domingo, novembro 27, 2011

As últimas gravações

Como comentamos neste post, decidimos regravar as cenas do restaurante em outro lugar. O local escolhido foi no Bistrô Ateliê Oficina Barroca. Além de o lugar ser encantador, o nosso objetivo maior era encontrar um espaço que não oferecesse muitos ruídos, pois na gravação anterior perdemos toda uma tarde de trabalho devido ao vazamento de som. Carros, ônibus, buzinas, fogos, gritos, etc., tudo isso resultou na impossibilidade de aproveitamento das filmagens daquela tarde. Em termos de som, achamos exatamente o que queríamos nesse bistrô, mas precisamos fazer algumas adaptações no local como o uso de luzes frias para garantir a fotografia desejada. Também tivemos que retirar quadros, troca-los de lugar, mudar o tipo de cadeira e a toalha de mesa, além de vedar algumas janelas com lona para balancear a luz.

A boa notícia é que tudo deu certo! Imagens e sons ficaram bons. Ufa! Tivemos mais dois dias de gravação em cenas externas e, finalmente, concluímos as filmagens. No momento, as imagens e os sons estão nas mãos de Jefferson Moreira que está fazendo a edição do filme.

Gravando!

quarta-feira, novembro 23, 2011

Coisas de casal. Nº 14

Ela - Amor, olha essa camiseta. Tem mais de oito anos. É do meu tempo de solteira.Viu como ela durou e ainda está servindo? Sabe o que isso significa?

Ele - Que o tecido estica pra caramba.

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segunda-feira, novembro 21, 2011

O segundo dia de gravações

No dia 16 de outubro, um domingo, gravamos as cenas externas nas ruas centrais de Joinville e as internas no Ibis Hotel Joinville. O dia foi chuvoso, o que combinou mais com a história do filme. E a chuva não atrapalhou a atividade de filmagens. Claro que deu um pouco mais de trabalho gravar e proteger a câmera ao mesmo tempo, mas nada que impossibilitasse a gravação. Joinville é a cidade da chuva, não há como negar isso. O domingo chuvoso contribuiu de forma fundamental para a beleza das cenas gravadas. O céu nublado ofereceu a iluminação perfeita para a proposta estética do filme, sem que fossem necessários recursos adicionais, tais como refletores, gelatinas ou lâmpadas especiais.

Seguindo um rígido planejamento que foi definido pela Assistente de Direção em reunião da equipe técnica, os horários foram cumpridos que, além das cenas obrigatórias, houve oportunidade de captar várias externas de paisagens joinvilenses que farão parte da abertura do filme.

A pausa do almoço foi estrategicamente definida no Ibis Hotel Joinville de modo que, enquanto comíamos, já planejávamos os possíveis enquadramentos a serem usados naquela locação. Em termos de tempo, isso foi muito produtivo mesmo.

Ao final das gravações, um café da tarde na casa de meus pais. São esses momentos que nos fazem ficar relaxados, trocar ideias e ter um divertido papo. A boa notícia é que as filmagens ficaram excelentes e não precisam ser refeitas. Viva!

Confiram as fotos de parte de nossa equipe!

Rafael Vilela (diretor de fotografia) e Ana Alho (assistente de direção) em ação na Rua XV de Novembro, em Joinville.

Márcio Cabral (ator) é o primeiro a ter o almoço servido, sendo observado pelos famintos Lorenzo Lombardi (figurante/apoio) e Danielle Coelho (atriz).

Pausa para o almoço no Ibis Hotel Joinville. Lado esquerdo: Ana Alho (assistente de direção) e Rafael Vilela (diretor de fotografia). Lado direito: L.S. Alves (diretor e roteirista) e Rodrigo Ramos (técnico de som).

