sexta-feira, maio 29, 2015

Equipe de filmagem do curtissíma O paradoxo do avô

Registro após uma boa noite de trabalho. Dá esquerda pra direita:
Oscar R. Junior - Diretor de fotografia
Harrison Reis - Ator
Ricardo Lichtenfels - Ator
Mario Morais - Plateau
Mateus Oliveira - Boom
Denise - Operadora de audio
Liz Comerlatto - Making off





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terça-feira, maio 26, 2015

Acessório pra filme de ficção cientifica DIY


Autor: L.S. AlvesAutor: L.S. AlvesDomingo foi o dia de confecção e testes de adereços pro nosso próximo filme que será uma ficção científica em preto e branco. Como sempre que fez o trabalho foi a Edy que manda muito bem nas tarefas manuais e artesanatos em geral. A Liz foi nossa cobaia.  Apesar de aparecer caracterizada nessas fotos ela não estará na frente das cameras dessa vez. O trabalho dela será registrar os bastidores da gravação. Ela está oficialmente designada para captar o making off do nosso curtíssima metragem.Esse peitoral que ela está usando foi construído com restos de materiais da obra lá de casa. Um metro de mangueira corrugada que é usada para passar os fios de eletricidade e essa caixinha que também faz parte do matéria de elétrica. Começamos tudo bem simples, só a mangueira e a caixinha, mas a Edy não gostou do resultado. Então ela cobriu a caixa com EVA preto. Fotografamos pra avaliar. Aí quem não gostou fui eu. Então colocamos mais EVA. Agora um triangulo vermelho. Mais fotos, edita pra tirar a cor e enfim chegamos a um resultado que agradou a todos.
Autor: L.S. AlvesAutor: L.S. Alves



















Esse efeito que aparece nas últimas fotos foi ideia da Liz. A parafusadeira que ela empunhava como arma tem uma pequena lampada que ela decidiu acender. A olho nu não fez diferença alguma, mas na foto deu toque todo especial.

L.S. Alves

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sexta-feira, maio 22, 2015

Filme e video clipe a caminho

Semana agitada por aqui. Com direito a ensaios para um filme de ficção cientifica e em paralelo o acerto da produção do meu primeiro vídeo clipe. 
Enquanto a Liz estava na aula de teatro eu estava com outros membros da trupe ensaiando a única cena de um curtíssima metragem que iremos gravar nesta próxima terça-feira. Eu aprendi um pouco mais sobre direção de atores e eles os atores puderam tirar duvidas sobre seus personagens, atos e falas. Aproveitamos pra mexer um pouco no roteiro também.
Sobre o clipe o que está rolando é que um dos músicos, Serlen Luchi, que me ajudou na trilha sonora do Vodou Doll está finalizando um novo disco e que gostaria de usar o filme para fazer um videoclipe para o lançamento de uma música. Topei na hora e desde o começo da semana estou editando uma primeira versão pra ele ver o que acha. Creio que a aprovação chegará logo e então poderei compartilhar aqui este novo desafio.
Em suma estou bem contente. Me preparando pra entrar no set de gravação e ao mesmo tempo fazendo algo novo que é o vídeo clipe que eu espero seja o primeiro de muitos.



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terça-feira, maio 19, 2015

Reflexos da cidade

Conforme eu já tinha dito aqui, eis o resultado do meu passeio de sábado com a Liz no centro de Florianópolis. Um vídeo montado no Adobe Premiere a partir de reflexos captados com um Moto G durante uma breve caminhada. A música veio do sitio Incompetech e se chama Slow Burn. A ideia pra esse filme veio do projeto Diário Refletido que é da blogueira Larissa Lisboa. Espero que gostem.




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sexta-feira, maio 15, 2015

Filmando em Floripa

O que temos pra amanhã? 
Duas coisas, levar minha filha Liz Comerlatto pra pegar o trofeu que ela ganhou como melhor atriz de curta metragem no Festival de Cinema de Pernambuco e depois usar o Moto G no rig que minha esposa fez pra mim com PVC e restos de uma bolsa velha. Se tudo der certo quero voltar pra casa com algumas cenas banais e cotidianas do centro da cidade, todas capturadas a partir de superficies reflexivas, para depois montá-las com uma boa música. 
O objetivo principal é explorar os limites meus, do rig e do Moto G além é claro de produzir um filme sem uma narrativa convencional. Espero que a memória interna dele seja o suficiente pra essa tarefa. Assim que eu tiver alguma coisa em mãos compartilharei com vocês. 

