segunda-feira, junho 28, 2010

Morto? Vivo? Não, casado.

- Não sei se morro ou se vivo, porque a vida me parou.

- Deixa de drama! O casamento não é o final de tudo. Só das farras, bebedeiras, mulheres, baladas, amizades femininas, viagens sem destino, sábados de futebol, churrascos de domingo, campeonatos de video-game, barba, brinco, revistas de mulher pelada, filmes de putaria, cervejas de sexta a noite, privacidade, comida da mamãe, do seu salário, sua banda de rock, coleção de gibis, bagunça, ressacas, férias, carnaval, micaretas, pontualidade, sexo selvagem, dos flertes nos chats, no msn, orkut, facebook, no trabalho, vida social, cultural e inteligente, ou seja nem é tão ruim assim.

Texto escrito a partir do blogue Once upon time e seu desafio:
- "Não sei se morro ou se vivo, porque a vida me parou" - Retirado do poema "Folhas Caídas" de Almeida Garrett
- "Então você já deve saber muitas mágicas." - Retirado do livro "Harry Potter e a Pedra Filosofal"
- "Amanhã começa a última semana do outono" - Retirado do livro "O Hobbit"
Escreva uma história, um conto ou até mesmo uma fábula (nada de textos argumentativos) que contenha uma das frases acima.

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sexta-feira, junho 25, 2010

Não basta proclamar que se acredita,
É preciso provar que se tem fé.
Só o exemplo é a maneira bem mais rica
De mostrar com verdade o que se é.

É preciso saber que Deus habita
Dentro de todo o ser humano, e até
De quem não crê, naquele que desdita
A própria necessidade da fé.

Não! Deus não é essa passividade,
De apenas crê-lo como um soberano,
Uma bengala para a iniqüidade.

Deus é o suor nosso, em cada ação vivida,
É o que fazemos pelo ser - humano
E o que fazemos pela nossa vida.

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quarta-feira, junho 23, 2010

Citações Nº 41. Rubem Braga

"Os jornais noticiam tudo, menos uma coisa tão banal que ninguém se lembra: a vida."



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segunda-feira, junho 21, 2010

9º Festival de cinema infantil de Florianópolis

Sábado a tarde o programa foi de família. Depois do almoço eu e a Liz fomos ao 9º Festival de cinema infantil de Florianópolis. E tudo que posso fazer é tecer elogios. Havia estacionamento, palhaços, animadoras penteando e pintando as crianças, distribuição de brindes, pipoca, música e cinema. Nos finais de semana o preço do ingresso é de R$ 2,00, nos dias úteis a entrada é franca. O evento iniciou dia 19 e vai até 04 de julho.

Antes do início da mostra, o quarteto de cordas Opus Magnus se apresentava na sala de exibição. Após a abertura e discursos houve sorteio de prêmios à platéia. Em seguida assistimos o lançamento do longa-metragem Eu e meu guarda-chuva de Tony Vanzolini. Um filme que agradou a mim e minha filha. Feito pra crianças, mas sem cair no pastelão. Depois da exibição teve um bate-papo com o diretor e o protagonista, Lucas Cotrim.

No intervalo entre o longa e os curtas, foi a hora de pegar pipoca pra pequena e levá-la para pintar uma linda borboleta em seu rosto.Veio então a exibição dos outros filmes e lá fomos nós de novo pra sala escura. Uma sequência de ótimos filmes sendo que o meu preferido foi Smile e o da Liz Garoto barba. Logo após a exibição do último filme, Doido lelé, fomos brindados com uma execução ao vivo da canção tema do filme que foi interpretada pelo ator principal, Vinícius Nascimento, jovem ator baiano de 11 anos de idade. Pra terminar o dia um chocolate quente antes de ir embora e ainda uma surpresa. Apresentação musical com o grupo Africatarina.

Registro aqui minha satisfação com o evento e recomendo a todos que puderem que passem lá e divirtam-se.

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sexta-feira, junho 18, 2010

Tempo

Se a neve vir cair em teus cabelos;
Se a ventania vir vergar teu tronco,
E se os anos dobrarem teus joelhos
E te deixarem cabisbaixo e tonto?!

Se já perdeste o gosto por espelhos
Ficando um pouco amargo, um pouco bronco;
Se a tudo queres dar os teus conselhos,
E tenhas para tudo um gesto pronto?!

A ânsia de viver é sempre eterna,
Pouco importa se o tempo, inexorável,
Nos veio deformar a massa externa.