domingo, novembro 20, 2011

Enfeite de Natal

Domingão em casa, sem muita coisa pra fazer. E quando menos se espera vocẽ está aprendendo uma coisa nova. Pelo menos foi o que aconteceu comigo. Eu estava sentado sem fazer nada e de repente em minhas mãos foram depositadas linha, agulha, lantejoulas e um Papai Noel. Eu nunca tinha costurado lantejoulas, não é um serviço difícil, mas é bem pouco produtivo. Muita mão de obra pra pouco resultado, costura-se muito e  se avança pouco. Pelo menos isso ajuda a valorizar qualquer vestido que tenha esse tipo de enfeite. Agora já penso que no futuro, carnaval de 2012, a fantasia da Liz pode ser um vestido todo coberto de lantejoulas e outros enfeites. Se começarmos em janeiro poderemos terminar tranquilamente dentro do prazo.
Eu não trabalhei muito na confecção do Papai Noel, mas dei a minha contribuição costurando e espalhando cola sobre ele para que a purpurina grudasse e desse mais brilho a este que será o único enfeite natalino aqui da casa. Esse ano decidimos que não teremos árvore de natal ou luzes piscantes. Será tudo mais contido e discreto. Tanto que esse enfeite é só pra porta do quarto da Liz. E até que ele ficou bem bonitinho pendurado ali na porta.

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sábado, novembro 19, 2011

Canon 7D primeiras fotos


Enfim tomei coragem e bati umas fotos com a Canon 7D que está comigo. Não me envergonho de dizer que é uma máquina assustadora. Principalmente para leigos como eu. Até hoje só havia fotografado com máquinas amadoras de filme e com essas digitais portáteis. Posso dizer que essa Canon pesou na mão. São muitos botões, muitos controles que vão precisar de dias e dias de estudo até conseguir domar essa coisa toda. Mesmo assim fico feliz em poder compartilhar com vocês as minhas primeiras fotos. Pra dar uma ajeitada nas cores, contrastes e temperatura eu usei um software chamado Shotwell. a principio ele não me parece grandes coisas, mas acho que ele pensou o mesmo de mim também. Então por enquanto seguirei trabalhando com ele até eu aprender a mexer com coisa melhor. Meus planos agora incluem ler o manual da 7D, o livro de fotografia básica que comprei e fazer muitas experiências com o equipamento e as paisagens que surgirem pela minha frente.








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sexta-feira, novembro 18, 2011

O primeiro dia de gravações

Optamos por fazer as gravações nos feriados e nos fins de semana para facilitar a agenda da equipe de JANTAR A DOIS, pois a maioria possui outro emprego, trabalhos, estudos, compromissos, etc. A primeira gravação aconteceu dentro de uma ambulância cedida pela Transmédico Transportes e Eventos na manhã do dia 12 de outubro na beira-mar de São José. Já no primeiro dia aprendemos de como é importante não se esquecer de nenhum item para levar até o local da gravação. Melhor dizendo, planejar e verificar no dia anterior o que vai precisar no dia da filmagem. O L.S. Alves disse isso neste post. Apesar das falhas e apuros, conseguimos finalizar o trabalho com sucesso.
À tarde, fomos gravar as cenas internas no Bistrô Varanda, no bairro Córrego Grande em Florianópolis, onde acontece boa parte dos diálogos dos dois personagens de JANTAR A DOIS. Antes de trabalhar, fizemos uma pausa para o almoço no próprio local.  A maioria dos itens continha bacalhau, o que agradou o paladar de todos.  O lugar era uma locação esteticamente perfeita. Infelizmente, a perfeição foi derrubada por todos os tipos de barulhos advindos da rua. Não esperávamos uma situação como essa em pleno feriado.  As imagens ficaram boas, mas o som não. O editor do curta-metragem conseguiu eliminar as interferências dos sons, mas não ficaria um filme com ótima qualidade. Decidimos, então, regravar as cenas em outra data e, provavelmente, em outro local. Aqui vale ressaltar a importância de uma visita por parte do fotógrafo e do técnico de som para avaliar a possibilidade de gravação no local. Se o técnico de som tivesse avaliado antes a locação, possivelmente teria vetado o local ou solicitaria materiais que pudessem diminuir a interferência dos ruídos indesejáveis.