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Fotografando o centro de Floripa num domingo

Autor: L.S. Alves
Mercado no mármore
E eis que, lá no começo do ano fui ao otorrino pra ver se me livrava de um gravíssimo caso de ronco. Depois das consultas e exames o sábio médico virou-se pra mim e disse:
- Olha, você tem que fazer uma cirurgia. Não vai resolver o ronco, mas vai dar jeito nessa apneia que no futuro pode se agravar e comprometer o seu coração.
E como com médico eu não discuto, fui lá fazer a cirurgia. Mas no dia anterior, um domingo, 08/02/15, aproveitei pra relaxar andando pelo centro da cidade e batendo fotos pelas ruas vazias. Na ocasião quem me fazia companhia era a Luciana Vieira, que há um tempo escrevia aqui no Máquina de Letras. Ela sempre quis fotografar as ruas da cidade num horário mais tranquilo, mas sempre teve receio de andar sozinha pelo centro. Desse jeito resolvemos tudo de uma vez. Ela realizou seu desejo e eu aproveitei pra tentar relaxar as vésperas da cirurgia que por sinal foi bem tranquila.
Autor: L.S. Alves
Reflexos de um turista

Acima e ao lado alguns registros dessa manha de fevereiro. Em especial foto de reflexos que encontrei no meu caminho, pois, há algum tempo eu participo de uma página no facebook,Diário Refletido, dedicada à fotografia de reflexos. Quem puxou essa ideia e criou o projeto foi a Larissa Lisboa que é uma blogueira, fotografa, jornalista etc lá de Alagoas. A fotografia de reflexos não é uma área que eu domine. Mas às vezes surge algo que sinto-me capaz de registrar, seja lá qual for a máquina que tenho em mãos, neste caso foi uma canon 7D com uma lente 50mm.


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quinta-feira, maio 14, 2015

Roteirizando Nelson Rodrigues

O primeiro tratamento da radionovela baseada nos textos de Nelson Rodrigues está pronto. Ontem a noite com os atores conseguimos aproximar um dos contos de "A vida como ela é" ao formato radiofônico. Diminuímos as partes faladas pelo narrador. Marcamos sons que irão ajudar a compor o ambiente. Rubricamos as falas dos personagens. Alteramos a ordem de diálogos. Inventamos diálogos e também marcamos que tipo de música precisamos pra certas passagens. Conseguimos ainda fazer um primeiro ensaio no qual passamos o texto duas vezes. Os atores gostaram de como ficou o trabalho. Agora tenho que correr atras de músicas e sons. Creio que para semana que vem devem começar as gravações.

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sexta-feira, maio 08, 2015

Série radiofônica Teatro de Mistério escrita por Helio do Soveral

Eis que ontem na busca por mais informações e exemplos sobre o assunto das radionovelas pus-me a revirar o youtube, afinal o Google é meu pastor e nada me faltará. Entre coisa muito ruins que encontrei havia algumas coisas boas, mas todas em espanhol. Creio que essa hispânicos sejam melhores compartilhadores que nós descendentes lusitanos. cansado de ouvir atores ruins e textos ridículos larguei o youtube e parti pra ignorância. Fui pesquisar no Google mesmo. Aí encontrei esse blogue  


Pra quem se interessou é só clicar aqui.

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quinta-feira, maio 07, 2015

Eu, Nelson Rodrigues e a radionovela

A novidade agora é o empenho em um novo projeto. Não que eu tenha abandonado minha predileção pelo cinema, apenas estou expandindo as minhas experiências. Desde ontem estou trabalhando numa adaptação radiofônica baseada em obras de Nelson Rodrigues. A ideia é desenvolvermos uma radionovela para que a mesma seja transmitida pela rádio comunitária do município. Os atores estão muito empolgados e eu também. Agora a briga é minha com o teclado pra transcrever os contos e adaptá-los a um formato que eu mal conheço e nem tenho a pretensão de assumir que estará dominado em breve. Pelo que vejo a minha luta com as teclas será longa e árdua. Junta-se a isso a busca por efeitos sonoros e a edição desses com a voz dos atores e também as músicas necessárias a ambientação da novela. ou seja terei muito trabalho pela frente e com certeza será um período cheio de desafios e de crescimento pessoal. Assim que tivermos algum resultado eu divulgo aqui pra vocês.


