quinta-feira, dezembro 27, 2007
Sonhos. Nº 06
Um dia de sol e céu azul à beira-mar. Brisa fresca da baía aplaca o calor e torna tudo mais gostoso. Na orla uma casa aqui outra ali. No meio da praia algumas pedras modificam a paisagem. A areia é branca e as pequenas ondas quebram com suavidade. Perpetuando aquele som monótono, cíclico, perpétuo e calmante.
De baixo da varanda aprecio a paisagem. Ao longe pequenas canoas de pesca deslizam suavemente. Na areia algumas pessoas dedicam-se aos seus afazeres diários. Todos trabalham. Não há pessoas brincando.
Sinto um tremor sob os meus pés. E vejo uma nuvem de poeira erguer-se detrás de uma pedra e logo em seguida ser levada pelo vento. As pessoas largam seus afazeres e correm em direção a origem da nuvem. Vindos d’água e areia aproximavam-se daquele lugar que minha intuição gritava não ser um local seguro.
Como em uma erupção vulcânica o chão explodiu lançando ao ar pedras, terra e pessoas. Claramente vi dois homens cruzando o céu vindo para o meu lado da praia. As pernas e os braços estavam moles e se agitavam no ar. O choque com a água foi violento. Por um instante fiquei ali, em pé, parado e atônito. Um homem que estava dentro da água tirou-me do meu estado de torpor quando começou a correr para resgatar as pessoas que haviam caído do céu.
Corri em direção ao mar. Chapinhei na água. Por fim pulei e nadando da melhor forma que pude saí em busca dos desaparecidos. Com os olhos fechados atirava meus braços em todas as direções buscando agarrar um membro qualquer. Quando o fôlego já estava começando a faltar e eu ia desistir peguei um canela. Pra minha surpresa ela ainda se mexia. Ou seja, havia um sobrevivente. Infelizmente não era bem essa a verdade. De fato eu acabara de agarrar a canela do outro cara que ajudava no salvamento.
Desistimos. Saímos do mar e fomos ligar pros bombeiros. Passou-se um tempo e logo os corpos surgiram. Trazidos pelas ondas oscilavam na beira da praia. Observei dois homens brancos, levemente queimados da explosão. Os corpos apresentavam manchas brancas, circulares de aproximadamente um a dois centímetros de diâmetro. Pude ver que aqui e ali apareciam cracas como aquelas que se desenvolvem em pedras e cascos de navios. Por último fiquei mais instigado ainda quando notei que em alguns pontos dos corpos cogumelos em forma de orelha tinham crescido. Os cadáveres eram estranhos e interessantes ao mesmo tempo. Confesso que fiquei fascinado com a aparência deles. Fiquei ali, observando-os por um longo, longo tempo.
O sonho acabou quando estava embarcando num ônibus pra ir embora.
Blog de elite
segunda-feira, dezembro 24, 2007
Merry Christmas
Feliz Natal.
quinta-feira, dezembro 20, 2007
A Máquina no rádio. Parte IV
Hoje sai. Pelo menos assim eu espero. Aguardo o comentário de vocês.
E nos próximos programas estaremos na trilha do:
::Máquina de Letras
http://maquinadeletras.blogspot.com
Terça feira - dia 20/12/07
Abaixo vai o link da rádio:
Delas Web Rádio
E nos próximos programas estaremos na trilha do:
::Máquina de Letras
http://maquinadeletras.blogspot.com
Terça feira - dia 20/12/07
Abaixo vai o link da rádio:
Delas Web Rádio
terça-feira, dezembro 18, 2007
A máquina no rádio. Parte III
Prezados leitores,
Venho em nome da Delas Web Rádio pedir desculpas pelo adiamento do programa sobre o Máquina de Letras.
Tivemos um problema com a grade de programação e o Blog Máquina de letras será exibido na próxima quinta-feira dia 20 de dezembro.
Sentimos muito por fazer vocês esperarem mais dois dias.
Mas, não deixem de ouvir. O autor do Máquina de Letras fez uma seleção musical bem interessante e tenho certeza que vocês vão adorar.
Abraços
Khrisna Ferraz
k.ferraz@delaswebradio.com.br
A Máquina no rádio. Parte II
segunda-feira, dezembro 17, 2007
A Máquina no rádio.
A proposta do Blog Tracks é transformar o seu blog em um programa de rádio.
Você escreve, nós juntamos com suas músicas preferidas e seu blog está no ar na Delas Web Rádio.
Prêmios
Você tem uma semana inteira de link direto da rádio para o seu blog como destaque da semana.
Você recebe a gravação do seu programa e ainda concorre ao prêmio de Blog Destaque do Mês.
O programa vai ao ar todas as terças e quintas nos seguintes horários:
11h, 13h, 16h, 18h, 21h e 05
E nos próximos programas estaremos na trilha do:
::Máquina de Letras
http://maquinadeletras.blogspot.com
Terçafeira - dia 18/12/07
É isso aí pessoal fui parar na rádio. Graças a uma leitora que gostou do blog e o indicou. Espero que todos possam me apoiar conferindo esse programa.
Abaixo vai o link da rádio:
Delas Web Rádio
quinta-feira, dezembro 13, 2007
Um bom dia.
Acordei tarde com sono e cansado. Preparei um solúvel e um pão com geléia de morango. Sentei na cama e aproveitei pra acordar enquanto tomava o café da manhã. Derramei geléia no chão. Termino a refeição olho pro relógio 07h10min hora de sair de casa. Corro na gaveta em busca de meias. Sabe quando você precisa de uma meia marrom e só encontra as pretas. Hoje foi o contrário. Peguei uma meia qualquer que não combinava nem com o cinto, calça ou o sapato. Passei na cozinha agarrei um miojo e saí atrasado. Atrasado, sem escovar os dentes e sem passar creme no cabelo. O cabelo desarrumado é a pior parte fico parecendo um aborígine pálido.
