sexta-feira, outubro 08, 2010

Concubina

És tu a minha amante, a minha amada;
Aquela que me entende e que me aceita.
Se entrega totalmente quando deita;
Não cobra a minha ausência quando acorda.

És tu a minha amiga, a namorada
Que nunca me condena ou me rejeita;
Silenciosamente se sujeita
De ser “de vez em quando” procurada.

No teu comportamento submisso
Compreendes minha vida, o compromisso,
O meu elo social, familiar.

Não tens meu coração, tu sabes disso;
No entanto, sob a luz do teu feitiço,
Meu corpo inteiro tens só pra te amar.


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4 comentários:

  1. Concubina,... apenas um rosto, um corpo, um nome , ou um todo que representa bem mais que uma mulher!...

    Belo poema dedicado a quem não tem direito a nome porque será sempre uma concubina.

    Um abraço
    Osvaldo

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  2. Sei lá. Acho que hoje vou ficar quieta.
    Beijos!

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  3. Osvaldo e agora o que dizer? Não fosse a possessividade de uns tal nome nem mesmo existiria.
    Um abraço.

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  4. Raíssa então tudo bem. Beijos moça.

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