“Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!”
Tu és aqui na terra anjo bendito,
A mais singela e linda criatura
De toda a vastidão desse infinito!
“Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!”
Deixaste aqui um jardineiro aflito,
Sozinho a reclamar da desventura
Que sofre um coração já tão maldito!
Cada retalho de lembrança tida,
Costuro a minha frígida mortalha,
Ornada pelas linhas dessa vida.
O trapo da saudade me agasalha.
Eu grito do sepulcro, em despedida:
“Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
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