Cheguei ao lugar onde sempre espero a minha carona. Ou ela não chegou ou já foi. O negócio é esperar e torcer pelo melhor. Enquanto mentalizo o carro chegando sou atropelado por uma perua Fiat que manobrava na calçada. Atingiu-me a perna direita em dois pontos, coxa e joelho. A perna esquerda em um único lugar. Xinguei o motorista fui até a janela mandei ter mais atenção. Verifiquei se estava tudo inteiro e voltei pro meu lugar. O velho estacionou o veículo veio pedir-me desculpas e saber se eu estava bem. Acalmei-o e enfim peguei minha carona.
Na BR-101 estamos ultrapassando uma carreta quando de repente vejo o pisca esquerdo do caminhão ligar. Ela vem pra cima de nós. Sinto um frio na barriga e paraliso no banco. Meu colega afunda a mão na buzina e o caminhão aborta a manobra. Ultrapassamos. O veículo que seguia atrás de nós não teve a mesma sorte o caminhão o fechou. Quase que o carro foi pra cima da mureta.
Esse foi o princípio do meu dia. Do jeito que a coisa vai não sei se chegarei até a noite. Obrigado por tudo e desejem-me sorte.
quarta-feira, dezembro 12, 2007
Things of couple. Nº 04
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Vestibular.
De 09 a 11 de dezembro estarei cursando o vestibular da UFSC. A opção é cinema. Desejem-me muita sorte, pois somente assim terei uma chance de ingressar na faculdade o ano que vem. E falo isso muito a sério, visto que fui relapso não estudei uma página sequer de qualquer matéria.
Um abraço a todos e até a próxima.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Eu não sou Deus.
Às vezes, mesmo sabendo que um caminho é certo ainda assim é difícil percorre-lo. As pessoas são livres para fazerem ou não fazerem aquilo que acreditam que é o melhor para elas. Nós podemos aconselhar, apontar o caminho que acreditamos seja o melhor. Podemos até empurrá-las na direção que queremos, mas não podemos fazê-las andar pelo caminho que designamos. Eu sei disso. Já sabia disso há muito tempo. Mas hoje eu me entristeci porque alguém não agiu da forma como eu esperava. Eu entendo que meu sentimento é incongruente com as minhas crenças. Entretanto eu preciso de um tempo pra digerir o fato. Preciso de tempo para aceitar que eu não posso controlar a vida das pessoas. Eu sou tão humano quanto elas, tão bom e tão falho quanto todos os outros. O que me deixou triste foi ver alguém que eu gosto fazendo algo que eu acho errado. Todavia o que me deixou mais triste ainda foi eu ficar irritado com essa atitude. Com essa minha frustração estou sendo egoísta, mesquinho, prepotente e megalômano. Logo eu que me julgava tão equilibrado.
Eu tenho que entender de uma vez:
Eu não sou Deus.
quarta-feira, dezembro 05, 2007
I'm not God.
Sometimes is hard to follow the way that we know is right.
People are free to do or don’t do what they want. I know this. But today I become sad because somebody don’t act like I expected. I understand this feeling is wrong, but anyway I need a little time to accept the fact that I can’t control the life of the people and I’m not God.
I want a little time to think…
terça-feira, dezembro 04, 2007
sexta-feira, novembro 30, 2007
Diz que até não é um mau blog
Pascoalita minha amiga de Portugal que divide conosco suas receitas, lições de vida, histórias com o seu Hortelão e mais um monte de coisitas sobre a vida lusitana e a grande amizade entre três mulheres daquela terra além mar indicou-me para essa premiação. Agradeço-she a lembrança e sigo em frente com o prêmio.
1. Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considerem serem bons, entende-se como bom os blogs que costuma visitar regularmente e onde deixa comentários.
2. Só e somente se recebeu o “Diz que até não é um mau blog”, deve escrever um post: Indicando a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog; A tag do prémio; As regras; E a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio.
3. Deve exibir orgulhosamente a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele. (Opcional) Se quiser fazer publicidade ao blogger que teve a ideia de inventar este prémio, ou seja – Skynet - pode fazê-lo no post).
Os 7 nomeados são:
Um rapaz do centro oeste com bom gosto pra leitura , olhos aguçados para falhas de impressão e mente alerta para inconsistências de conteúdo - Libru Lumen
Uma mulher que não tem medo de suas fantasias, mesmo que essas fantasias assustem a muitos e eu me incluo no rol dos assustados - Mão Crua
Não sei quem são. Só sei que mantém um blog muito bem humorado - Calcinhas no Box
Uma mulher com ótimas sacadas, dedo de ouro pra indicar artistas e um senso de humor mais ácido que fluído de bateria - Sacanitas
Uma moça Angolana com letras para dividir - Anna Mathaya
Uma moça catarinense com opiniões a defender - So many pieces of me
Uma mulher que divide um pouco da sua existência conosco - Lágrima de Prata
Como em todas eleições foi necessário deixar alguns de fora, o que não quer dizer que são menos dignos ou menos considerados por mim. De fato aproveitei esse prêmio para divulgar novos lugares por onde ando. Espero que aproveitem também. A todos um abraço.
quarta-feira, novembro 28, 2007
Dúvida. Parte II
Pode ser que nem todos os homens sejam assim. Mas eu com certeza, sofro dessa doença. E sou campeão em fazer as mulheres sofrer. Não que isso seja alguma espécie de maldade premeditada. Mas invariavelmente é o que acontece. De um jeito ou de outro, eu acabo machucando as pessoas que gostam de mim.
Eu e ela. Vivemos bem, juntos. Não sou o melhor dos homens. Mas tenho certeza de que estou longe de ser um dos piores.
Vivo clamando por aí:
- Ela me ama. Mas eu não a amo.
E a todos eu digo:
- Ela gosta mais de mim do que eu dela.
Corro o mundo, a bravatear a minha independência, a minha indiferença e a liberdade que advém de tudo isso, pois, afinal a qualquer momento posso partir. Seria muito fácil e rápido, já que não sinto nada por ela. Simplesmente eu chegaria. Olharia dentro dos olhos dela e diria:
- É melhor terminarmos nosso relacionamento. Você é uma pessoa maravilhosa demais e eu sei que seria muito egoísmo meu continuar ligado a você. Pois eu sei que eu jamais seria capaz de retribuir a altura o amor que você tem por mim.
