sexta-feira, setembro 10, 2010

Lua lânguida

Deixa essa lua, que no céu prateia,
Banhar-te inteira do mais fino lume;
Que acenda a chama da viril candeia
E traga ao corpo um infinito ardume.

Deixa essa lua, reluzente e cheia,
Evaporar o teu sutil perfume
E que teu anjo, que no céu passeia,
Venha acordar-te feito um vaga-lume.

Deixa essa lua, assim tão fluorescente,
Iluminar o mar que manso espalma
Na areia da tua vida transparente.

Deixa essa lua, que flutua calma,
Trazer a inspiração pro teu amante,
Levar a solidão dessa tua alma...

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Um comentário:

  1. Oi Lu,
    Acabei de ler este bonito poema para Flavia que está neste momento hospitalizada. Nada grave, ela foi internada para fazer alguns exames mais complexos.

    Beijos, bom domingo e boa semana pra você.

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