quinta-feira, julho 14, 2011

São Miguel do Oeste

Depois de muitos anos sem pisar em São Miguel do Oeste, estive nessa cidade por quatro dias em junho para passear e rever os parentes do lado materno. A cidade é onde a minha mãe nasceu. Atualmente, vivem nesse município não tão pequeno a minha avó, que completou 94 anos de idade recentemente, a minha tia e seu filho e o meu tio e sua esposa. Enfim, são cinco parentes morando no oeste catarinense.

Na infância e adolescência, viajava com a família para São Miguel do Oeste durante as férias escolares. Gostava de ir quando era criança. Havia crianças para brincar, livros para ler na casa da minha tia, rio para pescar peixes e mato para se aventurar. Foi na estante de livros da casa da minha tia que tive o primeiro contato com a história de “Pollyanna”, de Eleanor H. Porter. Até hoje o considero como um dos meus livros prediletos.

Eu me lembro de uma brincadeira que curtia muito no jardim ou no mato. Pegar barro na mão para colar nos troncos das árvores ou formar um objeto como um prato cheio de brigadeiros. Na adolescência, não escapei do comportamento de ser uma “aborrecente”. Não queria ficar por muitos dias em São Miguel do Oeste.

Eu sempre gostei de morar em cidade grande. São Miguel do Oeste sempre foi uma região minúscula para mim, mas hoje já não é tão pequena. Ela tem o seu encanto como o sossego de andar pelas ruas largas e tranquilas. Enquanto caminhava, constatei que o respeito aos pedestres ainda existe nesse município.

A cidade possui muitos morros. Do alto, há uma visão deslumbrante da cidade, principalmente da edificação enorme com estilo futurístico da Igreja Matriz São Miguel Arcanjo. Na área da catedral, tem uma réplica da primeira igreja da região feita de madeira em tamanho reduzido.

Ao lado da catedral, está a Praça Walmir Bottaro Daniel, o lugar que mais gosto de ir. Além de andar pelos seus arredores, eu me diverti bastante em ver os meus três sobrinhos brincando no parquinho, observando o chafariz e explorando cada pedaço do lugar. Na praça existe também a bela Estátua do Desbravador, feira de ferro em homenagem a força de vontade do povo que desbravou a região antes coberta de mata fechada. A praça também serve de palco para as comemorações e festas do município.

Não pude fotografar mais e melhor a beleza da cidade por causa da forte neblina. No retorno para Joinville, tivemos um grande susto, porque o carro onde eu estava estragou. Graças a Deus, tudo se resolveu bem!

Lu Vieira

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8 comentários:

  1. Viajar ao encontro das nossas raizes, perder na imensidao da nostalgia de tempos inocentes!
    Beiji carinhoso

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  2. Eu sei que vou te amar, é exatamente isso que senti e vivi! Beijo carinhoso pra você também.

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  3. Faz tempo nao sinto as mesmas sensacoes, faz 3 anos e meio nao vou pra terrinha, mas com certeza as emocoes sao muitas, como as que você sentiu quando esteve visitando a sua. É uma "remexida" legal dentro da gente.
    As fotos ficaram lindas, tenho um "caso de amor" com igrejas, nao posso ver que tô fazendo foto rs

    Beijo Lu!

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  4. C., quando você aparecer na sua terrinha, não deixe de contar no seu espaço sobre as suas emoções.

    Que bom que você gostou das fotos. Eu queria tirar mais, mas não consegui. Também adoro fotografar as igrejas. Embora não seja católica, eu gosto muito de entrar nas igrejas católicas, falar com o bom Deus e observar cada canto do lugar. Gosto demais de olhar a arquitetura das igrejas. Não tem como não ficar fascinada.

    Beijos, querida C.!

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  5. Não vou fugir muito dos comentários da "Eu sei que vou te amar" e da "C.". Voltar assim, depois de algum tempo, pra um lugar que onde passamos um bom tempo da nossa infância, é sempre uma ocasião especial.

    Traz lembranças e até mesmo enxergamos qualidades que em outras épocas não víamos, como tu relatou bem ali no texto... hehehe

    Aliás, viajar é sempre uma maravilha né. Ainda mais quando podemos curtir com calma o local visitado.

    Abração pra você, Lu!

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  6. Ah, Mr. Gomelli, viajar é sempre uma maravilha mesmo! Adoro isso! Sempre consigo me relaxar e ganhar novas observações e aprendizados. E refletir como está a minha vida no dia a dia e comparar o antes e o depois.

    Abração pra você também!

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  7. Anônimo3/2/12 00:02

    pro inferno sao miguel do oeste

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