Então nós conversaríamos mais um pouco e iríamos cada um para lado, viver cada um a sua vida.
No papel fica tudo tão fácil. Só que quando a verdade bate à porta. Aí, sim! O bicho pega. Só de pensar que ela pode me abandonar. Dá-me uma agonia, bate um medo e uma depressão. Aí então você começa a pensar em todos os bons momentos que tiveram juntos, lembra como é bom conversar com ela pois você sabe que ela sempre te entende, lembra dos momentos em que se deita no colo dela e ela faz um carinho. E o sexo! Ah! O sexo como é bom. Todas essas lembranças, todas essas memórias. Tudo isso só serve pra alimentar ainda mais o medo da separação.
Claro que se ela for embora eu vou me agarrar a todas as boas recordações que eu puder. Sinceramente eu espero que ela não se vá.
Tenho medo de ficar sozinho e só então descobrir que eu a amava.
As palavras dela não saem da minha cabeça:
- A cada dia que passa... Aos poucos você vai matando o que eu sinto por você.
Espero que ela não se vá. Espero que ela nunca leia este texto. Pois se isso acontecer, não vai interessar se eu a amo ou a odeio, o fato é que se ela ler isto, eu nunca mais a verei.
A única certeza que tenho no momento. É que não sei o que é o amor. E isso me assusta.
Assusta muito.
terça-feira, novembro 27, 2007
Dúvida.
Engraçado como a simples menção de que alguém, que você não ama, vai te abandonar e logo em seguida você já está dividido entre o pânico e a depressão. É claro que o pânico e a depressão não advêm do fato da pessoa ir embora, pois, eles provem da sua incerteza sobre a questão:
Uma pessoa que você não ama ou uma pessoa que você ama e não sabe.
Nessas horas de pavor é que eu me dou conta da minha “sorte”. Meu irmão é um cara legal, no final das contas, mas tem um péssimo gosto para mulheres sejam feias ou porcas, mas ele é capaz de entrar em um salão lotado e escolher a vagabunda que vai chifrar ele da pior maneira possível. Eu acho que ele só sobrevive por que é uma espécie de corno ateu, vê mas não acredita. Eu também tenho um amigo que vale a pena comentar. Ele é um cara muito romântico, trata as namoradas com muito carinho e o mais inacreditável de tudo. O cara é fiel. Completamente fiel. Resultado. O que acontece? Pasta! Sofre que nem condenado. Leva mais bordoada do que boi ladrão. Não que a fidelidade esteja ligada diretamente ao sofrimento, pelo menos pra maioria. Mas o que eu vejo é que ele é um cara que se entrega ao relacionamento, abre o coração e o que acontece. Só escolhe mulher que gosta de aproveitar dessa situação de entrega.
Existe ainda uma amiga minha que.......................
Opa!
Essa é virgem aos 22 anos, não conta.
Enfim chegamos no meu caso. Um cara de beleza mediana, feiura mediana, classe mediana e que sempre consegue namoradas bonitinhas.
Mas no meio de toda essa boa sorte existe um revés. Sempre há. Eu sempre namoro garotas que tem o infinito azar de gostar mais de mim do que eu gostar delas. Algumas, ainda, cometem a loucura de me amar. Não que eu seja alguma espécie de cafajeste ou de demônio. Mas é um fato inquestionável.
Se uma mulher quer sofrer é só deixar o companheiro saber que ela o ama.
É simples de constatar. É só ver o que os homens fazem depois que sabem que a mulher o ama e que fará de tudo para não perde-lo.
Ele começa a chegar atrasado nos encontros, depois não vai mais. Esquece o aniversário dela e todas as datas importantes. Passa a só sair com os amigos ou sozinho. Aos poucos ele vai levando a companheira a loucura. Com essas pequenas torturas e intrigas. Uma briga aqui e ali. Até que enfim ela não agüenta mais e vai embora. Ao homem, resta somente o ego arranhado pois ele descobriu que ela talvez sobreviva sem ele. O homem não vai sentir falta, pois a partir do momento em que ela entregou a alma a ele, ela perdeu toda a graça e emoção. Por que queira ou não queira, o homem ainda é um caçador.
Continua...
Texto escrito em 2001/2002.
quarta-feira, novembro 21, 2007
Pink tagged me
I've been tagged by Pink Ginger recently. Here is the 8 things about me and my thoughts.
1. I'm always interested in books.
2. I wish to live in a country like this. Better saying I am in the best place to live.
3. I love travelling, backpacking.
4. One of the most beautiful thing in the world to me is my daughter.
5. I don't like miserable souls.
6. I have a difficulty to work. I am a very, very, very lazy man.
7. I am a peaceful person. You need work very hard make me irritated.
8. Guitar is part of my life.
Dia da consciência negra.
Dia da consciência negra. Mídia, festas, feriados, comemorações e atos de civismo. Vai fazer o dia da consciência branca e depois me conta onde você foi parar! O fato é que atitudes paternalistas e discriminatórias não me descem pela garganta. No momento atual é a questão de cotas para afro-descendente, não pode chamar de negro que dá cadeia. Se formos abrir cotas nas universidades para toda etnia que foi explorada e sacaneada nesse país teríamos cotas para, italianos, alemães, chineses, japoneses, libaneses etc.
Acredito que separar vagas nas universidades para indivíduos de determinada "cor", melhor dizendo etnia, é errado. Isso nega o direito de igualdade entre os seres humanos.
Outro fato complicado é ficar com aquele discurso de que os antepassados de fulano foram explorados e que o estado deve pagar essa "dívida". Fosse esse o caso estaríamos batendo às portas de Portugal e clamando o nosso ressarcimento. Esse tipo de coisa não funciona e nem faz sentido.
Temos que construir uma sociedade mais justa onde as pessoas possam se desenvolver plenamente. O dever do estado é garantir essas condições para todos os cidadãos e não ficar paternalizando os segmentos x, y ou z.