Desse dia fica a lição de visitar a locação previamente, acompanhado do fotógrafo e do responsável pelo som. Só depois que eles garantirem a qualidade do local, parte-se para as gravações. Qualquer coisa antes disso é uma temeridade e uma grande chance de perder dinheiro.

terça-feira, novembro 15, 2011

As vacas de Floripa


Segunda-feira a escola da minha filha decidiu emendar o feriado, se inveja matasse estariam todos mortos nesse instante, então tive que passar o dia com ela. Não é uma tarefa difícil, é até gostosa, mas muda muito a rotina de trabalho. E eis que naquela dúvida do almoça no restaurante da empresa ou come fora. No último instante decidi sair pra almoçar. Fomos ao centro de Florianópolis de modo que pudessemos fazer um almoço em família. Como chegamos muito cedo pensei em levá-la ao museu Vitor Meirelles. Além das obras do pintor há exposição de autores mais contemporâneos. Eu já tinha falado pra ela sobre um retrato de mulher que de tão bem feito dá vontade de tocar no seu colar de pérolas. A tridimensionalidade alcançada por Victor Meirelles naquela obra me abisma. Porém segunda é sempre dia de museus fechados. O que fez com que adiassemos essa visita por tempo indeterminado. Mas assim que der eu levo a Liz pra conferir o museu e as obras do pintor.
Logo ficamos andando pelo centro em busca do que fazer. Por fim demos de cara com a simpática vaquinha que vocẽs podem ver nas fotos. A Cow Parade ja estava em Floripa e ninguem falava nada.  Muito bem então, quem quiser conferir as vacas é só clicar aqui e descobrir onde elas estão escondidas. Afinal arte no Brasil nunca foi coisa pra ser vista. Ainda mais pelo povão.


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quinta-feira, novembro 10, 2011

Ficha técnica

Diretor - L.S. Alves aficionado de cinema. Escreveu o roteiro de JANTAR A DOIS, seu primeiro curta-metragem. Ganhador do 2º lugar no 1º Festival Carne Moída com o curtíssima metragem Paralinguagem.

Direção de arte - Clélia Maria Lima de Mello e Campigotto, possui doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2001) e pós-doutorado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) . Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tem experiência na área de Artes. Área de Atuação: Artes (poéticas, imagem, som, arte e tecnologia, cinema, encenação contemporânea e estética), Comunicação (teoria da comunicação), História (artes)

Diretor de Fotografia - Rafael Vilela é fotógrafo profissional e estudante de Design Gráfico na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É membro fundador do Coletivo Cardume Cultural, ponto de articulação do Circuito Fora do Eixo em Santa Catarina. Participou ativamente da construção das três edições do Festival UFSCTOCK na gestão de comunicação e coordenou a cobertura multimídia na edição 2011.

Destaca-se por participar de projetos sociais com pequenas comunidades e por seu trabalho de documentação artística de festivais ao longo dos últimos cinco anos, como o Festival de Cultura Japonesa da Ilha Grande (RJ). Em 2011, recebeu quatro premiações de ouro no concurso Prix de La Photographie Paris com a série Cabeças-de-Pipa, além de contar com publicações nas revistas "Caros Amigos", "Photógraphos", "Fotografe Melhor", "Naipe" e "Fronteira Viva".

As fotografias de Rafael Vilela revelam uma espécie de sonho recorrente, que somente pode existir em construtores e arquitetos da Utopia, pois sabem estes que não podem se omitir. Roberto Telles.

Assistente de Direção e Continuista - Ana Carolina Martins Alho é graduanda do curso de cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Trabalhou no filme "Viagens e Partidas" e realizou os filmes "O Lanterninha", "Fragmento VI" e os  documentários "Dança do Hibridismo" e "Um dia no Mercado". Atualmente trabalha como monitora no Laboratório de Estudo de Cinema da UFSC e no trabalho de conclusão de curso "Passos e Tintas".

