segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Uma história de Grande Porte - Roberta Fraga


Roberta Fraga é mãe, trabalhadora, leitora voraz e escritora também. Talvez a mistura mágica da maternidade com a índole escritora tenham levado à escrita sobre um tema pra lá de espinhoso. A depressão infantil. Se no caso dos adultos um diagnóstico já é complicado, imagina quando são as crianças a sofrer! Eis aí uma das maiores qualidades do livro, meter a cara num local por onde poucos andaram e onde muitos ainda tem medo de pisar.

O livro escrito numa linguagem atraente não subestima os leitores nem salga demais o prazer da leitura. Apesar da história fluir para um final feliz o que mais destacou essa leitura lá em casa foram as perguntas que a minha filha fez. Caso pudermos medir o sucesso de um trabalho pelas questões que ele levanta, então "Uma história de Grande Porte" já é um sucesso.

Se a história corre bem fica a minha ressalva sobre o livro. Àqueles que encontrarem essa obra numa biblioteca ou numa livraria mal informada podem não aproveitar tudo o que o livro tem a oferecer. Na leitura que fiz minha filha notou que o bichinho tinha algum problema. Mas aos adultos a charada só morre quando revelamos que o livro trata da depressão infantil. Ou seja, valia a pena um pouco mais de informação na contracapa ou nas orelhas do livro.


A parte gráfica foi analisada pela Juliana Panchiniak. Destaque para o trabalho de Danyllo Carvalho que coloriu as ilustrações de Cláudia Cappelli. E para a ilustração da página 21 também há um destaque, pois a ilustração atingiu com perfeição a proposta de traduzir em imagem tudo aquilo que o texto traz.

Uma obra que vale a pena ser conhecida e que abre caminho para que em breve encontremos mais trabalhos de Roberta Fraga pelas bibliotecas da vida.

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9 comentários:

  1. Tá aí um grande problema que muitas vezes passa despercebido... =[
    Beijos!

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  2. No meu tempo nem sabiamos de depressão nas crianças, eram apenas birras e levavamos umas palmadas e tava tudo no sitio, como se diz... Hoje já dão atenção, os pais podem e devem brincar e conviver muito com os filhos e não é só deixa andar...

    Um ebijinho

    laura

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  3. C., obrigada por matar a minha curiosidade. Quando eu for para Curitiba, vou me lembrar de você. Quem sabe não nos encontramos por lá? Beijinhos da Lu!

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  4. Raíssa principalmente se os pais não fazem questão de dedicar um tempo aos filhos.
    Um abraço moça.

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  5. Cris hoje a informação está mais acessível. Espero que as pessoas saibam usar esse acesso pra evitar sofrimentos como aqueles pelos quais você passou.
    Um abraço moça.

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  6. Laurinha é o que eu penso. Antes as pessoas não tinham informação e criavam os filhos do jeito que podiam. Creio que hoje em dia essa conversa não funciona mais.
    Um abraço moça.

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  7. Olares,

    Vim aqui agradecer os comentários no meu blog e fiquei mais feliz ainda em voltar aqui ao ler este post. Vou compartilhar com alguns amigos pois estamos realizando um trabalho sobre melancolia. E olhe que o Sony Vegas não é utilizado na maioria das produtoras, futucar e aprender, sei muito pouco, rs E a Urucubaca é uma novela compridinha, mas persistirei, rs

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  8. Minha pintura digital foi analizada?
    Que coisa boa! Mas quem é Juliana Panchiniak

    e-mail: danyllowco@gmail.com

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  9. A Juliana é uma cartunista freelancer daqui de Florianópolis que colabora com o Máquina de letras.
    Você pode saber mais sobre ela em
    http://jujucartoon.blogspot.com/
    http://jujupf.carbonmade.com/
    Um abraço.

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