Para quem quiser saber mais sobre o dia da consciência negra segue mais um link.
www.comciencia.br
terça-feira, novembro 20, 2007
Poesia
Ai acima está a capa do primeiro livro lançado pela grande blogueira Laura.
Depois de um imenso sucesso na blogosfera com o seu Réstias de sol e de muitas indagações sobre quando sairia o primeiro volume de suas poesias. Ela enfim surpreende-nos com um apanhado de suas melhores poesias escritas nos últimos anos. Misturando material já divulgado na internet com obras ainda inéditas ela vem compartilhar sentimentos, vivências, emoções e o seu típico bom humor. Escritora viajante recolheu impressões pelos quatro continentes onde se aventurou. Dando-nos os sabores da África, Europa, Ásia e América. Instrutora da linguagem dos sinais, costureira, esposa, mãe, amiga e nas horas vagas poetisa, Laura Vieira vem mostrar que os sonhos podem sempre ser conquistados através da vontade e do esfoço.
Para aqueles que se interessarem em adquirir o livro deixo aqui um link para onde ele está à venda:
Réstias de sol - o livro.
E
segunda-feira, novembro 19, 2007
Frases. Nº 08
Beleza começa no corpo, mas termina na alma.
Digitei "beleza" no Google Images e na primeira página que abriu achei essa imagem que tanto me interessou. O que há de especial a comentar é que a imagem estava no blog do Marius que é um grande amigo da Laura que é uma pessoa a qual eu respeito muito. Sendo assim obrigado Marius.
terça-feira, outubro 30, 2007
sexta-feira, outubro 26, 2007
terça-feira, outubro 23, 2007
Dreams. Nº 03
I dreamed that I was hired to write a Mexican soap opera. Those with one heroin that use long curly hair and flowered dresses. I started to write the story. And she suffered a start well and tearful as is customary in this type of tragedy.
I see the scenes in my mind as I watch a movie. The protagonist are dancing and turning happy. After this she sits crying with face between his hands. Suddenly things change completely. She disappear and I see several birds flying everywhere. They bite and scratch people. There are bodies by ground and the birds eating them. In the streets people walk lukewarm, similar to living deads. They stop. And now none of them has eyes. Orbits empty and black holes are all what I see.
There is a man in a gray suit. He is standing in the middle of the street. He is not had even a head or neck. The collar of the shirt around a hole dark. Birds are biting around the hole. Then from inside the hole fly a flock of several types of birds.
After this I wake up.
segunda-feira, outubro 22, 2007
Opinião.
Preciso saber a opinião de vocês e modo que possa melhorar a qualidade do blog. Pra isso peço que não deixem de votar na enquete ali no alto a esquerda. Escolham o tipo de post que mais os agradam. Dessa maneira posso concentrar esforços naquilo que realmente interessa.
Desde já agradeço a todos.
Desde já agradeço a todos.
sexta-feira, outubro 19, 2007
Sonhos. Nº 05
Sonhei que havia sido contratado para escrever uma novela mexicana. Uma daquelas com heroína de longos cabelos cacheados e que usa muitos vestidos floridos. Comecei a escrever a história. Dei um início bem sofrido e choroso como é praxe nesse tipo de drama.
Vejo as cenas em minha mente como se assistisse a um filme. A protagonista dançando e girando feliz. Depois sentada chorando com o rosto entre as mãos. De repente as coisas mudam totalmente. Some a protagonista e vejo vários pássaros voando por toda parte. Eles bicam e arranham as pessoas. Há corpos pelo chão e as aves estão se alimentando deles. Pelas ruas caminham pessoas apáticas assemelham-se a mortos vivos. Eles param. E agora nenhum deles tem olhos. Órbitas vazias e negras são o que vejo.
Tem um homem de terno cinza. Ele está em pé no meio da rua. Ele não tem cabeça e nem mesmo um pescoço. O colarinho da camisa cerca um buraco escuro. Aves estão bicando em volta do buraco. Então de dentro do buraco sai uma revoada de diversos tipos de aves.
Depois disso eu acordo.
quarta-feira, outubro 17, 2007
Oktoberfest. Part II
Despite being a very short time and I was working I conquest time to celebrate. A small piece, on Wednesday night, anyway nonetheless to 21h00min got out of the hotel under a disappointing rain. I and my co-worker divide the expenditure of the taxi with two boys from Sao Paulo. On the way to the party we indicated for them a brothel where for R $ 15.00 they will drink all beer they can for all night without paying anything more for it. And is a good beer I know.
Even with rain and being in the middle of the week the party submitted public good. Like everything in Blumenau the flags were clean, organized and the police guaranteed the order of the place. Persons of the most varied kinds, entire families, from the grandparents to grandchildren. Many people wearing suits and how typical was to be expected in a party that city, there were many beautiful women.
The bands, all of high quality, unfortunately not focused their songs in the German symbols that both taste and that better characterize the festival.
Summarizing everything:
In one night I become some ten years younger. Drank beer from a regional factory and I danced, danced a lot. Since arrived until the time I left. Unfortunately at 02h00min they begin to close the festival. Although I back to hotel with the right to nightly walk, hot dog on the street and a great sense of softness in the soul.
terça-feira, outubro 16, 2007
Oktoberfest. Parte II
Apesar de ser tudo muito corrido afinal eu estava a trabalho. Deu tempo pra aproveitar a festa. Um pequeno pedaço, noite de quarta-feira, mesmo assim ffeira, mesmo assim às 21h00min saímos do hotel sob uma chuva desanimadora. Eu e meu colega de trabalho rachamos a despesa do táxi com dois rapazes de São Paulo. No caminho para a festa indicamos a eles um prostíbulo onde por R$ 15,00 bebe-se cerveja Skol à vontade durante toda a noite sem pagar mais nada por isso.
Mesmo com chuva e sendo no meio da semana a festa apresentou bom público. Como tudo em Blumenau os pavilhões estavam limpos, organizados e a polícia garantia a ordem do local. Pessoas dos mais variados tipos, famílias inteiras, desde os netos até os avós. Muita gente vestindo trajes típicos e como era de se esperar, em uma festa daquela cidade, havia muitas mulheres bonitas.
