segunda-feira, julho 19, 2010

Joinville fora da linha

Lá estava eu na fria noite de 14 de julho perambulando pelas ruas do centro da cidade dos príncipes em busca de um orelhão, telefone público, em boas condições de funcionamento. Andei mais de um quilometro e meio, visitei quatro aparelhos e não consegui efetuar uma única ligação. Dois estavam danificados por vandalismo e os outros dois não reconheciam o cartão telefônico. Resultado tive que ligar do hotel mesmo que depois sempre cobra caro por esse tipo de serviço.

De volta ao lar pesquisei na rede sobre o serviço de telefones públicos em Joinville e encontrei várias matérias sobre o assunto aqui vão dois exemplos:

1 - Atitude em palavras
2 - Jornal Gazeta de Joinville

Segundo dados da Anatel o município dispões de 2753 telefones públicos. Destes, 08 estão localizados na Rua Otto Boehm e segundo a minha constatação pelo menos 50% dos telefones dessa rua estão inoperantes.

Ainda segundo a Anatel:

· Telefones públicos - nas localidades com mais de 300 habitantes, as concessionárias devem assegurar a disponibilidade de acesso a telefones públicos de modo que qualquer ponto esteja a no máximo 300 metros de um orelhão. Trata-se de uma medida geodésica, ou seja, são 300 metros em linha reta. Nessas localidades, os seguintes estabelecimentos poderão solicitar à concessionária da modalidade Local a instalação de um orelhão em seu recinto - o que deverá ocorrer em até sete dias:

  • estabelecimentos de ensino regular;

  • instituições de saúde;

  • estabelecimentos de segurança pública;

  • bibliotecas e museus públicos;

  • órgãos do Poder Judiciário;

  • órgãos do Ministério Público; e

  • órgãos de defesa do consumidor. 
Resumo da ópera a telefonia pública em Joinville está o caos e até o momento ninguém fez nada. Espero encontrar uma situação melhor na próxima visita.

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4 comentários:

  1. Amigo,

    se você afirma e a pesquisa constata...É o caos!
    Beijos e ótima semana.

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  2. Com a expansão da telefonia móvel, os orelhões deixaram de ser tão indispensáveis. Claro que são importantes, mas pelo menos não somos mais dependentes deles como única forma de comunicação ao sair de casa ou do trabalho.

    Já nem sei há quanto tempo não uso um orelhão, e lembro que na minha adolescência eu andava sempre com um cartão telefônico na carteira.

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  3. Sam a coisa tá feia mesmo.
    Um abraço moça.

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  4. Lídia o problema que vejo é que as companhias de celulares são as mesmas que dominam a telefonia fixa. Elas não estão interessadas que as pessoas usem telefones públicos elas querem é vender celulares. E que estratégia melhor do que sucatear a telefonia pública? Eu sou do tempo da ficha e ainda acho que orelhão é algo que não pode faltar.
    Um abraço moça.

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