Quem vive debruçado em amarguras,
Culpando a vida pelas suas tristezas,
Procurando razões pras desventuras,
Tentando desculpar as suas fraquezas...
Quem vive a projetar visões impuras
Na tela impressionista da pobreza,
Representando dramas e aventuras,
De coração fechado e de alma presa...
Quem vive a contemplar a própria morte
Das suas modestas realizações,
Passou despercebido pela sorte
E tropeçou nas próprias ilusões...
Pois a felicidade é o dom dos fortes,
Restando aos fracos só lamentações.
Conforme eu prometi ai acima está um dos sonetos do Hélio Cabral. Com o tempo postarei outros.
Adorei o Texto da Lu e o poema, que tenho amado, todos!
ResponderExcluirBeijos e ótima semana!
Sam, muito obrigada! Isso é um incentivo para nós continuarmos a escrever. Beijos e ótima semana pra você também!
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