As bandas, todas de grande qualidade, infelizmente não focaram suas músicas nas marchinhas alemãs que tanto gosto e que melhor caracterizam a festa.
Enfim resumindo tudo. Em uma noite remocei uns dez anos. Bebi chope de uma fábrica da região e dancei, dancei muito mesmo. Desde quando cheguei até o momento em que saí. Infelizmente as 02h00min da manhã eles começam a fechar a festa. Fui embora pro hotel com direito a caminhada noturna, cachorro quente na rua e uma ótima sensação de leveza na alma.
terça-feira, outubro 09, 2007
Oktoberfest.
To who interest can:
I am leaving to Blumenau. I go to work. I wait to use to advantage that in this period the Oktoberfest is occurring and to have some party time in the pavilions.
As I always leave here my warning: who want a postcard from there is only ask for until the half night of wednesday.
I wait obtains to write some good stuff in that city.
Oktoberfest.
A quem interessar possa:
Estou partindo para Blumenau. Vou a trabalho. Espero aproveitar que nesse período está ocorrendo a Oktoberfest e tirar uma casquinha nos pavilhões da Proeb.
Como sempre deixo aqui o meu oferecimento: quem quiser um postal de lá é só pedir até a meia noite de quarta.
Espero que consiga escrever algo que preste naquela cidade.
sexta-feira, outubro 05, 2007
Money.
Dinheiro.
terça-feira, outubro 02, 2007
sexta-feira, setembro 28, 2007
Mulher lendo um livro.
A foto é de um quadro que está exposto na casa dos pais da Nin. Certa vez ela fez uma postagem falando sobre como achava enigmática aquela pintura e conversando chegamos à conclusão que seria interessante escrever uma história para aquele quadro. Dessa forma ela enviou uma foto para mim e a partir dessa imagem escrevi o texto abaixo. Espero que apreciem a leitura.
O rosto duro e vincado pelos revezes da vida formavam uma máscara. Uma muralha que mantinha a todos fora do que realmente estava ocorrendo em seu coração. Tinha sido assim por tantos anos e continuaria sendo assim por mais alguns. Agora era tarde de mais para mudar qualquer coisa em sua vida. Até mesmo porque o que tinha importância já estava além de qualquer correção ou pedido de desculpas. A vida tem dessas coisas. Ela não espera por ninguém. O que restava agora era uma monótona espera pelo fim da sua própria vida. Cada novo dia vencido era contabilizado como mais um dia desperdiçado. Há tempos que tudo o que ansiava era uma morte suave, mas que chegasse o quanto antes.
A bíblia ilustrada em suas mão era testemunha de todos os acontecimentos verdadeiramente relevantes da sua vida. Entretanto ela não se dispõe a revelar coisa alguma. Melhor assim. O silêncio com certeza é mais agradável do que uma justificada seqüência de acusações e cobranças. Seus olhos repousam sobre as páginas, porém não vêem nem letras nem gravuras. Eles estão longe no passado. Revendo passo a passo desde a criação até a morte de seu filho. Os pais jamais deveriam viver mais que seus filhos. É uma pena que isso nem sempre aconteça. Ela continua aqui enquanto o filho agora é apenas uma lembrança dolorosa e uma grande gama de sentimentos. Dor, revolta, remorso, solidão e culpa. Encontraram o corpo pendurado por uma corda amarrada no pescoço. Ao lado dele a bíblia que ela lhe dera. Agora passava os dias sentada em sua cadeira de balanço especulando sobre o que havia feito de errado. Qual fora o grande pecado que cometera? Ou será que teriam sido inúmeros pequenos pecados que ao longo dos anos se acumularam até o ponto de saturação que o levou àquela decisão de dar fim a própria vida. Nesses casos nunca há respostas fáceis. Então ela folheia o livro e pensa nas surras que deixou o marido aplicar. Lembra do rigor extremo na hora da educação. Das privações que ele passou quando teve de morar na casa do irmão e da cunhada. Pensa nos abraços e beijos que não lhe deu em vida. Vê diante de si a imagem do neto que não traz em si nenhum traço do pai, porém lembra em tudo o tio falecido. Talvez esse fosse o verdadeiro motivo. Talvez...
Virou mais uma página das sagradas escrituras e continuou remoendo o seu passado. Por mais que ela virasse as páginas e os dias passassem ela nunca mudava a sua história. Tinha sido assim nos últimos dez anos e continuará sendo assim até que sua espera tenha fim.
segunda-feira, setembro 24, 2007
Um jogo.
Seguindo as intruções da Fabi, eis aqui minha contribuição pro jogo.
- Você parece ótima, hoje.
(Joseph Heller; Alguma coisa mudou; São Paulo-Círculo do livro; página 61)
1. Pegue o livro que estiver mais próximo.
2. Abra na pagina 61 e copie a quinta frase completa.
3. Poste a frase no blog, não esquecendo de colar o link de quem enviou.
4. Não escolher a melhor frase, nem melhor livro.
5. Repassar pra 5 blogs.
Esse é o problema de seguir as regras a risca,às vezes os resultados são vergonhosos.
Passo o jogo para:
Diva
Laura
Jefferson
C.J.
Nin
- Você parece ótima, hoje.
(Joseph Heller; Alguma coisa mudou; São Paulo-Círculo do livro; página 61)
1. Pegue o livro que estiver mais próximo.
2. Abra na pagina 61 e copie a quinta frase completa.
3. Poste a frase no blog, não esquecendo de colar o link de quem enviou.
4. Não escolher a melhor frase, nem melhor livro.
5. Repassar pra 5 blogs.
Esse é o problema de seguir as regras a risca,às vezes os resultados são vergonhosos.
Passo o jogo para:
Diva
Laura
Jefferson
C.J.
Nin
domingo, setembro 23, 2007
Prize.
Well this prize I received from Luis Mirkovich. It's an honor be chosen by him and now is my time to indicate somebody. And the indicates is:
Eni because is time to east and west meeting each other.
English is cool more cool than english? Only Jonice can be.
Planeta Cotorra Topi thanks for openned the Mexico doors to me.
