domingo, janeiro 20, 2013

Poucos nascem para o sol

Dizem os sábios que dos prazeres da vida os melhores são os mais simples. Sou forçado a concordar com eles. Talvez o problema seja que eu nunca tive acesso a prazeres sofisticados e por isso eu sofra de falta de parâmetro.  De qualquer forma o que tenho a dizer é que as primeiras horas do dia estão aí para serem aproveitadas. 
Acordar cedo e sair pra caminhar é usufruir um dos mais simples prazeres ao nosso dispor. O poder se deslocar do ponto A até o B sem necessitar de auxilio algum, sem depender de ninguém. Ir além dos muros é gozo que só notamos depois que somos expostos àqueles que não podem andar por aí. Assim como levantar-se da cama é tão bobo e tão importante e nós não percebemos. Além disso ás vezes a natureza da uma contribuição e pinta um quadro lindo no céu. Mas esse é um espetáculo para poucos. Nem todos que acordam cedo tem forças pra erguer a cabeça e admirar a vida.

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3 comentários:

  1. Bom texto!
    Também é um prazer visitar o Máquina de Letras.
    Um abraço!

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  2. Lindo texto... Eu tenho muita preguiça de acordar cedo. HAHAHA Além do que aqui em Belém é muito quente. Mas realmente um dia de sol tem lá seus encantos... Gosto de acordar cedo no interior, gosto de ver a praia, isso dá muito prazer. Acho que o cenário da cidade ofusca um pouco o brilho das manhãs de sol. O importante mesmo é que saibamos curtir os dias coloridos, cinzas, amarelos... E apreciarmos as belezas da vida que em muitos casos passa despercebida no nosso cotidiano atarefado. Tu vais trabalhar de bicicleta, né? Devido ao clima daqui é impossível pensar nisso, mas eu comprei um patins! Já é um bom começo. E até já acordei cedo para apreciar as manhãs de sol e de nuvens... É tão bom! =)
    Beijoos

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  3. Teu texto me fez lembrar duas coisas: uma que sou sedentária assumida e adoro dormir e acordar tarde; outra que hoje vi um garotinho de uns 6 anos numa cadeira de rodas, ele mesmo empurrando aquelas rodas enormes com suas pequenas mãozinhas enquanto a suposta mãe passarelava pelos corredores da loja de departamentos sem nem prestar atenção se o menino continuava atrás. E ele pra lá e pra cá manobrando sua cadeira. Ele não pode pedalar, eu que posso não vou até lá. Feio, né?
    Lindo texto. Abraços, meu querido!

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