A comemoração do Dia da Independência do Brasil já passou. Foi em 7 de setembro. Assisti o desfile em Florianópolis, ato que não fazia há muitos anos. Não foi exatamente um desfile para valer. O que assisti aconteceu antes da entrada do local do desfile. Vi o preparo e o ensaio das pessoas que iam desfilar. Assim, comecei a refletir sobre a importância desse dia. Será que vale a pena comemorar esse dia num país tão problemático como o nosso? Para mim, sim. Muitas coisas precisam ser melhoradas, principalmente o caráter dos brasileiros.
No momento, estou decepcionada com o Brasil. Claro que o país possui muitas qualidades boas, mas vejo inúmeros defeitos que existem há muito tempo e que ainda não foram eliminados. Há muita importância ao ter. O brasileiro quer ter o emprego dos seus sonhos, ter imóvel próprio, ter o carro do ano, ter muito dinheiro, ter roupas que estão na moda, ter um corpo magro e malhado, ter um marido ou uma mulher sexy, ter muito sexo... Uma lista infinita de ter. Sinto que o ter prevalece sobre o ser.
O ser que vejo atualmente está no aspecto negativo. O ser corrupto está em alta hoje, principalmente entre os políticos. Se alguém diz que fulano de tal é corrupto, ele se defende que não é e culpa o outro que quer prejudicá-lo ou se diz perseguido por alguém. Não quero ficar criticando apenas os políticos, pois em minha visão eles são o retrato do próprio povo. Não encontramos a corrupção apenas em órgãos públicos. É possível achar em empresas privadas, igrejas, escolas e até nas casas familiares. Corrupção não significa apenas desviar dinheiro de um para si próprio. É também mudança de caráter: do bom para o mau.
Não condeno o ter. O que não pode haver é o excesso de valorização do ter. Da mesma forma, não pode existir tantas pessoas corruptas. No nosso país, quem erra, principalmente os brasileiros que não são pobres de renda financeira, mas pobres de caráter, sempre escapa da penalidade. É o tal do “jeitinho brasileiro”. Jeitinho para pagar menos, jeitinho para ganhar algo que não merece, jeitinho para se livrar da prisão, etc. Poucos admitem que erraram. Poucos pedem perdão. A culpa é sempre do outro. Será que o José Sarney, o atual escândalo político, vai se livrar da punição pelos seus erros? Se olharmos todos os políticos que foram acusados de corrupção, dá para contar nos dedos quantos foram presos? As pessoas costumam passar a mão na cabeça de quem errou: “Coitadinho! Vamos dar um jeitinho para você se livrar dessa situação.” Muitos pais possuem essa mesma atitude com seus filhos.
Por outro lado, o político que ocupa um cargo público deveria se lembrar que foi escolhido pelo povo para que todos tenham boas condições de vida. É pensar e agir para o bem de todos e não em benefício próprio. Deveria ser um bom exemplo de caráter para o seu povo, assim como o pai para o seu filho. Deveria pensar que o cargo que ocupa não é um emprego. É uma causa nobre: ajudar o seu país a ter ordem e progresso como diz a bandeira do Brasil.
Então, há muito que fazer pelo Brasil. Tenho esperança que dias melhores virão e que brasileiros serão pessoas melhores. Em 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I gritou a célebre frase: “Independência ou Morte!”, quando o sentido era para se livrar de Portugal. Em minha opinião, devemos gritar de novo essa frase com o sentido de se livrar da corrupção. Ou devemos gritar assim: “Honestidade ou corrupção!”?
Postado por Lu Vieira
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No momento, estou decepcionada com o Brasil. Claro que o país possui muitas qualidades boas, mas vejo inúmeros defeitos que existem há muito tempo e que ainda não foram eliminados. Há muita importância ao ter. O brasileiro quer ter o emprego dos seus sonhos, ter imóvel próprio, ter o carro do ano, ter muito dinheiro, ter roupas que estão na moda, ter um corpo magro e malhado, ter um marido ou uma mulher sexy, ter muito sexo... Uma lista infinita de ter. Sinto que o ter prevalece sobre o ser.