Thanks Luis
terça-feira, setembro 18, 2007
Things of couple. Nº 02
A couple lunching with two friends.
A1 - You go to be dressed of Italian in the presentation of the work?
E - Not! It does not arrive in such a way.
M - I wanted that it was dressed of arrests.
A2 - You already he tried? He is so legal!
M - My dream is that it used a dress of arrests.
E - My love! I want more I am to take off the clothes to you.
M - My angel; 04 years of married. Today fancy to me is to place clothes in you.
F1 - Friend 01
F2 - Friend 02
W - Wife
H – Husband
Prenda, in the Rio Grande Do Sul, she is the woman gaucho, according to traditionalistic movement gaucho, and its pair is the laborer.
The typical clothes of Prenda consists of a dress (or it has left and blouse), with or without jacket, whose bar reaches the chest of the foot. The model of the skirt varies the age in accordance with and physical structure of Prenda. The sleeves of the blouse can be long, 3/4 or until the elbow, and can be smooth or pleated, but lightly not ballooned. Generally it Prenda it does not use cuts off, but, a light one cuts off, with or without gullet, displaying the shoulders and the chest, it is admitted. The shoes are generally black, white or beige, with a strap on the chest of the buttoned foot of the side of are. The hair must be half hold, imprisoned or in braids, decorated with discrete flowers, that can be natural or artificial. The women youngest can use simple or with discrete flowers and passing crosspieces in the hair.
The make up must in accordance with be discrete and the age and the social occasion.
It never arrests it uses colored earrings of plastic, clock, bracelets, gloves or necklaces.
Prenda=gift, precious thing.
segunda-feira, setembro 17, 2007
A cor errada. Parte III
E assim foi sua vida. Uma seqüência de batalhas. Algumas vitórias. Algumas derrotas e até mesmo um ou outro empate pelo meio do caminho. De nada valeu sua perseverança, sua bondade. No final foi embora da mesma forma como chegara ao mundo. Sozinha e sem saber o por quê das coisas. Sabia que era diferente. E que jamais seria aceita pelos outros. O que a fazia tão estranha e abjeta a ponto de ser odiada por todos? Ela jamais obteve essa reposta.
Aos poucos as lembranças esmaeceram e a inconsciência tomou conta dela. Uma manta preta cobriu-lhe a visão e pronto. Estava visão e pronto. Estavapara perceber quando o seu corpo foi aspergido com água e depois enrolado em papel. Também não ouviu as palavras do seu algoz.
- Aqui senhorita. Aceite uma pequena raridade. Nascida dentro de um roseiral vermelho a mais bela das minhas flores é esta linda rosa amarela.
Fim
sexta-feira, setembro 14, 2007
A cor errada. Parte II
A indiferença doeu. Doeu muito mesmo. Entretanto ela era uma sobrevivente e não uma vítima. Decidiu que fosse o que fosse que houvesse de errado não seria por causa disso que ela deixaria de ocupar o seu lugar no mundo. Foi à luta e novamente tentou estabelecer laços. Ofereceu a todos ao seu redor sua força e toda a sabedoria que acumulara nos seus dias de luta pela sobrevivência. Falou sozinha e o vento levou embora suas palavras. Não desistiu. Continuou tentando alcançar o coração das pessoas. Com o tempo a indiferença deu lugar a um sentimento mais amargo. Mais vigoroso. Era a raiva. Tinham raiva dela. Apesar de jamais ter feito nada que pudesse prejudicar alguém. Toda vez que tentava uma aproximação era recebida com ofensas, ameaças e impropérios. Muitas lágrimas foram derramadas naqueles dias. Tantas lágrimas que foram suficientes para afogar a bondade e a alegria de viver. Se o bem era pago com o mal. Se a sua oferta de amizade era recompensada com agressões então ela guardaria para si os sentimentos que existiam dentro dela. Se pudesse teria criado uma casca dura e sólida ao redor entre si, mas isso não estava ao seu alcance. Não fazia parte da sua natureza. Simplesmente resignou-se e passou a viver à margem da sociedade. Isolou-se num mundo só seu. Onde ela podia viver em paz e harmonia. Sem ter ninguém que entrasse em conflito com ela sem ao menos ter um motivo palpável.
O tempo passou e ela chegou a um ponto eqüidistante entre a infância e a velhice. E neste momento sua beleza atingira o ápice. Deixou pra trás o frescor da juventude. Trocara-o pela segurança e pela altivez que a maturidade concede a poucos. Indiferente as suas próprias mudanças e concentrada em viver equilibradamente não percebeu as mudanças que ocorriam ao seu redor. Não observou as mudanças sociais que ocorriam. E como essas mudanças poderiam afetá-la. Da mesma forma não viu os sentimentos que sua nova situação despertava em seus vizinhos. O que antes era uma questão de indiferença e grosserias agora tomava a forma de um ódio invejoso e violento. Capaz de romper as últimas barreiras impostas pela educação e civilidade. A partir desse momento tentavam agredi-la a todo instante e de qualquer forma que fosse possível. Agressão emocional, verbal e até mesmo física caso a oportunidade fosse propícia.
Não importava para que lado se inclinasse o resultado era sempre o mesmo. Ódio e violência. Porém apesar de ser bela não era de todo indefesa. A natureza concedeu-lhe os meios necessários para que se defendesse de seus inimigos. Furou e arranhou todos os que se atreveram a chegar perto demais. Apesar de ter machucado uns e outros isso não foi o suficiente para que eles se afastassem definitivamente. Ao que parece sua reação só serviu para que eles reforçassem seu ódio contra ela.
Continua...
terça-feira, setembro 11, 2007
A cor errada. Parte I
O seu nome não vem ao caso agora. O que é importante saber é que ela está morrendo. Nesse exato instante sua vida escorre em decorrência de um golpe firme e certeiro. Após a dor lancinante causada pelo aço frio cortando o seu corpo sua mente é invadida por lembranças de sua existência. O passado não a deixaria em paz nem na hora da morte.
