Título do livro do jornalista americano Jon Krakauer, lançado em 1998. Christopher Johnson McCandless é um jovem que sempre se destacou por sua habilidade atlética e inteligência. Sente-se descontente com a situação social dos Estados Unidos. Após concluir a faculdade com brilhantismo, doa suas economias para a caridade, abandona seu carro e a maioria de seus pertences, adota outro nome, arranja empregos temporários e nunca mais dá notícias suas aos pais. Dois anos depois, é encontrado morto num lugar ermo e gelado no Alasca. Essa introdução é para dizer um dado importante: não se trata de uma história inventada.
Quando trabalhava na revista “Outside”, Krakauer recebeu a tarefa de reportar as circunstâncias que levaram Chris McCandless, um jovem rico, a abandonar a família e um futuro promissor e a morrer sozinho no frio do Alasca. Após a publicação, o jornalista teve o desejo obsessivo, como ele próprio define, de compreender o comportamento e a trajetória do rapaz. Assim, resolveu refazer os caminhos percorridos por McCandless, aproveitando a sua experiência de ser montanhista.
O autor conversou com diversas pessoas que cruzaram com McCandless. No livro, Krakauer compara a vida do jovem com a história de outros aventureiros solitários que também tiveram fim trágico para entender as atitudes de McCandless.
O resultado do trabalho de Krakauer é uma leitura envolvente e dá a ideia de estar diante de um texto romanesco. Na contracapa do livro está escrito que se trata de uma história verdadeira, mas com todos os ingredientes de um romance de ficção. Enquanto lia o livro, eu senti Krakauer como meu representante para desvendar a trajetória do aventureiro. Conheci o livro “Na natureza selvagem” por meio da minha amiga Adriana. Tempos depois o usei como fonte na minha monografia de conclusão do curso de Jornalismo.
Como li esse livro anos atrás, o que me fez recordá-lo foi encontrar um cartaz na internet sobre o filme “Na natureza selvagem”. Filme? Sim, dirigido por Sean Penn. Opa, vou ficar antenada para ver quando vai estrear no cinema. Fuçando mais a internet, descobri que o filme foi lançado no início de 2008! Poxa, passou despercebido. Tudo bem, posso alugar o filme. Enquanto não assisto na versão cinematográfica, estou aqui contando como é o livro. Sou daquelas pessoas que preferem ler primeiro o livro e depois ver a mesma história no cinema. Para mim, até hoje o que está no livro é melhor do que na telona. Já pensou se a pessoa vê a história primeiro no cinema e pode não ler o livro por não gostar do filme? Então, siga este conselho: o livro primeiro e depois o filme. Afinal, quem realizou o filme, leu o livro!
Retornando à história de McCandless, creio que há muitos jovens com desejo de se aventurarem sozinhos em lugares diferentes. É uma jornada para se conhecerem mais e melhor. Necessidade de saber como “eu penso”, “eu sou”, etc. De refletir sobre a vida em geral. De apreciar o que não conhece. Se não consegue isso na juventude, é possível que as pessoas irão fazer depois. Não estou dizendo que é para fazer a mesma coisa que McCandless como largar tudo e abandonar a família sem dar notícias. Cada um encontra uma forma de buscar a paz no espírito. É preciso querer fazer isso, sem causar sofrimento aos seus familiares e amigos.
Além de “Na natureza selvagem”, Krakauer escreveu “No ar rarefeito” (1998), “Sobre homens e montanhas” (1999) e “Pela bandeira do paraíso – Uma história de fé e violência” (2003). Sobre o filme dirigido por Sean Penn, sugiro saber mais clicando neste site. Quando eu assisti-lo, pretendo contar aqui as minhas impressões.
Lu Vieira
Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!
Quando trabalhava na revista “Outside”, Krakauer recebeu a tarefa de reportar as circunstâncias que levaram Chris McCandless, um jovem rico, a abandonar a família e um futuro promissor e a morrer sozinho no frio do Alasca. Após a publicação, o jornalista teve o desejo obsessivo, como ele próprio define, de compreender o comportamento e a trajetória do rapaz. Assim, resolveu refazer os caminhos percorridos por McCandless, aproveitando a sua experiência de ser montanhista.
O autor conversou com diversas pessoas que cruzaram com McCandless. No livro, Krakauer compara a vida do jovem com a história de outros aventureiros solitários que também tiveram fim trágico para entender as atitudes de McCandless.
O resultado do trabalho de Krakauer é uma leitura envolvente e dá a ideia de estar diante de um texto romanesco. Na contracapa do livro está escrito que se trata de uma história verdadeira, mas com todos os ingredientes de um romance de ficção. Enquanto lia o livro, eu senti Krakauer como meu representante para desvendar a trajetória do aventureiro. Conheci o livro “Na natureza selvagem” por meio da minha amiga Adriana. Tempos depois o usei como fonte na minha monografia de conclusão do curso de Jornalismo.
Como li esse livro anos atrás, o que me fez recordá-lo foi encontrar um cartaz na internet sobre o filme “Na natureza selvagem”. Filme? Sim, dirigido por Sean Penn. Opa, vou ficar antenada para ver quando vai estrear no cinema. Fuçando mais a internet, descobri que o filme foi lançado no início de 2008! Poxa, passou despercebido. Tudo bem, posso alugar o filme. Enquanto não assisto na versão cinematográfica, estou aqui contando como é o livro. Sou daquelas pessoas que preferem ler primeiro o livro e depois ver a mesma história no cinema. Para mim, até hoje o que está no livro é melhor do que na telona. Já pensou se a pessoa vê a história primeiro no cinema e pode não ler o livro por não gostar do filme? Então, siga este conselho: o livro primeiro e depois o filme. Afinal, quem realizou o filme, leu o livro!
