terça-feira, agosto 09, 2011

Goiabeira

É fato que eu sempre acreditei que uma casa para ter direito a usar esse nome deveria ter obrigatoriamente em seu quintal um pé de limão. Afinal o limoeiro é um provedor por natureza. Caipirinha, tempero, chá, suco, detergente, desodorante, etc. Tudo isso o limão nos dá e ainda mais. Por isso não consigo visualizar uma vida tranqüila sem ter essa árvore por perto. Mas isso todo mundo sabe. A novidade surgiu-me no final de semana na casa do meu sogro.
A goiabeira. Com toda a certeza não é tão útil quanto o limoeiro, mas depois de ver a minha filha brincando de balanço e subindo nos galhos. Rindo feliz e despreocupada. Fez-me lembrar que um dia eu já tive uma goiabeira no meu quintal. E que aqueles foram dias felizes. A árvore não foi responsável por tudo, mas fez a sua contribuição. Forneceu brincadeiras, frutas e até galhos para reforço educacional lá em casa.
Baseado nessas lembranças é que afirmo:

Uma casa precisa de um limoeiro.
Uma casa com crianças precisa de um limoeiro e uma goiabeira.

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13 comentários:

  1. Na minha infância eu vivia no pé de goiabas e no pé de seriguelas da casa da minha vó. Infelizmente eles não existem mais...
    É sim um pedaço feliz da infância...

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  2. Na minha infância o quintal era abastado: goiabeira, abacateiro,cana, mas o principal era o jambeiro. Hoje só restou alvenaria e casas que ocuparam o terreno de 15 x 75m. Tive que ser feliz de outra forma! Abraços! Adorei o texto, me fez sentir cheiro de infância

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  3. Roberta eu também tive essa alegria e hoje vejo a falta que uma simples árvore faz na vida da gente.
    Um abraço moça.

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  4. Claudiana o seu deve ter sido um quintal muito feliz. Não que não precisemos de casas e concreto, mas o verde faz tanta falta. Ainda mais para os pequenos.
    Um abraço moça.

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  5. Caramba!! Acho que é o momento em que eu percebo que valeu apena ter crescido. É nessa fase adulta que vemos o quanto a nossa infância foi boa, pq enquanto a vivíamos -pelo menos eu- achávamos que era chata, sem novidade, fazia planos pra fase adulta.

    Também tive uma goiabeira, e era uma "senhora" goiabeira. Com direito a casa na árvore. Lá eramos reis, meus primos e eu.

    Nunca ninguém, além de nós, tinha coragem para subir, e a goiaba era deliciosa [o que é raro hoje, encontrar uma goiabeira com boas goiabas].

    Na minha opinião, para uma casa ter o nome e o sentido de "lar" é importantíssimo que nela tenha um quintal, não concretado e crianças para brincar, e adultos que participem na construção das histórias, dos mundos que surgirão naquele universos paralelo que fica atrás de casa.

    Que doces lembranças tive agora. xD
    Obrigada pelas visitas.

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  6. Peron como você disse para um lar é preciso um quintal e adultos que participem. Dos dois não sei qual é o mais difícil de se encontrar no mundo.
    Um abraço moça e obrigado por compartilhar um pouco da sua infância conosco.

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  7. Até tu Cris.
    Beijos moça.

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  8. Puxa, mermão, mas que coisa linda, já agora também quero um pé de goiabeira no meu quintal, limoeiro todo mundo tem lá, mas aqui a goiabeira não se dá, temos muito frio e neve e ela não gosta..adoro goiaba especialmente o suco, maravilhaaaaaaa, achei piada aos ramos dessa árvore milagrosa que ensinava boas maneiras aos meninos marotos.

    beijitos

    laura

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  9. Gostei de ver aqui o relato de cada um sobre uma parte da infância. Depois da chuva, eu ia para a lama. Adorava pegar a terra molhada e mole nas mãos e fazer "artes" com ela. Se havia árvores perto de mim, elas ganhavam uma "nova roupa": "colava" a lama nos troncos. E tive uma infância feliz. Valeu o seu post!

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  10. Laura hoje as pessoas podem não acreditar, mas aqueles galhos ajudaram a me ensinar muitas coisas.
    Beijos moça.

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  11. Lu quem devia gostar dessas tuas artes era a tua mãe que depois tinha que encarar o tanque e aquele monte de roupa enlameada.
    Um abraço moça.

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  12. Bah... eu não ia comentar, mas aí comecei a lembrar do que tinha no pátio de casa e como eu gostava de tá no pátio "caçando" laranjas e bergamotas pra comer... e tinha abacateiro tbm, mas esses eu não gostava, só usava os que caíam pra ficar chutando pra um lado e outro até que eles se demolirem... heheh

    depois fui morar com meus avós e aí só tinha uma pitangueira... aprendi a comer e gostar de pitangas com um tio meu que chegava lá e ia reto à pitangueira... eu ia junto de metido mesmo e acabei aprendendo a comer pitanga... mt bom por sinal, mas mancha as roupas... hehe

    Acho que teu texto causou o mesmo efeito em todos nós: lembranças da infância... hehe.

    Legal isso, como ressaltou a Lu.

    Abraço, Luciano!

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  13. Gomelli fiquei feliz em conhecer um pouco da sua infãncia também. Parece que todos que passaram aqui deixaram um pouquinho de suas histórias.
    Um abraço e boas pitangas pra ti.

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