quinta-feira, setembro 25, 2008

Livros e pessoas

Lendo esse post no blog do Carlos ii parei para refletir um pouco sobre livros e pessoas. E no fim não fui muito longe, entretanto percebi que não pra dá ser categórico, sobre livros:

Vejo que é uma questão bastante pessoal, os livros atingem as pessoas de formas distintas. Apesar de serem as mesmas palavras os significados mudam de pessoa para pemudam de pessoa para pessoa. E quem se identifica numa obra seja ela de Flaubert ou de Kafka ou até mesmo, Deus me livre, Paulo Coelho pode retornar a ela e ver muitas coisas que não vira antes, ou perceber que ela mesma está mudando ou que continua a mesma. E talvez seja essa uma das grandes magias dos livros. Independente da complexidade ou simplicidade do texto. Eu mesmo sou vítima desse tipo de coisa. Como já citei anteriormente existem livros que torno a ler de vez em quando. E a cada vez noto pontos que antes não me diziam nada demais e que agora parecem que foram escritos especialmente para mim. Eles servem de marcos onde podemos avaliar nosso progresso como seres humanos, pois a obra é sempre a mesma, o que pode se diferenciar são os olhos do observador.


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6 comentários:

  1. olá amigo

    livros são um ótimo referencial para esse tipo de reflexão, mas não são os únicos. por eles conseguimos ter uma percepção mais clara de dois aspectos do homem:

    1. cada ser humano vê o mundo ao seu redor de maneira diferente, particular, como se cada um vivesse em outro universo. até um mesmo fato visto por duas pessoas terá narrações diferentes. um vai prestar mais atenção à um detalhe, outro vai sentir a emoção do momento, etc. a verdade acaba sendo uma questão de ponto de vista.

    2. pra complicar, acrescente q cada pessoa tb muda com o tempo. então, aquilo q vc viu e pensou 10 anos atrás, se visse hj veria e pensaria diferente, ou talvez nem veria ou nem pensaria. a realidade é uma questão de consciência.

    isso pode parecer algo puramente filosófico e inútil, mas comprova uma das principais qualidades de nossa raça querida: apesar de sermos totalmente mutáveis, há virtudes e qualidade q permanecem atemporais. e isso faz com q alguns reconheçam aí, a existência de Deus.

    1 abraço.

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  2. Exactamente amigo...eu de tanto ouvir dizer que o livro de Gabriel Garcia Marquez, o Cem anos de Solidão, era lindissimo, a neide mandou vir para mim e... gostos não se discutem, embirrei com aquela caterva de filhos e primos de tudo o que era peixinho de metal, dos Buendias sem fim, irra, xiça nem o acabei e disse, porque terei de ler so porque os outros dizem que é bom? a mim não me diz nada, neste momento não, mas nem que não haja mais nada para ler nada que dizer que ganhou prémio nobel com ele ehhhhhh...

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  3. Concordo plenamente, ler é uma delicia!
    Beijo terno

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  4. Laura gosto é sempre uma coisa muito particular. Cada um tem o seu e não adianta a gente tentar forçar algo goela abaixo, visto que, pode até descer, mas não demora muito a pessoa vai por aquilo pra fora. E com os livros não é diferente. Se não gostou então não leia.
    Beijos.

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  5. Jefferson gostei do teu posicionamento. Talvez uma das coisas que diferenciam a humanidade seja a nossa capacidade de estabelecer marcos e nos alterarmos em relãção a eles e a nós mesmos.
    Um abraço.

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  6. Naela com certeza uma delícia, quando estamos dispostos para isso.
    Um abraço moça.

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