Pai e mãe não faziam parte de sua história. Desde os primórdios de sua vida a solidão fora a única companheira que estivera ao seu lado em todos os momentos. A infância não tinha sido fácil. Constantemente tinha que buscar a sobrevivência da maneira que fosse possível. Fome, sede e medo a cada dia. Às vezes tinha o que comer, mas faltava água. Outras vezes quase morria afogada para logo em seguida passar por mais um período de fome. Rezando para que o sol não se deitasse. Para que ele ficasse ali. Parado iluminando a tudo e a todos. Dando-lhe força e esperança. Transmitindo a segurança que ela tanto necessitava. Tinha medo da noite. Medo do escuro e do desconhecido. Implorava para sobreviver a cada ciclo de escuridão e incerteza. Tudo que aprendeu; aprendeu sozinha. Talvez por causa disso agarrava-se com todas as forças àquilo que lhe fosse necessário para manter-se viva, forte e saudável.
Apesar de todas as dificuldades sobrevivera razoavelmente bem a infância. Crescendo e desenvolvendo-se melhor do que as expectativas mais otimistas. Descobriu que não estava sozinha no mundo e seu coração encheu-se de uma alegria que jamais sonhou que fosse capaz de sentir. Teria enfim a companhia de seus semelhantes e deixaria de ser uma criatura que vagava pela existência para enfim fazer parte de um grupo, de uma comunidade, quem sabe até mesmo de uma família. Existia um vazio dentro de si que ela precisava preencher. Apresentou-se. Contou sua história e abriu o peito para estranhos. Entregou-se inteira. Sem reservas. Porque até aquele dia nunca tivera que enfrentar nada mais do que a natureza. Sua força e seus caprichos. A princípio nada foi revelado. Um véu suave cobria toda a situação. Mesmo assim ela percebeu que ainda não era chegado o fim da sua solidão. As outras simplesmente a ignoravam. Faziam de conta que ela não estava ali. Não a mencionavam e nunca chamavam o seu nome. Era como se ela não existisse. Um fantasma entre os vivos. Vendo, cheirando e ouvindo tudo o que se passava ao seu redor. Porém sem poder tomar parte em nada. Uma eterna espectadora da vida. Assistindo a felicidade e a tristeza dos outros. Sem poder interferir e sem que ninguém interagisse com ela.
Continua...
sábado, setembro 08, 2007
terça-feira, setembro 04, 2007
Things of couple. Nº 03
- I love you.
- I love you too.
- This means that do you will realize “my dreams”? Do you will live your life as I imagined that it have to be?
- No! Really not. Love I have my proper plans. And I want to carry through them with you by my side. I support you and you support me. We go to grow together in this life. We go realize our self like human beings.
- This means to say that you don’t will have four children, still taking care of the house and be my particular sex machine?
- Not!
- Ah! Then this is not love. Thus I do not want!
Amor.
- Eu te amo.
- Eu também te amo.
- Isso significa que você vai realizar os "meus" sonhos? Você vai viver a sua vida como eu imaginei que ela deveria ser?
- Não amor eu tenho meus próprios planos. E quero realizá-los com você ao meu lado. Eu apoio você e você me apóia. Vamos crescer juntos nessa vida. Vamos nos realizar como seres humanos.
- Isso quer dizer que você não vai ter quatro filhos, ficar cuidando da casa e ser minha máquina de sexo particular?
- Não!
- Ah! Então isso não é amor. Assim eu não quero!
quinta-feira, agosto 30, 2007
Citações. Nº 09
segunda-feira, agosto 27, 2007
Dreams. Nº 02
This night I dreamed that it was in a place similar to a shop of cars. It had more three people with me. Then I see a cinereous scorpion walking for the soil. It has nine centimeters approximately. He is agitated, with the open clamps and the raised tail. He shows that it wants confusion. I decide to kill it before it has attacked somebody. I try to step on it one, twice. Therefore it is fast and always dodge. I try one third stepped on, but he dodge and strike the sting in the chest of my foot. One, two, three times. I do not feel pain. Nothing happen. At least for the three first seconds. Then vertiginously my foot starts to darken and to swell of the tip of the fingers until the way it foot. A dark purple bubble. It remembers a pie placed in hot oil practically inflate immediately. It runs away…
Now I am in a small market near my last residence. The same scorpion. Or another identical one. Who knows? It is leaving the lateral of the coolant of the coca. It passes in my front. I catch a package of shirt tails of 28 units and throw on it. It keeping walking without having accused the blow. Now it is on a shelf. Still Threatening. But throw products in it and it is jammed. But it continues moving. Throw more things in it until it turns a shapeless folder. Before leaving the market I talk with the owner that he needs sprays insecticide for all the place.
Ridicule is that in this quarrel we spoke that the animals had hidden in the market because they liked cold places. And I almost have certainty that this is not characteristic of scorpion.
sexta-feira, agosto 24, 2007
Sonhos. Nº 04
Esta noite sonhei que estava num lugar parecido com uma revenda de carros. Havia mais três pessoas comigo. Então vejo um escorpião cinzento andando pelo chão. Ele tem aproximadamente nove centímetros. Está agitado, com as pinças abertas e a cauda levantada. Dá pra ver que ele quer confusão. Decido matá-lo antes que ele ataque alguém. Tento pisá-lo uma, duas vezes. É em vão o meu esforço, pois ele é rápido e sempre se esquiva. Tento uma terceira pisada, mas ele se esquiva e acerta o ferrão no peito do meu pé. Uma, duas, três vezes. Não sinto dor. Não nos três primeiros segundos. Então vertiginosamente meu pé começa a escurecer e inchar da ponta dos dedos até o meio do pé. Uma bolha roxa escura. Lembra um pastel colocado na banha quente estufou praticamente de imediato. Ele foge...
Agora estou num mercadinho próximo a minha última residência. O mesmo escorpião. Ou outro idêntico. Quem sabe. Ele está saindo da lateral do refrigerador da coca-cola. Ele passa na minha frente. Pego um pacote de fraldas de 28 unidades e jogo em cima dele. Ele saiu caminhando sem ter acusado o golpe. Agora ele está em cima de uma prateleira. Ameaçador ainda. Mas jogo produtos nele e ele é esmagado. Sai uma gosma, pegajosa, mas ele continua se movendo. Jogo mais coisas nele até que vire uma pasta melenquenta e disforme. Antes de sair do mercado converso com a dona pra que ela Dedetize o lugar.
