoje saímos em família para gravar uma entrevista. A Liz ficou encarregada de fazer as perguntas. Mas na empolgação do processo todos contribuímos com uma ou outra questão que surgia a cada um como mais interessante e concernente à entrevista que conduzíamos. Conversar com as pessoas, dispor-se a ouvir e a registrar. Captar fatos e emoções. O documentário tem em si uma genética de generosidade. O tempo e a vida doados. Sem doação não existe documentário. 
Parando pra pensar sobre o assunto, documentários, a frase de de Henri Cartie-Bresson salta aos meus olhos como um possível paradigma a ser instaurado.

“Fotografar é alinhar olhos, cabeça e coração

Não seria essa então a melhor maneira de orientar a construção de um documentário.


Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

sábado, junho 07, 2014

Tu

Teus olhos têm a cor do paraíso;


Nos lábios tens o gosto adocicado

Do mel mais saboroso e refinado

E tens a flor mais bela em teu sorriso.



O teu toque é tão suave e tão preciso;

Teu corpo é tão gostoso e perfumado;

Na pele tens o tom acetinado;

Na boca tens a forma do teu riso.



O teu andar é lindo e sensual;

Nos teus cabelos tens a luz dourada

Da mais bela pintura matinal.



Tu és a musa dos sonetos meus.

Tu és a flor mais linda e adorada,

A mais perfeita criação de Deus.


Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!

quinta-feira, junho 05, 2014

Na cama com Christine

A leitura nunca deixou de caminhar livremente lá por casa, mas já há algum tempo que não realizávamos leituras coletivas. As coisas andavam mais individuais. Cada um no seu canto lendo o que bem lhe apetecia. Mas depois que ganhei quatro exemplares de Stephen King de uma vez só, sinto que seria egoísmo usufruir dessas obras sozinho. Desde então pus-me a disposição da família para todas as noites ler um dos clássicos do mestre. Refiro-me a Christine um clássico. Já li o livro há muitos anos, também já tinha visto o filme e agora retomo a leitura com todo o prazer que só as grandes obras podem nos proporcionar.
Agora já é compromisso assumido, antes de dormir, todos em seus lugares para ouvir a trágica história de Arnie Cunningham e como ele perdeu sua alma para um V8 vermelho. Normalmente eu começo lendo. Quando a voz falha ou fico cansado a Edy me substitui. Imagino que em breve a Liz irá se juntar ao time de leitores. Por enquanto ela só ouve até adormecer calmamente ao som das palavras de Stephen King.


Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!