domingo, junho 28, 2009
Prece
Que eu viva a cada instante sem trapaça,
Cultivando verdades com nobreza;
Que a caridade não me seja escassa
E eu sempre aja com total franqueza.
Que eu seja bom, e em cada gesto nasça
A honestidade, que é a maior riqueza.
E que eu seja atencioso na desgraça;
E estenda as minhas mãos pela pobreza.
Que eu seja tolerante e caridoso,
Mostrando sempre um gesto de incentivo,
Levando sempre um ato generoso.
Que eu busque ser humilde e compreensivo,
Trazendo um coração sempre bondoso
E um cérebro disposto e prestativo.
Conforme eu prometi ai acima está um dos sonetos do Hélio Cabral. Com o tempo postarei outros.
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terça-feira, junho 23, 2009
Citações Nº 31. John Pollard
segunda-feira, junho 22, 2009
Passeio em Curitiba
Como dizem por ai eu sou brasileiro e não desisto nunca. Afinal não poderia deixar de lado minhas férias anuais e também destruir os sonhos da minha filha. Então decidimos continuar a viagem mesmo depois do infeliz acontecimento da BR-101. Compramos passagens de ônibus e encaramos quatro horas de viagem entre uma capital e outra.
Na capital paranaense fomos recepcionados por uma prima da minha esposa. As duas se encontraram no Orkut e resolveram que valia a pena conhecer-se no mundo real também. Pernoitamos na casa dela em São José dos Pinhais onde nos trataram com aquela hospitalidade típica do povo paranaense, mesa farta e muita prosa.
No dia seguinte começa o turismo propriamente dito. Primeira parada Shopping estação onde estão localizados o museu ferroviário e o museu do perfume. Sortudo do jeito que eu estava dei de cara com o museu do perfume fechado por motivo de falecimento. Pretendíamos aproveitar a visita para comprar um perfume já que o nosso esquecêramos em Palhoça. Mesmo assim recomendo o lugar, nem tanto pelo shopping, mas pelos dois museus. Gostei da exposição ferroviária.
Em frente ao shopping fica a Praça Eufrásio Correia. Bonitinha, limpinha, arborizada e com um chafariz no meio. Minha filha adorou o chafariz. Caminhou ao seu redor sobre a borda. Perguntou-me sobre as esculturas dele. Sentou-se. Posou para diversas fotos. Correu sobre a grama e entre as árvores.
Folha no chafariz da praça.
Depois da praça começamos uma corrida maluca pelo centro de Curitiba, tínhamos sessenta minutos pra chegar a Rua Duque de Caxias número quatro. Hoje olhando no Google maps vejo que era um simples percurso de aproximadamente três quilômetros, mas no dia eu não tinha a mínima idéia de onde ficava tal lugar. E como dizem por aí, Quem tem boca vai ao dentista. Fomos andando e perguntando e então descobrimos como é difícil conseguir uma informação na capital do Paraná. Primeiro aquela certa frieza das pessoas e depois, creio, o tamanho da cidade que proporciona que muitas pessoas não conheçam todos os recantos que o centro oferece. Policiais, transeuntes, taxistas, ninguém escapava de nossas perguntas. Tanto perguntamos, andamos e rodamos que depois de uma volta imensa chegamos para o almoço na hora marcada.
Conheci Jonice do English is cool e já a apresentei pra minha família. Ela trouxe a Ana, moça pela qual a minha filha se encantou e não soltou mais durante o passeio. Almoçamos ali perto num restaurante silencioso o que nos proporcionou boas horas de conversa. Nossa anfitriã muito atenciosa e simpática mostrou ser uma daquelas pessoas que vale a pena conhecer e conviver. Um amor de pessoa tanto na rede quanto no mundo real. Reforçando a minha crença de que vale a pena trazer pra vida real laços construídos no mundo virtual. Depois de tudo ainda fez questão de guiar-nos até o passeio público.
Fiquei muito feliz em conhecê-la e espero ter novas possibilidades de encontrá-la. E aproveitei já deixei as portas lá de casa abertas pra ela e pro seu filho. Eles querendo é só mandar o e-mail e aparecer por lá. Terei prazer em guiá-los pelas praias da Ilha.
Liz, Jonice e eu em frente à entrada do passeio público.
Jonice, minha esposa, Liz e Ana.
domingo, junho 21, 2009
Exageros
Não faça tempestade em copo d’água...
São tudo copos d’água nessa vida.
Não faça de um problema um Aconcágua;
Buscando uma escalada tão sofrida.
Reveja seus motivos para a mágoa
E as causas da sua raiva incompreendida.
A fonte da alegria só deságua
Nos mares mais tranqüilos dessa vida.
Pra que plantar rancores tão medonhos,
Colhendo as ervas da fatal tristeza,
Envenenando seus futuros sonhos?!
Pra que fazer de um sopro um vendaval?...
Que vale nessa vida é a gentileza
Do nosso coração celestial!
Conforme eu prometi ai acima está um dos sonetos do Hélio Cabral. Com o tempo postarei outros.