Importa é o nosso sonho inesgotável,
O gosto da lembrança, a forma interna,
A alma confiante, inabalável...

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quarta-feira, junho 16, 2010

Dias melhores virão

Deseja ficar sozinha. Ela se sente atordoada onde vive hoje. “Cadê aquele meu mundo maravilhoso que tanto lutei? Por que eu o fiz desaparecer? Será que é por gostar tanto?” Tem a sensação de estar num pesadelo. Encara a verdade que não desejava viver. Quer dormir muito tendo bons sonhos, mas não consegue. A realidade está de porta aberta e ela precisa entrar. Caso contrário, muita gente a importunará. Ela entra no mundo, mas se sente como um robô. “Pareço uma máquina, porque não consigo trazer de volta os meus sentimentos.” Às vezes, a sua respiração parece cessar e o seu corpo fica muito quente ou frio. Tenta fazer o melhor possível e gostar daquilo que é de sua obrigação. Não consegue ter vontade de pedir ajuda a Deus. Parece não querer ajuda de ninguém. Agradece pelas pessoas que se preocupam com ela. Sabe que depende só dela mesma. Um pensamento passa de vez em quando em sua mente: “Dias melhores virão”. Enquanto eles não vêm, ela precisa vencer o conformismo que se instalou em seu ser.

Lu Vieira

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sexta-feira, junho 11, 2010

Projeções

Da história da tua vida és sempre o autor,
Pois diariamente escreves teus roteiros;
Tu és protagonista e diretor;
Atuas em diversos picadeiros.

Nas tramas, nas ações és produtor;
Tu podes ser vilão, aventureiro...
Tu és pra cada cena um escritor
Que faz do tempo um grande companheiro.

O teu sucesso é fruto da postura
Que tens perante a vida, em cada ação,
Que venha projetar a tua bravura.

Depende só de ti a produção.
Fazes da vida um filme de aventura,
Ou drama, ou só tragédia ou só ficção

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quarta-feira, junho 09, 2010

Saboreando pastéis

Depois de três dias de muita chuva, sábado amanheceu com um sol esplêndido e acompanhado do frio. Um convite para não ficar em casa. Afinal, é gostoso receber o calor do sol no corpo e apreciar os espetáculos solares em cada lugar. À tarde, com os amigos Jacqueline e Maurício, que os conheço desde o tempo da faculdade de Jornalismo, fomos passear tendo como destino a Lanchonete Rio da Prata. Essa lanchonete fica na localidade rural Rio da Prata, em Joinville (SC).

O estabelecimento oferece um dos pastéis mais deliciosos da região. Se alguém me pergunta onde tem pastel gostoso, imediatamente lembro o da Lanchonete Rio da Prata. A massa é caseira e fina, com bastante recheio. Possui mais recheio do que massa e o tamanho não é grande. Há uma lista imensa de sabores salgados e doces para escolher no cardápio. São mais de quarenta sabores. Ninguém pode reclamar da falta de opções. Pastéis típicos como de carne, frango, queijo e banana costumam estar pronto para serem deleitados. Ingredientes mais variados são feitos na hora. Vale muito a pena pedir um sabor diferente e esperar cerca de vinte minutos (o local recebe muitos clientes). Quanto aos preços, vão de R$ 1,75 a R$ 3,75.

Antes de degustar os saborosos pastéis, curtam o lago com peixes e moinho que há ao lado da lanchonete. Existe ainda uma cachoeira atrás do estabelecimento. Entrando na lanchonete, vocês encontram um ambiente simples, rústico, aconchegante e, em conseqüência, vão logo disparar para um bom papo com os seus acompanhantes.

Nesse lugar já comemorei aniversário e costumo levar amigos e parentes visitantes. Antes de parar para comer pastel, aproveito ir até o mirante da Serra Dona Francisca. Em maio foi a última vez que estive no mirante e me entristeci ao ver lixo espalhado no mato e escultura pichada.

Se vocês me visitarem, certamente irei levá-los ao mirante da Serra Dona Francisca e para comer pastéis deliciosos no Rio da Prata.

Onde ficam:
Lanchonete Rio da Prata – Rodovia SC 301 Km 81, nº 5317 – telefone (47) 3428-0019
Mirante da Serra Dona Francisca – ao longo da Rodovia SC 301.

Lu Vieira

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sexta-feira, junho 04, 2010

Qualidade de vida

Qualidade de vida é ter saúde,
Mantendo a mente e o corpo equilibrados,
Com pensamento e ação harmonizados
E o espírito sereno, em plenitude.

