sexta-feira, março 05, 2010

A carta ainda vive

Está certo às vezes queremos ganhar aquele presente que, de tão caro que é, nós ficamos com vergonha de comprá-lo. Normalmente o que acontece nesses casos é que ficamos só no desejo, pois só nós mesmos pra nos valorizarmos tanto assim. Mas não é esse o caso do momento. Hoje minha alegria não se deve a um presente caríssimo e muito menos a algo que eu tenha comprado para me presentear. O sorriso no meu rosto surgiu porque o Correio ainda funciona e graças a ele as distâncias tornam-se menores e podemos compartilhar nossa existência física com pessoas que no momento encontram-se muito distante. Assim as pessoas com gestos simples e sem despesas vultosos distribuem um pouco mais de alegria na vida de seus amigos. Foi assim comigo. Recebi um lindo cartão postal da Elite do Cartas à Filo-Sofia, um calendário poético feito com material reciclado da Madalena M. Barranco e uma carta da minha amiga Lu Vieira que foi morar longe daqui. Essas coisinhas simples são capazes de trazer uma felicidade que presentes caros não trazem. Afinal alguém dedicou um tempo da sua vida para mim e acho que isso é melhor que podemos fazer uns pelos outros. Gastar um pouco das nossas vidas para fazer outras pessoas felizes também.









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6 comentários:

  1. que bom! os e-mails substituiram o velho hábito das cartinhas pelo correio. correios só mesmo para cartas comerciais e publicidades não solicitadas... curta seu cartão e thanks pela visita.
    A.Math

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  2. Também fiquei contente em saber que o Correio funciona, rsrs. Gosto de dedicar um tempo para os meus amigos. Como vivemos nos tempos "modernos", ou seja, as mensagens que enviamos para as pessoas hoje costumam ser eletrônicas, é bom mudar às vezes esse hábito. Escrever uma carta em uma folha de papel e enviar pelo Correio é uma boa alternativa de fugir da rotina "moderna" e surpreender alguém. Assim como os livros de papel não vão desaparecer por causa dos e-books, creio que a carta de papel via Correio não vai sumir por causa dos e-mails, orkut, facebook e outros tipos de contatos eletrônicos. Penso que são apenas mais opções para a pessoa escolher o que agrada melhor no momento. Abraço moço!

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  3. Concordo com a Lu. As novas tecnologias surgem para complementar, adicionar, não para subtrair, substituir. Sempre achamos que o poder tecnológico vai suprir a magia de coisas simples como uma carta, um livro ou uma visita num domingo à tarde. Mas não. Acho, inclusive, que a modernidade faz com que essas demonstrações mais tradicionais de carinho se tornem ainda mais especiais (devido a raridade).
    Que bom, mesmo, que o correio ainda existe, gente! Vocês são ótimos! :)
    bjs

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  4. Anna pode ser que com o tempo as cartas diminuam cada vez mais, mas acredito que elas não irão morrer.
    Por enquanto sigo o teu conselho e me alegro com o meu cartão.
    Um abraço moça.

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  5. Lu agora que falou nos tempos modernos e no dedicar tempo aos amigos fiquei pensando quantos desentendimentos não teriam sido evitados se em vez de mensagem eletrônica as pessoas tivessem escrito cartas. Às vezes vejo por ai pessoas se degladiando em e-mails rancorosos. Será que as mesmas ofensas seriam ditas se tivessem que ser passadas para o papel?
    Um abraço moça.

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  6. Flavia eis ai um revés da modernidade. A visita nos domingos à tarde. Como fazer agora com os amigos virtuais? Paris? Braga? Luanda? Belem? São Paulo? Todos tão distantes... Acho que nesses casos só o correio poderá nos salvar.
    Um abraço moça.

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