A chuva faz lembrar as serpentinas
Daquele inesquecível carnaval.
Tantos confetes, tantas purpurinas
Que desabavam feito um temporal.
Batia em nosso peito a adrenalina
E tudo era tão quente e tão sensual.
Tu eras minha deusa, a dançarina,
Eu era o teu palhaço especial.
A chuva vem trazer a fantasia
De uma lembrança, de uma alegoria
Que se perdeu em plena multidão.
Passou-se o carnaval, foram-se as chuvas,
Ficaram cinzas de lembranças turvas
E lágrimas saudosas pelo chão...
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