Se a neve vir cair em teus cabelos;
Se a ventania vir vergar teu tronco,
E se os anos dobrarem teus joelhos
E te deixarem cabisbaixo e tonto?!
Se já perdeste o gosto por espelhos
Ficando um pouco amargo, um pouco bronco;
Se a tudo queres dar os teus conselhos,
E tenhas para tudo um gesto pronto?!
A ânsia de viver é sempre eterna,
Pouco importa se o tempo, inexorável,
Nos veio deformar a massa externa.
Importa é o nosso sonho inesgotável,
O gosto da lembrança, a forma interna,
A alma confiante, inabalável...
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parece os vilancetes que tem na minha apostila de teoria *-*
ResponderExcluiradoro poema, mas não sou muito boa neles ainda. acho que requere um nível mais avançado de conhecimento e técnica literária, o que você tem :)
gostei muito, principalmente aqui: "Se a tudo queres dar os teus conselhos,
E tenhas para tudo um gesto pronto?!"
beijo
Letícia que bom que gostaste do poema do Hélio. Sexta que vem tem mais.
ResponderExcluirUm abraço moça.