Ganhei de presente da minha esposa. Não fosse esse gesto de carinho creio que este livro jamais entraria para minha biblioteca. Gostaria de dizer que isso seria uma perda irreparável e blá, blá, blá, etc. Mas o fato é que o volume é apenas um passatempo aceitável.
A história é narrada pela Morte e passa-se nos tempos da Alemanha nazista. Onde acompanhamos a trajetória de Liesel Meminger, a menina que roubava livros. A Morte é pretensiosa e se da ares de grandeza, sua figura é tão chata que me dá vontade de viver eternamente para ser poupado de um tête-à-tête com tão tediosa criatura. É fato que ela não é a personagem principal, entretanto, esperava muito mais personalidade por parte dela.
A protagonista, uma menina alemã magrela órfã de pai comunista, separada da mãe pelo estado e que viu o irmão morrer ao seu lado dentro de um trem cheio de párias da sociedade germânica. Entregue aos cuidados de uma família de estranhos descobre as primeiras letras, prazer pela leitura, o valor da confiança e o peso das responsabilidades que separam o mundo infantil do adulto. Entre as responsabilidades que servem de limiar encontra-se a tarefa de manter um judeu escondido no porão por vários meses seguidos. Há espaço para aventuras infantis e descobertas da pré-adolecência, tais como o primeiro beijo.
O livro apresenta algumas intervenções gráficas, livros desenhados pelo hóspede judeu, que considero interessantes, não sei se inovadoras, mas com certeza interessantes e muito bem vindas, pois tiram de cima da trama central os olhos do leitor. Dando um alento positivo a obra.
Fora isso não há muito que escrever sobre esse livro.
"Aos 30 anos, Zusak já se firmou como um dos mais inovadores e poéticos romancistas dos dias de hoje. Com a publicação de A Menina que Roubava Livros, ele foi batizado como um "fenômeno literário" por críticos australianos e norte-americanos. Zusak é o autor vencedor do prêmio de quatro livros para jovens: The Underdog, Fighting Ruben Wolfe, Getting the Girl, Eu Sou o Mensageiro (I am the Messenger), receptor de um 2006 Printz Honor por excelência em literatura jovem.Mais novo de quatro filhos de um austríaco e uma alemã, o escritor mora com sua esposa e filha em Sidney, na Austrália." Trecho retirado daqui.
Deixo minha recomendação para aqueles que apreciam leituras suaves para passar o tempo. Àqueles que gostam de saborear algo mais substancioso indico não desperdiçar tempo com essa história.
Editado: Para aqueles que quiserem uma opinião diferente recomendo esta resenha publicada no blogue Leitura mais que obrigatória.
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Ai, jura? Acho que a história cansa no começo, mas fica profunda, subjetiva e linda do meio pra frente! Achei o livro muito bom! Olha aqui a minha resenha sobre ele:
ResponderExcluirhttp://leituramaisqueobrigatoria.blogspot.com/2009/07/menina-que-roubava-livros-markus-zusak.html
Beijos!
Tem um selinho pra vc no meu blog! :)
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCarla uma das coisas que eu tinha certeza é que tu irias comentar este post. Eu já havia lido a sua resenha e sabia que tu tinhas uma opinião divergente da minha. Creio que como disse antes eu esperava mais da morte. Realmente ela me decepcionou. Mas vivemos num mundo razoavelmente livre e nós podemos discordar e continuar sendo amigos. Um abraço moça.
ResponderExcluirVou editar o texto indicando o seu blogue para quem quiser uma opinião diferente.
Um abraço moça.
Li o livro e gostei bastante. Não sei. Me veio como algo diferente, me caiu bem. A morte é cansada, pobre, entenda-a...
ResponderExcluirLi "Eu sou o Mensageiro". Acredita que não lembro nada dele? Só que era Bizarro. E nem sei o que isso queria me dizer...
Enxaqueca creio que este foi o primeiro e último livro que lerei desse cara. Acho que já enchi a minha cota com esse escritor. Pode deixar que tentarei ser mais compreensivo com a morte.
ResponderExcluirUm abraço moça.
Pelo texto me parece ter um bom enredo. Mas para apreciarmos um livro é preciso mais que isso para que prenda a atenção. É todo um trabalho na forma de escrita, etc...
ResponderExcluirBeijos, amigo!
Sam a idéia é bacana, acho que sou eu que estou ficando velho e ranzinza. O rapaz escreve direitinho, só que eu esperava mais.
ResponderExcluirUm abraço moça.
Olá, Amigo Alves :-))
ResponderExcluirAinda lembra de mim? Não mudei de visual para que os amigos me reconheçam sempre ahahah
Li até ao momento em que a menina tinha perdido um irmão e paqrei por aí. Não ando com disposição para ler dramas. Mas já vi que há algo ali em cima mais cativante que fala da chuva e seu efeito eheheh
Vou lá e já volto
Um beijo
Adry
Escrevi e acabei perdendo, não sei como. Então lá vou eu de novo. Dias atrás estive aqui e pensei em fazer um comentário ao teu post. Li este livro alguns meses atrás. Gostei muito. Achei a morte bastante poética e bem humorada ao abordar temas tão espinhosos como o nazismo, a guerra, o fanatismo. Uma forma leve de se tomar contato com assuntos incompreensíveis. Tenho alguma intimidade com a morte,talvez por isso tenha simatizado com o livro. Além do mais, ouvi algumas poucas histórias narradas por meu pai que esteve na 2ª Guerra. Gostei do livro,as entrelinhas contam a história.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdry com certeza não me esqueci de ti. E fico muito feliz em ver-te novamente. Espero que venhas pra ficar. Um abraço moça e espero que se divirta por aqui.
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