terça-feira, abril 28, 2015

Noturno II

Fenece a tarde e a noite imensa e linda,
Derrama as trevas pelo firmamento;
E nasce a lua pelo céu nevoento,
Trazendo as sombras da ilusão infinda.

Todo o luar se mistura ao triste vento,
Uma luz densa é, das estrelas, vinda.
E no infinito dessa noite ainda,
Perpassa o tempo, sonolento, lento...

... Mas tudo passa! Nada resta à vida;
O tempo é sempre vaga despedida;
A vida é sempre alguma noite vã.

A natureza passa compassiva...
A morte é sempre como a noite viva;
A vida é sempre como um amanhã.


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