O ridículo é que nessa discussão falávamos que os animais tinham se escondido no mercado por que eles gostavam de lugares frios. E eu tenho quase certeza que isso não é característica de escorpião.
terça-feira, agosto 21, 2007
terça-feira, agosto 07, 2007
Things of couple. Nº 01
Sunday, 17:00 hours.
Inside of a bus going back home.
- Darling I slept?
- Yes you slept. And snored too.
- Do I Snored? And what you made?
- I beat in you.
- And I stopped to snore?
- Clearly! Or I still beating in you until this moment.
Inside of a bus going back home.
- Darling I slept?
- Yes you slept. And snored too.
- Do I Snored? And what you made?
- I beat in you.
- And I stopped to snore?
- Clearly! Or I still beating in you until this moment.
domingo, julho 29, 2007
My vacations.
Very well! Only bring up to date you I finish to return from my “vacations”. Many people believe that I hid myself in some frozen winter paradise. I am sorry for disappointing saying that not put the feet out my residence. And as all person without great financial comforts I pledged my free time in assisting in the construction of the wall that my dwelling in such a way needed. My days pass between sand, rock, cement and whitewash. Although to be a new and very interesting knowledge, I cannot say that he has been very amused. However my aid had the effect to reduce the costs of the workmanship for the half. What in the current situation it justifies the calluses and acquired muscular pains. For that not yet they know I inform that my manual abilities are null and that the responsible person for the workmanship was my wife who appears in this photo of the beginning of the works. I was with the work most brutal and that needed little intellect. She was with the part to instruct me, to put bricks, to verify plummet, etc. Although one or another column curved and bricks is out plummet the wall follows firm and strong. I believe that it will not come to fall or to bother.
There is a photo of the work in the begin. And these are my wife, before lipo, and my Daughter. Below it follows a photo of the final result.
Then these had been my vacations. Working in my house. From tomorrow I will be in Blumenau. For that to want to receive a postcard from that city is only send me the address by email that readily will be taken care of. I will be there of Monday till Wednesday. I was very happy with the demonstrations of miss that had left this way in my period of absence and say that as soon as my work is in day will come back to visit to all with the regularity with which already they are accustomed. Hugs and see you later.
There is a photo of the work in the begin. And these are my wife, before lipo, and my Daughter. Below it follows a photo of the final result.
Then these had been my vacations. Working in my house. From tomorrow I will be in Blumenau. For that to want to receive a postcard from that city is only send me the address by email that readily will be taken care of. I will be there of Monday till Wednesday. I was very happy with the demonstrations of miss that had left this way in my period of absence and say that as soon as my work is in day will come back to visit to all with the regularity with which already they are accustomed. Hugs and see you later.
Minhas férias.
Muito bem só pra atualizar vocês eu acabo de retornar das minhas "férias". Apesar de muitos acreditarem que eu me escondi em algum gélido paraíso invernal sinto muito em desapontá-los dizendo que não arredei o pé da minha residência. E como toda pessoa destituída de grandes comodidades financeiras empenhei meu tempo livre em auxiliar na construção do muro que minha morada tanto necessitava. Desta forma meus dias transcorreram entre areia, pedra, cimento e cal. Apesar de ser um conhecimento novo e muito interessante, não posso dizer que tenha sido muito divertido. Porém a minha ajuda teve o efeito reduzir os custos da obra pela metade. O que na atual situação justifica os calos e dores musculares adquiridas.
Para aqueles que ainda não sabem informo que minhas habilidades manuais são nulas e que a pessoa responsável pela obra foi a minha esposa que aparece nessa foto do ínicio da obra. Eu fiquei com o trabalho mais brutal e que necessitava de menos intelecto. Ela ficou com a parte de me instruir, ascentar tijolos, verificar prumo, etc. Ou seja ela ficou com o serviço do pedreiro e eu com o do servente.
Apesar de uma ou outra coluna torta e uns tijolos fora de prumo o muro segue firme e forte. Creio que não virá a cair ou incomodar-nos.
Aí está uma foto da obra em seu ínicio. E essas são minha esposa, antes da lipo, e minha filha.
Abaixo segue uma foto do resultado final.
Então essas foram as minhas férias. Em casa trabalhando.
A partir de amanhã estarei em Blumenau. Para aqueles que quiserem receber um postal daquela cidade é só enviar-me o endereço por e-mail que será prontamente atendido. Estarei lá de segunda à quinta.
Fiquei muito feliz com as demonstrações de saudades que deixaram por aqui no meu período de ausência e digo que assim que o meu trabalho esteja em dia voltarei a visitar a todos com a regularidade com a qual já estão acostumados. Abraços e até mais.
Para aqueles que ainda não sabem informo que minhas habilidades manuais são nulas e que a pessoa responsável pela obra foi a minha esposa que aparece nessa foto do ínicio da obra. Eu fiquei com o trabalho mais brutal e que necessitava de menos intelecto. Ela ficou com a parte de me instruir, ascentar tijolos, verificar prumo, etc. Ou seja ela ficou com o serviço do pedreiro e eu com o do servente.
Apesar de uma ou outra coluna torta e uns tijolos fora de prumo o muro segue firme e forte. Creio que não virá a cair ou incomodar-nos.
Aí está uma foto da obra em seu ínicio. E essas são minha esposa, antes da lipo, e minha filha.
Abaixo segue uma foto do resultado final.
Então essas foram as minhas férias. Em casa trabalhando.
A partir de amanhã estarei em Blumenau. Para aqueles que quiserem receber um postal daquela cidade é só enviar-me o endereço por e-mail que será prontamente atendido. Estarei lá de segunda à quinta.
Fiquei muito feliz com as demonstrações de saudades que deixaram por aqui no meu período de ausência e digo que assim que o meu trabalho esteja em dia voltarei a visitar a todos com a regularidade com a qual já estão acostumados. Abraços e até mais.
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