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quinta-feira, junho 18, 2009
A Melhor Invenção (Utilitária) do Mundo!
A proposta é que cada um dos bloggers selecione uma ou duas melhores invenções utilitários de sempre. Porquê agora dar-me para isto? Porque além de poder partilhar com os bloggers aquilo que, para nós, é importante no nosso dia-a-dia e ficarmos a conhecer um pouco mais de cada um, ainda podemos dar uma boas risadas com as escolhas.
Aqui vão as duas invenções que considero as mais importantes e utilitárias:
1º Papel. Em todas as suas formas, origens, utilidades, cores e odores. O papel nos porporcionou a transmissão de conhecimento a distância na forma de livros e o que seria de nós sem eles? O papel desempenha uma de suas mais importantes utilidades na forma de papel higiênico. Sinceramente não consigo me imaginar utilizando o sabugo de milho ou sei lá o que os povos antigos manuseavam pra se limpar.
2º Dinheiro. Muito prático e útil. Compra tudo. Desde a dor alheia até algo tão parecido com a felicidade que até hoje eu ainda não encontrei a diferença. Sem contar que é muito mais fácil trabalhar com ele do que ficar efetuando trocas de produtos ou receber o pagamento em sal.
Aproveito e jogo o mesmo desafio para:
Sorya Montanari
Gabriela Bueno
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domingo, junho 14, 2009
Rio de Janeiro
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Mutação
Toda mudança nessa vida é fato
Absolutamente inquestionável,
Gerando reação em cada ato,
Que é, comprovadamente, inevitável.
Toda mudança sempre gera impacto,
Não necessariamente intolerável;
Precisa ter vontade e muito tato,
Saber que é realmente inevitável!
Toda transformação é conflitante,
Indesejada, até desconcertante
E chega a ser também abominável.
No entanto é necessário ter mudança,
Pois só mudando temos a esperança
De ser o mesmo ser inigualável
Conforme eu prometi ai acima está um dos sonetos do Hélio Cabral. Com o tempo postarei outros.
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quinta-feira, junho 11, 2009
Asfalto Porcos e Acidentes
Paguei pedágio ali depois de Tijucas e seguia tranquilamente a minha rota quando de repente sinto um cheiro desagradável dentro do automóvel. Olho em frente e vejo um caminhão que parece levar carga viva. Pergunto: - Amor tá sentindo um cheiro estranho? - Sim. Ou é você ou aquele caminhão de porcos. A situação estava piorando a olhos vistos. Além de inundar a estrada com seu cheiro nauseabundo o maldito caminhão vazia questão de ultrapassar tudo que se metesse na sua frente. O veículo balançava de forma ameaçadora e os porcos nem aí. Sentadões, tranquilos curtindo o vento no focinho e fodendo o nariz de todo mundo que vinha atrás.
Decidi que o melhor a fazer era acelerar e deixar aquele motorista maluco pra trás antes que ele acabasse me atingindo. Carquei o pé no acelerador e o fiat respondeu desenvolvendo absurdos 110 km/h. Quanto mais próximo dos presuntos ambulantes pior tornava-se a fedentina. Emparelhei com o caminhoneiro sequelado e pensei agora eu deixo essa catinga pra trás. Nesse momento ouço um estouro e perco a visão da estrada a minha frente. A tampa do motor soltou-se e bateu contra o vidro. Esfacelou o parabrisas. Não houve tempo pra gritos ou outras frescuras. Dei sinal e fui pro acostamento averiguar o que estava acontecendo. Enquanto isso os porcos iam longe e felizes. Meu consolo é que destino de porco é panela.
...
Agora são 01:45 do dia 11/06/09 estou novamente em Palhoça e o carro já está na oficina mecânica. Tudo isso nos leva a perguntar:
- As férias acabaram?
Não.
Já compramos passagens de ônibus pra Curitiba e chegamos lá amanhã a tarde.
Por sorte no acidente ninguém se feriu e minha filha estava dormindo durante todo o ocorrido. Só acordou no táxi na hora de voltar pra casa. Quando ela chorou pensando que não iria viajar. O pessoal do seguro me tratou bem e o socorro não demorou muito. Agora é dormir e amanhã levantar, sacudir a poeira e da a volta por cima.
Um abraço a todos.
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domingo, junho 07, 2009
Vinho
Ao meu irmão Osvaldo Cabral
Não te preocupes se esse tempo passa
Nem pela vida outrora adormecida...
A vida é o vinho que se bebe em taça
O tempo a taça em que se bebe a vida.
Preocupa-te esse gosto que realça,
De gole a gole, a vida apetecida...
Consome esse prazer que te perpassa
Que a vida a cada instante é despedida...
Toma o vinho de agora, e o que tomaste;
Derrama no passado junto aos danos,
Em que nessa existência já provaste.
Nem preocupe a tontura em teu caminho;
Só pode o tempo destruir-te os anos
Quebrando a taça e derramando o vinho.
Conforme eu prometi ai acima está um dos sonetos do Hélio Cabral. Com o tempo postarei outros.
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quinta-feira, junho 04, 2009
Viajem a vista. Parte II
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