Ator - Márcio Cabral, graduando em Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), formado em Arte Dramática pelo Instituto de Artes e Ciências de São Paulo (INDAC). Participou da III e da IV Oficina de Atores da Rede Globo. Em televisão, atuou nas minisséries "O Olho da Terra" e "Por Amor e Ódio", ambas da TV Record, fez uma participação na novela "Razão de Viver", do SBT. Em teatro trabalhou com os diretores Marco Antonio Bras, Zeno Wilde, Moacir Campanholi, Ricardo Karmam entre outros. Protagonizou inúmeras campanhas publicitárias como Gradiente, Basf, Banrisul, Mc Donalds, Elma Chips, etc. Atualmente ministra oficinas de técnicas de interpretação para atores e dirige a peça "Sonho de Uma Noite de Verão", como trabalho de conclusão do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina.

Atriz - Danielle Coelho, também atua como produtora cultural e possui experiência de mais de 14 anos no campo das artes cênicas. Trabalhou com os grupos Turma do Papum, Quatro Ventos, Cia. de Teatro Unisul, Grupo Teatral MT - Teatro da UFSC, Grupo de Teatro Ogia, Clã dos Nobres Arteiros e Articulação Cultural. Ministra oficinas de teatro e trabalha com produção, elaboração e formatação de projetos culturais como as atividas realizadas para o Encontro das Nações, Floripa Teatro, Fenaostra, Escola Livre de Teatro, Fita Floripa, Espaço Interativo Interplay e Mostra de Teatro Amador de Florianópolis. É graduanda do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Marketing Cultural da Faculdade Energia. Desenvolve trabalhos e obras da Sóluz Teatro juntamente com André Rampazzo e Aurora Cristal (esposo e filha).

Produção Executiva - Luciana Vieira é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelo Instituto Superior e Centro Educacional Bom Jesus/Ielusc e atualmente cursa pós-graduação em Gestão da Comunicação Pública e Empresarial pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Recebeu o 1º lugar na categoria estudante jornal acadêmico no 1º Prêmio de Jornalismo - Unimed de Santa Catarina em 16/10/2002 com a reportagem "A prevenção continua a melhor aliada do idoso" para o jornal "Primeira Pauta" e ficou entre as 15 finalistas no Concurso Fotográfico "Revelando o Morro do Boa Vista", de Joinville (SC), na categoria “Devastação”, em 18/11/2002.

Som - Rodrigo Ramos

Som - Gentil Júnior

Assistente de Direção - Ana Carolina Silveira von Hertwig

Edição - Jefferson Moreira 

Tradução de legendas para o Francês - Luciana Wrege Rassier 
A Profa Dra Luciana Rassier lecionou literatura e cultura brasileiras em universidades francesas de 1994 a 2010.
Desde então, leciona no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina, desenvolvendo sua pesquisa em torno das questões da Alteridade e dos diálogos entre literatura e cinema.

Tradução de legendas para o Francês - Jean-José Mesguem
Jean-José Mesguen, nascido em1952 no Rio de Janeiro, mora em Marselha, na França.
Autor de trabalhos sobre o cinema brasileiro, tradutor de artigos sobre os movimentos políticos e sociais brasileiros.

Luciana Rassier et Jean-José Mesguen traduziram, juntos:
- os romances brasileiros Pequod (do gaúcho Vitor Ramil) e Primeiro de abril, narrativas da cadeia (do catarinense Salim Miguel), publicados pela editora francesa L’Harmattan, em 2003 e 2007;
- as legendas dos filmes catarinenses Mulher azul (de Maria Emília de Azevedo), A antropóloga (de Zeca Pires), Jantar a dois (de L.S. Alves).

Meu primeiro prêmio de cinema

2011 está mesmo sendo um ano de virada. Deixei pra trás tempos de estagnação, e a cada dia me envolvo mais com coisas que gosto e trabalhos que me desafiam. Há poucos minutos recebi mensagem informando que o Paralinguagem foi classificado em segundo lugar no Festival Carne Moída que realizou-se no dia 08/11. E agora estou aqui com TODOS, os cinco, leitores do Máquina comemorando essa realização. Primeiro filme, primeiro ano e primeiro prêmio. Amanhã  o filme será exibido em SC na fundação Cultural Badesc dentro da grade do Catavídeo.
Resumindo tudo esse post poderia ser escrito assim:

Estou feliz.

P.S. Obrigado a todos os que me ajudaram nesse passo inicial.


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