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domingo, maio 03, 2015

Relacionamentos: Toda história tem seu fim

Houve um tempo em que o desespero foi tão grande que eu comecei um diário. Um caderninho rosa no qual eu escrevia diariamente, diretamente para Deus, na esperança de que de algum modo eu fosse acolhida e  encontrasse compreensão. Também veio o blog e eu escrevia incansavelmente. Aí vieram inúmeros arquivos .doc em subsubsubsub pastas nos meus arquivos pessoais... E aí veio a sabedoria do silêncio. Isso tudo foi resultado de um longo processo de conhecimento. Tive que aprender a engolir coisas que não podiam ser ditas, então eu escrevia. Eu implodia emocionalmente e explodia nas palavras.  Foi a maior arma encontrada por mim mesma para minha auto sobrevivência. Porque a vida é assim, a gente sobrevive às circunstancias e faz um arsenal de armas pra isso. Cada um do seu jeito, esse foi o meu.
“Já parou para pensar em como seria mais fácil se as pessoas aprendessem só observando? Se olhar, opinar e julgar fosse o suficiente...? Não é. Continuamos, claro, opinando, julgando, avaliando, falando de todos ao nosso redor, mas não aprendemos. A gente acha que esse nosso olho grande na vida dos outros é suficiente, até que tudo aquilo de curioso que acontece na vida do vizinho começa a crescer na nossa grama.
Anos de dedicação construindo nosso teto até descobrirmos que ele é de vidro. Como o de todo mundo. Que uma pedrinha boba é capaz de rachá-lo, que uma segunda pedrinha boba pode derrubá-lo. Mas a pior parte é saber que o vidro quebrado não pode ser emendado. Que se emendar, ele quebra de novo, mas agora nem precisa de pedra, qualquer vento é capaz de derrubar tudo. É nessa hora que a gente tem que pensar no vidro novo. É complicado olhar pra cima e entender que um vidro novo significa coisa nova.
Significa reconstruir um teto, significa zerar o placar, significa tanta coisa...
Somos tão acostumados com nossa vida que tantas vezes nós mesmos vendamos nossos olhos só para não termos que encarar tudo que a vida pode nos dar. Passamos séculos vivendo mais ou menos pelo medo de buscar o mais. Até que inevitavelmente alguém nos empurra para fora da zona de conforto. E agora?
(...)”

Toda história precisa de um final. Toda. E não existe só um final. Existem vários finais, inúmeros, incontáveis, infinitos... Finais. Desde o final de um filme que durou duas horas que você acabou de assistir, passando pelo final do dia, o final do mês, o final do curso, o final do prazo, o final do ciclo, ao final da vida... 
Nossa história não acaba em qualquer final. Nossa história é feita propositalmente de várias histórias. Acredito que Deus fez isso na intenção de que em uma única vida possamos ter muitas histórias, em vez de nos prendermos a um único e longo romance. Nossa vida é feita mesmo de crônicas. É um livro bem grande, cheio de crônicas. Cada uma das crônicas carrega sua própria moral e vamos nos descobrindo... Vamos nos conhecendo, acertando, errando, consertando ou simplesmente seguindo. Mas o mais importante é que tenhamos a capacidade de enxergar o livro todo e nunca nos prendermos a uma única história, mesmo que ela queira muito ser mais importante que todas as outras. Porque o que importa, no fim das contas, é o livro todo, porque nossa vida não pode ser contada em uma única história.


Escrito e gentilmente cedido por: Raíssa Biolcati

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sexta-feira, maio 01, 2015

Nostalgia segundo uma criança

No meio da aula o aluno de nove anos, aquele mais desligado, do nada sai com uma dessas:

Aluno - Ô teacher! Meu pai fala de quando ele era mais novo com a maior saudade. Passado é bom, porque você sabe que vai acontecer um monte de coisa legal depois. Futuro você não sabe, da medo. Deve ser por isso que é gostoso lembrar, né?

Obrigado ao pequeno Joaquim.

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