Retornando à história de McCandless, creio que há muitos jovens com desejo de se aventurarem sozinhos em lugares diferentes. É uma jornada para se conhecerem mais e melhor. Necessidade de saber como “eu penso”, “eu sou”, etc. De refletir sobre a vida em geral. De apreciar o que não conhece. Se não consegue isso na juventude, é possível que as pessoas irão fazer depois. Não estou dizendo que é para fazer a mesma coisa que McCandless como largar tudo e abandonar a família sem dar notícias. Cada um encontra uma forma de buscar a paz no espírito. É preciso querer fazer isso, sem causar sofrimento aos seus familiares e amigos.
Além de “Na natureza selvagem”, Krakauer escreveu “No ar rarefeito” (1998), “Sobre homens e montanhas” (1999) e “Pela bandeira do paraíso – Uma história de fé e violência” (2003). Sobre o filme dirigido por Sean Penn, sugiro saber mais clicando neste site. Quando eu assisti-lo, pretendo contar aqui as minhas impressões.
Lu Vieira
Gostou do texto? Cadastre-se ali no topo à esquerda e receba posts no seu email. É grátis!
êê... a Lu voltou... demorou com este texto hein, moça... hehe...
ResponderExcluirpoxa...sei que as vezes a gente tá sem inspiração... to só brincando...
mas tinha que voltar em grande estilo né...vamos ver...
sobre o livro e filmes: mais uma vez fiquei curioso para ler um livro indicado pela LU... não sei se conseguirei, assim como não consegui o outro. e concordo... é sempre bom ler o livro que se tornou filme, embora as vezes não seja possivel. Eu mesmo, já vi filmes sem saber que ele vinha de um livro... mas é incrível como o livro é sempre melhor. Eu li o que conta a história do Frankenstein. Sem preconceitos li o livro mesmo já tendo assistido alguns filmes do que relatavam a história do personagem... nossa.. me apaixonei pela história...totalmente diferente...um roteiro novo, mt mais interessante, mas pq isso? eu acho que eh pq lendo, criamos a história, as cenas e isso acaba se tornando legal... usamos a imaginação... cada um cria sua própria história... isso eh fantastico... tanto que qndo vi o filme baseado no livro, não gostei nenhum pouco...hehe...
deixa ver... o que mais posso comentar? ahh...sobre as aventuras...
outro dia comentei contigo Lu, sobre o sonho que eu tenho... que pode ser uma aventura, pois pretendo ir sozinho... e realmente, acho que todos temos esse desejo de fazer algo diferente, aventureiro... nem todos são tão fantasiosos como eu, mas acho que temos...um dia quem sabe eu realizo a minha, mas como voce disse ali, sem abandonar a familia, deixá-los sem noticias e simplesmente abandonar tudo... isso não eh legal... hehe...
bom, acho que era isso... esse comentário tá grande demaaaais já... desculpa ai... me empolguei... ateh a próxima...
abraços do Mr.!
Mr. Gomelli, obrigada pelo elogio, comemoração pela minha volta e comentário interessante. Não aceito a sua desculpa, porque gostei do que você disse e imagino que outros que lerão aqui também vão gostar.
ResponderExcluirFiquei contente com a sua empolgação ao comentar aqui, hehe. Hummm, você poderia escrever uma resenha sobre o livro que trata do Frankenstein. Já vi filmes, mas ler o livro não.
Quanto ao seu sonho, é muito bom imaginar o que deseja realizar. Como você disse no seu blog, sonho é combustível para a vida. Importante não ficar frustrado se o sonho ainda ou não for realizado. Pode aparecer coisas mais interessantes em relação ao seu sonho atual. A vida é uma caixa cheia de surpresas. Só Deus sabe.
Um abração e até a próxima!
hey Lu... tu sabe que eu sou fã dos teus textos... hehe...
ResponderExcluirgostei da ideia da resenha... quem sabe faço realmente, mas já vou adiantando que vale muito mais a pena do que assistir qualquer filme já feito sobre o Frankenstein...
e sobre os sonhos... a seu tempo eles vão sendo realizados e se não forem, é porque não era pra ser... como já disse e escrevi, é bom que passem por um periodo de maturação, até para estarmos preparados para qndo eles chegarem a se tornar realidade, não deixemos escapar...
e enqnto isso... vamos sonhando, pois tu sabe né...até citou ali... "os sonhos são combustíbel para as realizações da vida"... hehehe...
abração!
eu vi o filme assim q ele chegou na net, ou seja, no começo de 2008. foi este filme q me fez procurar pelos livros do david thoureau (principalmente o walden), digamos um cara bem mais inteligente q o protagonista da história, mas q buscava o mesmo objetivo: uma vida simples e isolada.
ResponderExcluirposso dizer q o filme é bom, e ao final, qdo ficamos sabendo q trata-se de uma história real a sensação é de achar o carinha o maior babaca do mundo. ñ por fazer oq fez, mas pelo despreparo e ignorância q lhe custou a vida.
um filme melhorzinho, da mesma época e q curti bem mais, é o "a arte de viajar". infelizmente, tb só disponível em poucos recantos da internet, dentre eles o meu pc.
JLM, gostei de saber sobre a sua opinião. E de citar o filme "A arte de viajar" que pretendo assisti-lo também. Um abraço!
ResponderExcluir