Qualidade de vida é atitude;
É ter todos os gastos controlados,
Ter orçamentos sempre planejados
E a honestidade como grã-virtude.

Qualidade de vida é ter amigos,
Ser otimista em todos os sentidos,
Sentir grande prazer na profissão.

Qualidade de vida é alegria;
Trazer sempre no gesto a simpatia,
Sempre um sorriso no seu coração.

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100 seguidores

A todos que nos acompanham, seja no feed, e-mail, facebook ou aqui direto no blogue mesmo, um muito obrigado.
Hoje alcançamos a marca de 100 seguidores do blogue e podemos dizer que é esse reconhecimento que faz a gente mais feliz e da mais vontade ainda de continuar.
A todos um abraço.


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quarta-feira, junho 02, 2010

Na natureza selvagem

Título do livro do jornalista americano Jon Krakauer, lançado em 1998. Christopher Johnson McCandless é um jovem que sempre se destacou por sua habilidade atlética e inteligência. Sente-se descontente com a situação social dos Estados Unidos. Após concluir a faculdade com brilhantismo, doa suas economias para a caridade, abandona seu carro e a maioria de seus pertences, adota outro nome, arranja empregos temporários e nunca mais dá notícias suas aos pais. Dois anos depois, é encontrado morto num lugar ermo e gelado no Alasca. Essa introdução é para dizer um dado importante: não se trata de uma história inventada.

Quando trabalhava na revista “Outside”, Krakauer recebeu a tarefa de reportar as circunstâncias que levaram Chris McCandless, um jovem rico, a abandonar a família e um futuro promissor e a morrer sozinho no frio do Alasca. Após a publicação, o jornalista teve o desejo obsessivo, como ele próprio define, de compreender o comportamento e a trajetória do rapaz. Assim, resolveu refazer os caminhos percorridos por McCandless, aproveitando a sua experiência de ser montanhista.

O autor conversou com diversas pessoas que cruzaram com McCandless. No livro, Krakauer compara a vida do jovem com a história de outros aventureiros solitários que também tiveram fim trágico para entender as atitudes de McCandless.

O resultado do trabalho de Krakauer é uma leitura envolvente e dá a ideia de estar diante de um texto romanesco. Na contracapa do livro está escrito que se trata de uma história verdadeira, mas com todos os ingredientes de um romance de ficção. Enquanto lia o livro, eu senti Krakauer como meu representante para desvendar a trajetória do aventureiro. Conheci o livro “Na natureza selvagem” por meio da minha amiga Adriana. Tempos depois o usei como fonte na minha monografia de conclusão do curso de Jornalismo.

Como li esse livro anos atrás, o que me fez recordá-lo foi encontrar um cartaz na internet sobre o filme “Na natureza selvagem”. Filme? Sim, dirigido por Sean Penn. Opa, vou ficar antenada para ver quando vai estrear no cinema. Fuçando mais a internet, descobri que o filme foi lançado no início de 2008! Poxa, passou despercebido. Tudo bem, posso alugar o filme. Enquanto não assisto na versão cinematográfica, estou aqui contando como é o livro. Sou daquelas pessoas que preferem ler primeiro o livro e depois ver a mesma história no cinema. Para mim, até hoje o que está no livro é melhor do que na telona. Já pensou se a pessoa vê a história primeiro no cinema e pode não ler o livro por não gostar do filme? Então, siga este conselho: o livro primeiro e depois o filme. Afinal, quem realizou o filme, leu o livro!

Retornando à história de McCandless, creio que há muitos jovens com desejo de se aventurarem sozinhos em lugares diferentes. É uma jornada para se conhecerem mais e melhor. Necessidade de saber como “eu penso”, “eu sou”, etc. De refletir sobre a vida em geral. De apreciar o que não conhece. Se não consegue isso na juventude, é possível que as pessoas irão fazer depois. Não estou dizendo que é para fazer a mesma coisa que McCandless como largar tudo e abandonar a família sem dar notícias. Cada um encontra uma forma de buscar a paz no espírito. É preciso querer fazer isso, sem causar sofrimento aos seus familiares e amigos.

Além de “Na natureza selvagem”, Krakauer escreveu “No ar rarefeito” (1998), “Sobre homens e montanhas” (1999) e “Pela bandeira do paraíso – Uma história de fé e violência” (2003). Sobre o filme dirigido por Sean Penn, sugiro saber mais clicando neste site. Quando eu assisti-lo, pretendo contar aqui as minhas impressões.

Lu Vieira

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