O ser que vejo atualmente está no aspecto negativo. O ser corrupto está em alta hoje, principalmente entre os políticos. Se alguém diz que fulano de tal é corrupto, ele se defende que não é e culpa o outro que quer prejudicá-lo ou se diz perseguido por alguém. Não quero ficar criticando apenas os políticos, pois em minha visão eles são o retrato do próprio povo. Não encontramos a corrupção apenas em órgãos públicos. É possível achar em empresas privadas, igrejas, escolas e até nas casas familiares. Corrupção não significa apenas desviar dinheiro de um para si próprio. É também mudança de caráter: do bom para o mau.
Não condeno o ter. O que não pode haver é o excesso de valorização do ter. Da mesma forma, não pode existir tantas pessoas corruptas. No nosso país, quem erra, principalmente os brasileiros que não são pobres de renda financeira, mas pobres de caráter, sempre escapa da penalidade. É o tal do “jeitinho brasileiro”. Jeitinho para pagar menos, jeitinho para ganhar algo que não merece, jeitinho para se livrar da prisão, etc. Poucos admitem que erraram. Poucos pedem perdão. A culpa é sempre do outro. Será que o José Sarney, o atual escândalo político, vai se livrar da punição pelos seus erros? Se olharmos todos os políticos que foram acusados de corrupção, dá para contar nos dedos quantos foram presos? As pessoas costumam passar a mão na cabeça de quem errou: “Coitadinho! Vamos dar um jeitinho para você se livrar dessa situação.” Muitos pais possuem essa mesma atitude com seus filhos.
Por outro lado, o político que ocupa um cargo público deveria se lembrar que foi escolhido pelo povo para que todos tenham boas condições de vida. É pensar e agir para o bem de todos e não em benefício próprio. Deveria ser um bom exemplo de caráter para o seu povo, assim como o pai para o seu filho. Deveria pensar que o cargo que ocupa não é um emprego. É uma causa nobre: ajudar o seu país a ter ordem e progresso como diz a bandeira do Brasil.
Então, há muito que fazer pelo Brasil. Tenho esperança que dias melhores virão e que brasileiros serão pessoas melhores. Em 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I gritou a célebre frase: “Independência ou Morte!”, quando o sentido era para se livrar de Portugal. Em minha opinião, devemos gritar de novo essa frase com o sentido de se livrar da corrupção. Ou devemos gritar assim: “Honestidade ou corrupção!”?
Postado por Lu Vieira
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Livrar-se de Portugal e livraram-se de "montes" de problemas que nós temos.Mas os portugueses deixaram, entre outras coisas boas, a nossa língua comum.
ResponderExcluirViva o Brasil!
a ultima vez em que vi um desfile o pato donald estava nele.
ResponderExcluirps e minha carta? até hoje nada
Então, eu também acho que o Brasil tem um monte de defeitos. Mas, quem não tem, né? Não conheço nada que seja perfeito, que não tenha algo para melhorar ou algum motivo, mesmo que pequeno, para se envergonhar.
ResponderExcluirMemso com os defeitos, acho que nosso País tá melhorando e tem um monte de qualidades. Gosto de ter nascido aqui, de verdade!
Boa semana! Beijokas!
Sim, Carlos II, a língua portuguesa é uma boa herança. É uma das coisas que une Brasil e Portugal até hoje. Viva Portugal!
ResponderExcluirCruela, vai ver que o Pato Donald queria ser brasileiro. Carta? Devo ser do L.S. Alves. Verificarei por onde anda ele.
ResponderExcluirÉ isso aí, Carla! Ninguém é perfeito e também gosto de ser brasileira, apesar de conhecer alguns que não gostariam de ter nascido aqui. Boa semana para você também! Beijos!
ResponderExcluirCarlos não sei se livrar-se de Portugal foi um lucro tão grande assim. Creio que o Brasil estaria melhor se o rei tivesse transferido o império definitivamente para as terras brasileiras e jamais voltasse pra europa.
ResponderExcluirUm abraço.
Carlos não sei se livrar-se de Portugal foi um lucro tão grande assim. Creio que o Brasil estaria melhor se o rei tivesse transferido o império definitivamente para as terras brasileiras e jamais voltasse pra europa.
ResponderExcluirUm abraço.