segunda-feira, novembro 09, 2009

Eu fui no "FireWhip"

Ganhei da minha amiga Ana um passeio no Beto Carrero World. Oba! Gosto muito de brincar nesse parque. Foi a quarta vez que me diverti no Beto Carrero. Obrigada, Ana!

A diversão foi realizada no feriado de 2 de novembro, dia dos finados. O sol apareceu para esquentar o nosso dia. “FireWhip” é o nome de um dos brinquedos oferecidos pelo parque. Esse eu ainda não conhecia e nem a Ana. Tanto ela como eu gostamos de atividades radicais. “FireWhip” é uma montanha-russa invertida. Anda a uma velocidade de quase 100 Km/h. Invertida, porque em vez de estarmos sentados num carrinho, ficamos com as pernas soltas em bancos pendurados no suporte superior. Veja a foto ao lado para você ter uma idéia de como é o brinquedo:

Há placas recomendando tirar todos os objetos pequenos que podem cair durante o trajeto do “FireWhip”. É preciso apoiar bem o pescoço e a cabeça no encosto do banco, ou seja, deixá-los firmes e seguros. Por causa da alta velocidade, se você não deixá-los firmes, eles vão ficar balançando pra lá e pra cá. Você sabe o que aconteceu comigo? Tenho deficiência auditiva e utilizo aparelho pequeno em cada ouvido. Para mim, eles fazem parte do meu corpo. Dê uma olhada na foto ao lado para ver como é um deles. Quando o brinquedo começou a correr, senti que o aparelho ameaçou escapar do meu ouvido esquerdo. Tentei colocar a mão na orelha, mas não consegui encostá-la por causa do volumoso suporte de segurança colocado no meu peito. Antes do desespero de perdê-lo tomar conta de mim, fiquei com a mão esquerda mais próxima possível da orelha. Ao mesmo tempo, gritei de alegria e medo. Nunca havia gritado tanto num parque de diversões. Geralmente os meus gritos são de alegria, de vencer o medo, de adrenalina. De repente, o aparelho esquerdo soltou da minha orelha. Consegui pegá-lo no ar, na curta distância entre a minha mão e o ouvido. Graças a Deus! Logo foi a vez do aparelho do lado direito começar a sair da minha orelha. Procurei apoiar a cabeça no lado direito do encosto do banco, o mais próximo possível do suporte de segurança a fim de que o aparelho não saia do meu ouvido. Com a mão esquerda segurava, com força, o aparelho que havia escapado e com a outra segurava no suporte de segurança. Não tive coragem de deixar as duas mãos livres do suporte. Afinal, estava com medo. Foi uma emoção muito forte. Mesmo preocupada em perder os dois aparelhos auditivos, pude observar e sentir a emoção de estar no “FireWhip”.

Quando a brincadeira chegou ao fim, eu e a Ana saímos com o corpo tremendo. No meu caso, creio que eu tremia mais por causa da quase perda dos aparelhos auditivos do que do medo dado pelo brinquedo de alta velocidade. Agradeci a Deus por estarmos bem e com os meus aparelhos auditivos em meu poder. A aventura valeu a pena! Na próxima oportunidade, irei novamente ao “FireWhip”. Mas sem os aparelhos auditivos, claro. Na banca instalada na saída do brinquedo, fomos olhar o vídeo do nosso desempenho. Sim, há uma câmera em cada banco. Podíamos levar o DVD por R$ 30,00 (trinta reais) ou a foto por R$ 15,00 (quinze reais). Decidimos pelo DVD. A Ana ficou com ele e depois farei uma cópia. Fomos relaxar nos brinquedos menos radicais. Quando a tremedeira foi embora, voltamos a brincar em outros brinquedos radicais como “Free Wall” (elevador) e “Big Tower”. Esses também dão aquele “frio na barriga”. No entanto, não ficamos com medo. Não se comparam com o “FireWhip”.

É impossível se divertir no Beto Carrero World por apenas um dia. Por isso vale a pena voltar lá mais vezes. Sempre há novidades e diversões para todo tipo de gosto. Se você vier a Santa Catarina, recomendo passear nesse parque. Ele é próximo das lindas praias catarinenses. Para passar o dia no parque, use roupas leves e confortáveis e vá, de preferência, de tênis. Leve mais roupas, pois há brinquedos aquáticos e você vai precisar trocar de roupa se escolher brincar neles. E não se esqueça do protetor solar. Quer saber mais sobre o parque? Acesse: http://www.betocarrero.com.br/

Lu Vieira

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11 comentários:

  1. Bom Dia,

    Parabéns por cuidar bem da criança interior, afinal brincar nunca fez mal à ninguém ;o)!

    Abraço.

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  2. minha brincadeira mais radical até hoje foi fazer pipoca com a panela aberta.

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  3. Ufam Lu, eu sou la vieira...e sou surda, só que fiz um implante de cocleares e já ouço, mas isso nem vem ao caso, o caso é que vc podia perder os aparelhos, sim, e, custam um dinheirão... sorte que não cairam e vc pegou eles no caminho ehhhhhh, minha nossa, o meu implante como não tem nada dentro doc anal, solta-se fácil...mas,s e um dia for andar nisso, lembrarei de vc e o tirarei..
    beijinho da laura, amiga do Alves..

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  4. Obrigada, Rosita! Não devemos deixar a criança que está dentro de nós adormecida. Abraço pra você também!

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  5. Ah, Luna... Pipoca com a panela aberta? É pipoca para todo lado! Rsrsrs...

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  6. Laura, como nós temos pontos em comum! Fico feliz que você está escutando graças ao implante de cocleares. Deve ter sido uma experiência maravilhosa. Que bom que você vai ser lembrar de mim se um dia for andar no "FireWhip" ou num outro brinquedo radical. O Alves já falou de você e fui conhecer o seu blog. Ainda estou conhecendo todos os blogs recomendados por ele, pois sou novata na blogosfera. Beijinhos meus para você!

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  7. Woww Luciano! Uma aventura aliciante, mas que nao estarei disposta a experimentar...Mas pelo seu post valeu a pena sentir a adrenalina!
    Beijo doce

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  8. Que lindo! Adoro parque de diversão, mas infelizmente eu ainda não fui ao Beto Carrero World. É que eu moro meeio longe. hahaha MAs eu ainda vou! Essa adrenalina é tão booa de sentir!
    Beijos

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  9. Raíssa quando vier pra cá avisa.
    Um abraço moça.

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  10. Eu sei que vou te amar, fico contente em saber que, apesar de você não estar disposta a encarar o "FireWhip", conseguiu sentir a adrenalina ao ler o texto. Beijos.

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  11. Ah, Raíssa, essa adrelalina é boa mesmo de sentir! Como já disse o L.S. Alves, avise quando vier pra cá. Quem sabe eu vou também no Beto Carrero, hehe... Beijos.

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